Entra no carro

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Ao lado de Magnus no elevador, saindo da festa, Alec mal conseguia respirar

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Ao lado de Magnus no elevador, saindo da festa, Alec mal conseguia respirar. Tudo o que ele conseguia fazer era pensar nos lábios do indonésio sobre os seus.

— Alexander, você está bem? – Magnus perguntou com um ar de preocupação, como se nem tudo fosse como ele pensava.

Alec estava surtando. Seu melhor amigo tinha o beijado e ele não sabia como reagir.

Ele precisava recorrer aos 20 anos de experiência agindo como se não existisse nada entre eles, além de amizade.

É o Magnus. Está tudo bem, Alec.

— Está tudo bem, Mags. Você está bem? – Alec respondeu sorrindo, tentando disfarçar suas emoções, e se sentiu aliviado vendo o sorriso do outro em resposta.

— Sim, estou ótimo. E tenho certeza que o stalker finalmente entendeu.

Magnus passou o braço em torno das costas do moreno, mas em vez da inocência de sempre, ele desceu mais, deixando as pontas dos dedos roçarem pelo braço dele, acordando cada nervo ao longo do caminho.

— Magnus! – A respiração de Alec disparou com a ação inesperada, o fazendo arregalar os olhos para o seu melhor amigo.

— Acidente. – Magnus disse, despreocupado, passando os dedos pelos próprios cabelos e olhando o moreno de um jeito culpado. – Ok. Então... talvez o beijo tenha sido melhor do que eu esperava. E as evidências sugerem que o efeito residual esteja durando alguns minutos a mais do que eu imaginava.

— Você achava que eu ia beijar mal? – Alec o olhou com um ar reprovador.

— Não! De jeito nenhum, Alexander. Mas é como você disse, eu beijei uma boa quantidade de mulheres e homens... – Alec olhou para ele, o julgando. – Tudo bem, talvez mais do que uma boa quantidade, mas o que eu quero dizer é que você se destacou. Foi um beijo muito bom. Tão bom que pode ter dado uma mexida em algumas coisas. Então, quando eu estendi a mão para você, como sempre faço, em vez de ser como amigo-amigo, pode ter sido não tão amigo assim.

O elevador apitou, avisando que tinham chegado e Alec passou por Magnus se encaminhando para a saída.

O moreno riu, cruzando o lobby, feliz por saber que o indonésio pensava que ele beijava bem.

Foi aí que notou Sebastian na sua visão periférica e esticou o braço para trás, fazendo Magnus entrelaçar seus dedos.

Apenas o calor da palma calejada foi suficiente para enviar uma onda de prazer pelo corpo inteiro do moreno, que tentou disfarçar. Mas Sebastian os observava e eles tinham de continuar fingindo.

— Obrigado por me acompanhar, Mags.

— Não posso deixar meu panda fugir de mim, posso?

Antes de Alec poder sair do salão em direção à rua, Magnus o puxou para perto, encostando as costas dele contra o seu peito.

Não se Apegue (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora