— Case comigo, Alexander.
Eu só posso estar dormindo ainda. Sonhando, óbvio. Nenhuma chance de eu acordar nos braços de Magnus com um pedido de casamento.
Alec olhou para o indonésio com uma expressão confusa e atordoada, e beliscou o ombro dele.
— Aí! Jesus, Alexander, você me beliscou! — Magnus disse, rindo. — Não, você não está sonhando.
Alec balançou a cabeça para o outro lado da cama, porque sim, ele definitivamente estava acordado.
Eu me pergunto se posso sair daqui e tomar um café, organizar minhas ideias, antes que ele diga mais alguma coisa.
Alec começou a se levantar da cama, e Magnus se sentou. O lençol estava na maior parte da barriga dele e sobre uma coxa, deixando a outra coxa e uma parte digna de seu membro de fora apenas para o prazer do moreno.
Como esse homem é gostoso. E ele acabou de me pedir em casamento. É hora de sair dessa.
Alec pegou suas calças moletom e as vestiu, enquanto atravessava o espaço do pequeno quarto de hotel.
— Hmm... Alexander? Onde você vai? — Magnus perguntou, passando os dedos pelos cabelos desgrenhados.
México? Suíça? Canadá? Para qualquer lugar em que eu possa evitar ter que falar com o homem que amei durante toda a minha vida. Um homem que perdeu a cabeça enquanto dormia e me pediu em casamento.
— Para o saguão. Eles têm café.
Magnus esfregou a palma da mão na metade inferior do rosto, mas Alec sabia o que ele queria dizer, apenas pelo sorriso entre os dedos dele.
— E você vai agora? Vestido desse jeito? — A respiração de Alec saiu em uma bufada frustrada. Com uma sobrancelha levantada, Magnus empilhou alguns travesseiros na cabeceira da cama e se inclinou para trás. Ele deu um tapinha no colchão ao lado dele. — Vem aqui.
Alec hesitou, mas balançou com a cerca negando.
— Ok, então eu vou até você. — Magnus saiu da cama e foi até ele, todo nu e todo gostoso. Alec manteve o olhar preso nos olhos dourados de seu melhor amigo.
— Magnus, eu não vou me casar com você. — A voz de Alec saiu calma. Limpa. Não havia espaço para mal-entendidos.
— Por que não? — O indonésio perguntou, segurando a bochecha dele com a palma da mão, se inclinando para olhar em seus olhos azuis. — Honestamente, Alexander... Não sei como não vi isso antes. Isso é perfeito. Somos totalmente compatíveis. Quer dizer, quantos dos seus "casais convencionais" se dão tão bem quanto nós? Gostamos das mesmas coisas. Nós praticamente morámos juntos nos últimos seis anos. Compartilhámos refeições, nosso tempo livre...
— É... Você até aparecia no meu apartamento depois de terminar de transar com quem quer que fosse que tivesse pegado na mesma noite.
Isso saiu mais mordaz do que eu pretendia.
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Não se Apegue (Malec)
Hayran KurguSabe aquele momento em que uma escolha idiota, gera uma sucessão de escolhas idiotas? Bom, foi isso que aconteceu. A vida de Alec Lightwood era simples. Trabalhava num Jornal de Notícias, e era feliz com sua família e seu melhor amigo, Magnus Bane...