28. ℳℴ𝓉𝒾𝓋𝒶𝓉𝒾ℴ𝓃𝓈

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~~28. Motivações~~




Ártemis pegou Vanitas do colo de Noé e posicionou em seu joelho a cabeça do moreno, ela acariciou com um sorriso no fino no rosto, não diferente do humano, que levantou seus lábios ao sentir o suave e quente toque de sua parceira.

— Estou feliz que estejam bem. — Admite a platinada e o vampiro retribui em lábios levantados. Porém, logo percebeu Mikhail em cima de seu automato e parando na frente, a alguns metros de distância do trio.

— Eu não entendo. — Misha resmungou e encarou os três apertando seus punhos, os olhos azuis da feiticeira se viraram para ele. — Por quê? Ele tentou sugar seu sangue! Ela tentou te matar! Vocês poderiam tê-lo o matado! Então, por que não o mataram? Eu sou o único que vocês precisam!

— Misha... — Ártemis murmurou sabendo que ele não a ouviria, a indignação e o ódio pareciam consumi-lo.

Ele nunca a escutaria.

— Quem se importa se ele morrer? — Indagou o adolescente. Vanitas começava abrindo seus olhos, percebendo onde estava, com a mão da jovem platinada pousada nas costas do humano, corando rapidamente antes de analisar a situação e voltar os olhos ao mais novo.

— Você... — Noé olhava para a criança atentamente. — tentou me fazer sugar o sangue de Vanitas e fez algo com Ártemis para que ambos me matassem?

— Se pelo menos o pai, meu irmão, minha irmã e eu pudéssemos estar juntos. — Murmurou de cabeça baixa seu sonho e brandou frustrado a Noé enquanto apertava seus próprios punhos em meio a chuva de desarrumava seus cabelos — Isso é tudo o que eu queria! Mas você não quer fazer o que eu pedi, Noé. Portanto, Madeimoiselle.

Ártemis, Noé e Jeanne arregalaram os olhos e se viraram para Dominique, que estava de frente à Bruxa do Inferno ainda na montanha-russa. Mas, surpreendentemente, ela não se movia.

Madeimoiselle! — Misha gritou a chamando e pegou seu livro do vampiro da lua azul, segurando em sua mão. — Por que você não me ouve?

O clássico brilho azul pairavam naquele livro. A feiticeira percebeu que amaldiçoados se aproximavam, com olhos em tom de vermelho sangue.

Vampiros amaldiçoados.

Por Misha.

— Terei que me conforma com vocês. — Reclamou e encarou os três friamente sem vida. — Matem a todos aqui. Matem. Matem!

Ele mandou os amaldiçoados para cima, porém, Ártemis estava mais focada no brilho e na força que o livro puxava de Mikhail.

— Misha, pare! É perigoso demais! — Gritou a de olhos azuis para o seu irmão. Ela reconhecia que ele estava diferente, mas, ainda sim, ela se preocupava com ele. — Pare!

𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐈𝐄𝐒 - Vanitas no CarteOnde histórias criam vida. Descubra agora