É uma ordem ou um insulto?

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— Eu quero aquela noite, Alexander

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— Eu quero aquela noite, Alexander. Só que dessa vez, eu quero que seja real.

Ele está dizendo o que eu acho que está dizendo? Há pouco tempo ele estava com tanta raiva que foi embora... e agora quer transar?

— Magnus você está completamente doido! — Alec disse ofegante, dando um passo atrás.

O indonésio puxou o cinto da sua calça jeans e o jogou no chão.

— Você entendeu certo. — Ele disse, agarrando a própria camisa.

— Estou falando sério. O que você está fazendo não tem sentido. Deixe a sua camisa...

Ele puxou a camisa pela cabeça.

— Você disse que queria sua chance. Você não podia resistir, Alexander. Então... — Magnus passou a mão pela cabeça, deixando seus cabelos despenteados. — Aqui está. Sem riscos. Até porque tenho certeza de que não conseguiríamos estragar mais as coisas, mesmo se a gente tentasse.

Isso é ruim. Muito ruim.

Porque Alec estava com raiva, machucado, arrependido e tinha cerca de um milhão de coisas para processar de uma só vez. E mais do que isso, ele ainda estava perdidamente apaixonado pelo homem seminu o olhando do outro lado do quarto.

— Magnus, eu não estou entendendo o que está acontecendo.

— Você não entende? — Alec não conseguia tirar os olhos dele. Da pele bronzeada e nua do peito dele, da solidez dos ombros e braços. — Era isso que você queria, certo? Isso importava mais para você do que a nossa amizade. Então, qual é o problema?

— Eu já te disse, Magnus! Se por um minuto eu pensasse que acabaríamos assim, nunca teria arriscado nossa amizade. Você acha que foi fácil para mim manter esse tipo de segredo?

O indonésio encolheu os ombros.

— Acho que algumas pessoas gostam de guardar segredos. Porra, algumas pessoas gozam com eles. — Ele tirou os sapatos, sempre com os olhos fixos no corpo do moreno. — Você é uma dessas pessoas? Você gozou pensando nas mentiras, nas promessas que quebrou antes mesmo das palavras saírem da sua boca? Ou talvez tenha sido pelo risco. Deve ter sido uma adrenalina ter me feito gemer do jeito que você fez.

Alec fechou as mãos em punhos cerrados. Seu coração martelava contra suas costelas.

— QUE DIABOS, MAGNUS?! Quem é você agora? Eu nunca pensei que você tivesse essa crueldade em você, pelo menos não para mim.

— Acho que ambos estamos vendo lados um do outro que nunca imaginamos que existissem.

— Porque você está fazendo isso?

— Porque é a única maneira de eu saber que fui eu quem te fez gozar! Que não foi só a porra de uma mentira! É a única forma de saber o que é verdadeiro e o que não é, já que de certeza, não posso acreditar na sua palavra.

Não se Apegue (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora