Capítulo 19

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—Quer mesmo fazer isso?

(Hyunjin): Sim.

—E quem você chamaria? Nossos pais não podem saber onde estamos, e ficaria meio óbvio quando chamássemos todos, menos eles.

(Hyunjin): Eu só preciso de você pra isso... —Diz como se fosse a coisa mais óbvia do universo. —Hoje á noite, na nossa galeria.

—Hyun...

(Hyunjin): Só promete.

—Prometer o que?

(Hyunjin): Que vai.

—Okay... Eu prometo. —Sorri.

   Ele se levantou e saiu do quarto, mais uma vez me deixando confusa, como só ele conseguia. Me levantei da cama e fui me arrumar, não tinha muitas coisas pra fazer então de qualquer forma eu podia tirar um dia de folga, e era ainda mais justificado por ser sábado. Assim que estava pronta eu saí do quarto indo até a sala que estava totalmente iluminada devido a grande janela que dava a visão da cidade inteira.

(Hyunjin): Tem alguma ideia do que fazer?

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(Hyunjin): Tem alguma ideia do que fazer?

—Fácil... Te fazer me contar sobre o que está planejando.

(Hyunjin): Eu já disse...

—Eu quero detalhes. —Ri.

(Hyunjin): Bom, então é só esperar algumas horas.

—Você entendeu o que eu quis dizer.

(Hyunjin): É, mas mesmo assim precisa esperar princesa. —Diz deixando um beijo na minha testa.

—Mesmo?

(Hyunjin): Mesmo. —Sorri.

—Tá bem. —Digo cruzando os braços.

(Hyunjin): Minha bebê.

   Eu queria manter a pose de brava mas era quase impossível perto dele. Depois de tomarmos café da manhã, passamos algumas horas assistindo nossos filmes favoritos até a hora do almoço. E depois do almoço eu subi pro nosso quarto e me joguei na cama respirando fundo e abraçando os cobertores. Então ele abriu a porta, entrou no quarto e fechou a porta antes de se deitar do meu lado me abraçando.

(Hyunjin): Não é bizarro?

—O que?

(Hyunjin): Há alguns meses estávamos discutindo.

—Não muito.

(Hyunjin): Acho que está acostumada demais aos seus livros.

—Talvez. —Ri. —Mas, se eles são assim, com certeza são baseados em alguma experiência real... Não?

(Hyunjin): Também... Podem ser cenários fictícios...

—Certo. —Sorri.

[...]

   Acordei com o som do despertador, mas não me lembrava de ter programado o mesmo, peguei meu celular e notei que só havia uma resposta pra aquilo, aliás o meu wallpaper não era uma foto do Hyun. Me sentei na cama e só aí notei que estava sozinha no quarto, me levantei da cama e saí do quarto. Procurei pelo garoto pela casa inteira, e cheguei à conclusão de que estava sozinha ali. Subi de volta pro quarto e olhei as horas no celular, ele não tinha dito uma hora exata pra que fôssemos pra galeria.

   Mas devia ser isso, até por quê faltava pouco pra que anoitecesse. Entrei no closet e percebi que em uma das minhas prateleiras havia um bilhete dobrado.

"Você tem exatamente uma hora e meia."

   Em um cabide bem em cima do bilhete havia uma única peça que estava dentro de uma capa preta. Eu peguei a mesma e coloquei em cima da cama, eu queria muito ver, mas não tinha tanto tempo pra isso... Peguei a minha toalha e entrei no banheiro já começando a me arrumar.

[...]

   Eu estava parada na frente da cama, enquanto colocava meus acessórios e analisava a capa sobre a cama. Estava um pouco receosa sobre o que podia ter ali... Mesmo assim, me apressei em terminar os acessórios e abri a capa tendo a visão de um vestido mais que perfeito.

   Me vesti, e assim que estava pronta eu ondulei as pontas do cabelo, e me maquiei de forma leve

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   Me vesti, e assim que estava pronta eu ondulei as pontas do cabelo, e me maquiei de forma leve. Eu só queria saber exatamente o que se passava pela cabeça dele. Assim que estava quase pronta, outro alarme tocou e então uma buzina. Fui até a janela e tinha um SUV preto parado na frente da casa.

   Peguei meu celular e desci as escadas, logo abrindo a porta e ficando de frente pra última pessoa que pensei que veria.

(Changbin): Caraca, ele sabe mesmo o que está fazendo. —Diz me analisando.

—Oi pra você também, também senti a sua falta, que bom que está bem. —Digo debochada cruzando os braços.

(Changbin): Foi mal. Oi maninha. —Diz me abraçando. —Senti sua falta, de verdade.

—O que exatamente ele está fazendo?

(Changbin): Entra no carro e eu te mostro.

—Okay... Então vamos. —Digo puxando ele de volta pro carro.

(Changbin): Ai ai... Por que foi que eu aceitei isso? —Diz revirando os olhos.

[...]

   Depois de um caminho inteiro de perguntas, algumas até invasivas, nós chegamos.

(Changbin): Me liga quando chegarem em casa.

—Okay.

(Changbin): Entra logo vai.

—Valeu, beijo te amo. —Digo saindo do carro.

   Assim que entrei no corredor, ele acelerou o carro, continuei até conseguir ver algumas luzes espalhadas pelo chão, formando um caminho até a galeria. Era lindo. Assim que cheguei parecia vazia, estava toda decorada em luzes, e um tapete largo que não estava ali antes, agora cobria a maior parte do chão.

(Hyunjin): Acho que é impossível errar quando se trata das suas roupas. Está linda... Melhor do que eu imaginei. —Diz atrás de mim.

   Assim que ia me virar ele me vendou.

—Maldade. —Faço bico.

(Hyunjin): Juro que é por uma boa causa.

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