08. ℒℯ 𝒮𝒶𝓃ℊ 𝒹ℯ 𝓁𝒶 ℒ𝒶𝓋𝒶𝓃𝒹ℯ

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Uma ânsia de sangue era o que tinha em Ártemis, porém, nunca mais havia tomado nenhum tipo de sangue humano desde aquele dia. Porém, seu reencontro com Vanitas na festa da Casa de Sade apenas a deixou mais nostálgica e enfrentando seus medos.

O medo de se descontrolar pelo que havia feito na última vez, a qual nunca esquecerá... Esse é um conto...

Onde Ártemis mudou pela primeira vez...

— Filha, deseja algo da cidade? — Perguntou o platinado mais velho, pai de Ártemis.

A garotinha de dez anos negou com a cabeça.

— Não, fique tranquilo, papai, serão apenas dois dias. — A menor falou vendo a expressão do pai.

— Você está tão crescida! — Falou emocionado.

Uma gota de suor se formou.

— Eh... Me pergunto quem é a criança.

— Você! — Apontou Aramis. A vampira mostrou a língua.

O pai, lembrando de algo, voltou a sua postura séria.

— Não saia de casa, Ártemis, não abra a porta para ninguém e não mexa nas...

— 'Coisas de adulto' em seu quarto...

— Boa garota. — Ele fez carinho na criança de cabelos brancos e beijou-lhe a testa. — Até mais tarde, filha.

Ártemis acenou até perde seu pai de vista pela colina.

Era assim que viviam.

Aramis era ferreiro, humano, vivendo sempre um pouco longe dos demais. Ele teve Ártemis em um relacionamento complicado, onde para poderem se protegerem, se separaram. E Ártemis, desde pequena era uma vampira, talvez sua mãe fosse uma? Não sabia, afinal, a única coisa que seu pai falava sobre ela era a sua beleza encantadora.

Ártemis cresceu ouvindo várias histórias de seu pai de como o mundo era vasto, dando a garotinha uma curiosidade de observar com seus próprios olhos um dia.

Assim que seu pai saiu, a criança foi pega seu capuz branco e alguns biscoitos prontos no balcão da mesa, se preparando para ir a um certo lugar.

Ela abriu e trancou sua casa, sentiu o frescor da floresta de primavera em suas narinas, pensou em que aventura a esperava e sorriu fraco ao imaginar o que poderia ver — porém, desobedecendo às ordens de Aramis.

Correu pela floresta e observou borboletas lindas, azuis, passeando, a acompanhando até ouvir o som de uma aldeia onde Ártemis amava observar.

Se aproximou de uma árvore grande, e viu de relance crianças que pareciam ter uma idade parecida da vampira brincando, se escondendo de uma que tinha olhos fechados, virada para a parede.

𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐈𝐄𝐒 - Vanitas no CarteOnde histórias criam vida. Descubra agora