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Ir para a lanchonete na noite anterior provou ser uma escolha ruim

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Ir para a lanchonete na noite anterior provou ser uma escolha ruim.

Apenas o lembrou de todas as vezes que a turma de Alec esteve lá... Rindo, conversando, apoiando uns aos outros durante os desafios da vida, e essa tinha sido a última vez.

E Magnus nem estava lá. Como sempre tinha sido.

Estou perdendo tanto. Não só meus amigos, minha família e Magnus, mas tudo o que ele significa para mim. A gente planeava férias e refeições juntos. Fazia compras e limpava a cozinha juntos. Ele era o homem com quem eu compartilhava meus problemas. O homem que consertou meu ralo às 2h da manhã. O homem que me segurou nos braços dele por três dias, quando o policial apareceu na minha porta com a notícia do acidente doido que tirou a vida dos meus pais em uma noite.

Alec suspirou.

Ele estava ficando em outro quarto de hotel há uns dias, evitando Magnus. Evitando todo mundo. E evitando principalmente o seu celular.

Só naquele dia, Izzy tinha ligado três vezes, Jace duas e o escritório de Nova York uma vez, para lhe oferecer um grande aumento, na tentativa de convencê-lo a ficar.

Hoje é o dia. É o início de minha nova vida.

O celular de Alec começou a vibrar novamente. Era Jace ligando. Ele respirou fundo e atendeu.

— Ei, Jace.

— Alec, onde você está?

— Estou na porta do meu prédio, porquê?

— Oh, graças a deus! Você não foi embora ainda.

— Não, mas vou agora chamar um táxi. Porquê?

— Não faça isso.

— Do que você está falando, Jace?

— Eu te dou uma carona para o aeroporto. Só espere um pouco. Te encontro aí.

— Porquê? Você sabe que eu não quero despedidas tristes.

— Alec... Só espere um pouco. Você tem de confiar em mim nisso.

— Jace... Eu não quero carona.

— Ta bom. Mas pelo menos espere um pouco antes de pedir o táxi. Me promete que vai esperar que eu chegue aí.

Alec bufou.

— Ok, Jace. Eu prometo. Mas porquê? O que está acontecendo?

— Alec... hmm... Magnus está procurando por você.

— Jace... Não.

— Você prometeu. E eu acho que você precisa ouvir o que ele tem para dizer.

— Porquê? Isso já é difícil o suficiente.

— Olha, Alec, como seu irmão mais velho, eu estou te dizendo, você pode mandar ele se foder e ir embora se você quiser. Só... O ouça primeiro.

— É, claro. Use a carta do 'irmão mais velho' – Alec respondeu, revirando os olhos. – Olhe, eu vou chamar um táxi. Se ele chegar aqui antes de eu ir embora, eu o ouço.

Não se Apegue (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora