35. 𝒮ℴ𝒸𝒾ℯ́𝓉ℯ́

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-COMPANHIA-

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Seu olhar para o livro parou ao escutar o som de uma cadeira sendo arrastada. Subindo os olhos cristalinos notou uma figura masculina que nunca vira na vida, sentando em sua mesa.

Com os cabelos vermelhos de fogo longos, amarrados para trás, e olhos fulminantes ambas, dourados como o próprio sol, com um brinco de uma pena branca. Além de suas marcas no braço direito vermelhas e roupas pretas, pareciam até armaduras, se não fosse o vasto espaço que não cobrira, como as costas amostras de suas marcas avermelhadas. Seus olhos se encontraram com o da jovem e ela desviou.

Posso me sentar? — Perguntou de voz mais grave. A feiticeira o analisou e assentiu.

— O lugar é publico, por mais que não seja muito cavalheiro um homem se sentar sozinho com uma mulher que nem conhece.

Respondeu fria. O par de ambares a fitou e Ártemis respirou fundo. O que ele queria? O homem em sua frente começava a deixar desconfortável o tranquilo café para a feiticeira.

— Então, porque não nos conhecemos? Meu nome é Erick, muito prazer mademoiselle...

— Ártemis.

Ele sorriu, mostrando seus caninos. Ártemis poderia notou e ficou quieta.

— É um nome bonito. — Comentou se sentando na mesa e chamando uma atendente. — Um chá, por favor.

Ártemis voltou seu olhar para o livro. Se o ignorasse, ele iria embora.

Erick se virou para a feiticeira e ergueu uma sobrancelha.

— Esse livro é bom? Nunca vi ele na vida. — Murmurou e a Krystall' fechou e colocou em seu colo, escondendo o título e o autor.

— É único, nunca poderia tê-lo. — Afirmou firmando os olhos cristais para o homem forte em sua frente.

— Oh, certo.

A feiticeira percebeu que seu olhar não desviava dela e seus olhos percorreram ao café. Não tinha mais tanta gente, na verdade, eram só eles dois de clientes com dois atendente que se encontravam no balcão conversando seja lá o que fosse.

Estranho.

— O que quer comigo? — Perguntou direta, sem enrolações, com olhos fixos no ruivo que arregalou os olhos com a pergunta. Olhando bem, os cabelos ruivos e pupilas douradas eram semelhantes ao Lord Ruthven, mas não era ele, seu jeito mais selvagem entregava isso. — Por que se sentou em minha mesa?

O homem se ajeitou na frente e relaxou. Ártemis sentia algo estranho.

— Eu queria apenas tomar uma xícara de chá com companhia. — Respondeu apontando para as xícaras e a platinada pegou a sua própria e bebericou, esperando-o continuar. O ruivo sorriu. — Além disso, você parece uma boa companhia.

𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐈𝐄𝐒 - Vanitas no CarteOnde histórias criam vida. Descubra agora