Capítulo 13

421 49 2
                                    

—Talvez...

(Hyunjin): Entendi.

—Já sentiu algo assim por alguém?

(Hyunjin): Sinto. —Diz olhando dentro dos meus olhos.

   Eu sabia o que estava sentindo, mas não sabia exatamente o por quê estava sentindo. Ciúmes era uma coisa que eu sentia raramente, e isso só acontecia quando eu havia me apegado mais que o previsto.

(Hyunjin): Quase me esqueci. —Diz fechando os olhos com força. —Meus pais ligaram avisando que quando seus pais chegarem eles querem fazer um jantar.

—Ok, aqui?

(Hyunjin): Sim.

—Tudo bem. Então é na semana que vem.

(Hyunjin): Na sexta?

—Acho que sim. Obrigada por avisar.

(Hyunjin): Tudo bem.

   Alguns minutos depois eu voltei a sentir o sono já mais pesado do que antes.

[...]

   Acordei com o despertador tocando, e logo senti um peso sobre a minha cintura.

(Hyunjin): Já?

—Hora de irmos.

(Hyunjin): Somos os chefes, não podemos ficar mais cinco minutos?

—Sabe que nossos pais odiariam isso.

(Hyunjin): Mais um motivo pra ficar. —Diz abrindo um de seus olhos sonolentos.

—Bom argumento. —Digo me deitando novamente.

(Hyunjin): Voltou a ser divertida.

—Como assim?

(Hyunjin): De uns meses pra cá passamos mais tempo trabalhando do que fazendo qualquer outra coisa.

—É...

(Hyunjin): Precisamos de férias.

—Acha que nossos pais deixariam? Por que eles têm que ser assim?

(Hyunjin): Talvez porque somos a única saída que eles têm.

—Mesmo assim... Não é certo nos obrigar à mudarmos tudo por eles.

(Hyunjin): Precisamos pensar em um jeito de mudar isso.

—Não conseguimos mudar isso nem antes do casamento. Também tentou fazer eles mudarem de ideia?

(Hyunjin): Mais de cinco vezes, com planos diferentes.

—Eles nos colocaram no comando certo?

(Hyunjin): Sim...

—Então podemos fazer o que quisermos com a empresa.

(Hyunjin): Certo...

—Então podemos vender ela.

ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora