Demônio. Safado.

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— Alec? – Izzy o chamou pela porta

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— Alec? – Izzy o chamou pela porta. Alec suspirou, espremido entre Magnus e a porta do quarto, com sua irmã do outro lado. – Você deixou seu celular aqui, se estiver procurando por ele. 

Magnus levou os lábios ao ouvido do moreno e sussurrou de forma que ele mal conseguiu ouvir.

— Responda.

A respiração de Alec estava irregular, como se ele tivesse acabado de correr uma maratona.

Não consigo soar nem perto de normal. Mas não responder seria ainda mais estranho...

— Sério? Eu sou um d... – Alec tentou responder, mas logo se interrompeu, sentindo Magnus lamber sua orelha. O moreno suspirou, sentindo suas entranhas reagirem ao movimento da língua dele. – Um idiota. 

Magnus é um homem malvado e que deus me ajude, mas eu amo isso.

Quando a porta se abriu, Magnus deu um passo para trás, colocando as mãos nos bolsos.

— Achei que poderia precisar disso. – Izzy disse, lhe entregando o celular e olhando Magnus com descontração. 

Alec concordou com a cabeça e pegou o telefone como um tonto.

— Sim, obrigado Izzy. Eu tinha certeza que tinha trazido ele comigo, mas quando entrei não consegui encontrá-lo. – Alec respondeu, parecendo um pouco desesperado. – Você sabe como eu sou... Sempre distraído. 

Magnus fez uma careta, ouvindo o moreno falar.

E o idiota ainda me zoa, enquanto eu estou nervoso, agitado e mal conseguido guardar um segredo que ambos queremos proteger.

— Eu queria perguntar... Se isso é uma coisa de trabalho, sinto muito. Faltar ao trabalho hoje atrapalhou as coisas para você? – Izzy perguntou com um olhar culpado. 

— Não, maninha, de jeito nenhum. – Alec disse, não querendo que sua irmã se preocupasse com um problema que não existia. – Isso só apareceu nos últimos minutos. Tudo estava bem antes, mas eu tenho de cuidar de uma coisinha. Daí nós teremos o resto da noite.

— Que coisinha é essa? – Magnus perguntou com um sorriso travesso, pondo mais lenha na fogueira. 

— Desculpe, Magnus, não posso falar sobre isso. Lembra daquela entrega que recebi no outro dia? 

Magnus piscou, parecendo surpreendido com a resposta do moreno.

Eu tenho a atenção dele agora.

— Sim. – Ele respondeu, arqueando uma sobrancelha. 

— É a mesma coisa. Confidencial, sabe? Privado. – Os olhos de Alec se desviaram em direção ao armário, onde essa entrega estava armazenada, ainda não testada.

— Hmm... É mesmo? – Magnus perguntou, sufocando as palavras, o desejo e o calor enchendo os olhos dourados dele. 

Quase me sinto culpado. Quase. Mas ele começou isso.

Não se Apegue (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora