16. 𝒜̀ ℒ𝒶 ℛℯ𝒸𝒽ℯ𝓇𝒸𝒽ℯ 𝒹ℯ ℒ𝒶 ℬℯ̂𝓉ℯ

425 37 9
                                    


Se uma vez dissessem a Ártemis de antes que um dia ela finalmente iria ao lugar onde seu pai escrevia devido a seus testes e experimentos, nunca acreditaria

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Se uma vez dissessem a Ártemis de antes que um dia ela finalmente iria ao lugar onde seu pai escrevia devido a seus testes e experimentos, nunca acreditaria.

Gévaudan... Ela sabia ser aonde Aramis ia quando precisava de algo. Ela havia lido em seu diário, mesmo a ocultação de praticamente quase todo o conteúdo, deixando apenas o fato de que em algum lugar de Gévaudan podia ser um porto seguro para sua pesquisa.

O verde em volta, com altos pinheiros de novas folhas, direito a vista de grandes montanhas a quilômetros, na estranha, sem muitas lojas ou carruagens, apenas algumas aldeias afastada no caminho, trazia uma certa nostalgia com umas lembranças dolorosas da jovem vampira da Lua Azul.

Aquele vilarejo de onde tudo começou veio em sua mente.

Seus olhos estavam vidrados nas casas que passavam e na mata, admirando e culpando-se de seu passado, mas, sem deixar que as belas lembranças de seus amigos passarem pela sua mente.

— Vanitas, Ártemis, olhem! Uma aldeia! — Noé exclamou entusiasmado olhando fixamente. A de cabelos brancos se virou para olhar. — É Salgues? É muito bonita. De alguma forma me faz lembrar Averoigne.

Mencionou mergulhado em lembranças.

— Ei, Noé. — Vanitas o chamou. O humano estava sentado encolhido em um canto da carroça, abraçando os joelhos com a capa preta por cima, em tentativa de se aquecer, seu rosto estava franzido e desacreditado. — Por que está tão animado desde que embarcamos neste vagão?

— Eu? Por que parece que você que está a beira da morte? E Ártemis também não está diferente de mim! Olhe ela. — Argumentou Noé. Ártemis realmente não estava tão diferente.

Ela apertava sua capa contra si, sentindo o vento em seus cabelos enquanto observava ao seu redor, com as memórias de Unme, Ariana, Lorck e Eudes em mente. A mudança de ares estava aos poucos se tornando algo positivo, mesmo que fosse temporário.

— Não importa! Estou congelando! — Retrucou o moreno tremendo de frio após olhá-la por alguns segundos.

— Devia trazer algo mais quente. — Impôs Ártemis, que recebeu um olhar entediado do humano. — Ficará mais aquecido com isso.

— O qu-

Ártemis articulou com as mãos e uma luz azul saiu em direção ao moreno, criando um manto branco em torno dos ombros, por cima da capa preta de Vanitas, que arregalou os olhos — não diferente de Noé e companhia — e sorriu, percebendo o corpo tenso e trêmulo mais calmo, com as bochechas levemente rosadas, ele desviou o rosto assim que os olhos azuis do moreno se encontraram com o da feiticeira.

— Não sabia que você fazia isso! — Noé anunciou com olhos brilhando.

— É algo simples, mas bem útil. — Ela sorriu. — Espero que ajude você, Vanitas.

𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐈𝐄𝐒 - Vanitas no CarteOnde histórias criam vida. Descubra agora