Eu quero que seja real

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— O que você está fazendo aqui?

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— O que você está fazendo aqui?

Magnus está aqui? O que ele está fazendo em Los Angeles?

O indonésio diminuiu a distância entre eles e abraçou Alec rapidamente, mas o moreno ainda estava demasiado atordoado para reagir.

Quando Magnus o soltou, as mãos permaneceram nos ombros e braços dele, seus olhos percorrendo todo o corpo de Alec, como se ele não se cansasse de o admirar. Como se o melhor amigo dele tivesse saído de sua vida, e agora estivesse planejando correr ainda para mais longe.

— Magnus? O que você está fazendo aqui? — Ele estava sorrindo, mas no mesmo segundo o sorriso desapareceu do rosto dele.

— Você não vai me convidar para subir?

Alec piscou, ainda tentando perceber o que Magnus estava fazendo ali, em Los Angeles.

— Sim, claro. Mas acabei de me lembrar que não tenho o cartão do meu quarto. Espere um segundo, ok?

Alec se voltou para Will, que lhe entregou um novo cartão com um sorriso cúmplice e piscadelas.

Isso não está nem perto de ser o que ele pensa.

— Tudo pronto, então.

Alec guiou Magnus até ao elevador e o levou até ao quarto, deslizando o cartão pela fechadura.

— Então é isso. Lar, doce lar.

— Porra, Alexander. Sério?

Alec franziu a testa.

Magnus está tão acostumado com a casa que temos. Enorme, personalizada, cheia de anos de histórias.

— Na verdade, não é assim tão ruim. É confortável. Você só não está acostumado com isso.

— E você está? Você está feliz com isso?

Alec caminhou até à janela e puxou as cortinas, tentando afastar sua frustração crescente.

Não é como se eu pudesse trazer todas as coisas que colecionamos ao longo dos anos, fotos emolduradas, bugigangas. Além disso, eu não gostaria de fazer isso. Vim para aqui para um novo começo. Ele simplesmente não percebeu isso.

— Honestamente, Mags, quase nunca estou aqui. Eu trabalho até tarde, e os finais de semana. Portando é realmente apenas uma conveniência útil.

— Você está aqui agora e não são nem sete da tarde.

Alec se virou para encarar seu melhor amigo.

— Normalmente, eu estaria trabalhando. Mas hoje... — Alec não queria dizer a ele que estava se destruindo no trabalho, tentando mantê-lo fora da sua cabeça. — E-Eu estava precisando de uma pausa. Só uma pausa, sabe? Sair do trabalho em um horário normal.

Não se Apegue (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora