Sabe aquele momento em que uma escolha idiota, gera uma sucessão de escolhas idiotas? Bom, foi isso que aconteceu.
A vida de Alec Lightwood era simples. Trabalhava num Jornal de Notícias, e era feliz com sua família e seu melhor amigo, Magnus Bane...
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Os dias seguintes foram brutais para Alec.
Os últimos preparativos para o casamento de Izzy significavam que não havia a chance de Alec se esconder em seu apartamento e chorar as dores de seu melhor amigo ter partido o seu coração.
Não que isso fosse impedir Magnus de ver como eu estou. Não há como escapar dele.
Isso nunca incomodou Alec antes, mas naquele momento, ele queria um espaço que nunca tinha tido.
Eu consigo superar isso. Os limites entre nós sempre foram uma série de linhas indefinidas, com apenas algumas regras nos mantendo fora de problemas. Regras que destruímos completamente recentemente... e agora tenho que restaurá-las.
E tudo isso passava por sua cabeça, enquanto Alec sorria, colocando areia em sacos de papel, amarrando pequenas bolsas com alpiste, e aninhando algumas centenas de biscoitos em caixas quadradas de cinco centímetros. Com Magnus sentando do outro lado da mesa, fazendo o mesmo.
— Como estamos indo, gangue do casamento? – Magnus perguntou com um sorriso. O mesmo sorriso fácil e tentador de sempre.
Simon soltou um gemido de onde estava curvado sobre o alpiste, e Magnus lançou um olhar para Alec, dando uma conferida nele, porque as coisas tinham mudado, mas ele ainda se preocupava.
O indonésio se esticou para trás na cadeira, com suas pernas esparramadas na frente dele, e juntou as mãos atrás da cabeça. A camiseta dele praticamente se esticou sobre seu peito, enquanto ele brincava com a beirada das próprias calças.
Outro milímetro e a pele vai aparecer... Ótimo! Minhas fantasias estão me matando. Se eu pudesse arrancar aquela camisa e passar minha... Porra! NÃO, ALEC!
Alec se atrapalhou com a caixa em sua mão, espalhando os mini cookies pela mesa.
— Desculpem, preciso de uma pausa.
— Eu precisava de uma pausa por tipo, dois meses. – Simon disse, esfregando as têmporas. E então ele gargalhou. Simon era uma cara de bom coração, mesmo o estresse do planejamento do casamento não o incomodava assim tanto.
— Estamos quase lá, cara. O grande dia é amanhã. – Magnus disse e Alec sorriu forçosamente.
— Me dê alguns minutos para verificar algo de trabalho e estarei de volta. – Alec pediu e Simon acenou para ele, pegando um biscoito.
— Tudo bem, Alec. Mas se a gente comer os cookies não vai ser minha culpa. – Simon respondeu rindo.
— Não sei, Si. Izzy vai ser sua esposa amanhã, tudo vai ser responsabilidade sua a partir daí. – Magnus disse com um ar divertido.
Alec deixou os dois trocando palavrões e foi até seu quarto.
Vou apenas descansar alguns minutos. Apenas o tempo suficiente para recuperar minhas forças. Izzy chega da galeria em meia hora e vai querer checar nosso trabalho e nos ajudar a terminar.