50. ℒℯ 𝒮𝓊𝓇𝓋𝒾𝓋𝒶𝓃𝓉

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~~LE SURVIVANT~~

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~~LE SURVIVANT~~

(A Sobrevivente)





Evy se lembrava de tudo. Dela, jovem carregando uma cesta cheia de ingredientes e comida para a sua família, andava pelas ruas de uma noite escura, com apenas uma lua cheia grande no céu. Ela sorria doce, animada para voltar a sua casa e reencontrar seu velho pai e sua querida mãe. Evy lembrava-se de como seu coração estava cheio de expectativa e alegria ao abrir a porta da velha casa de madeira, ansiosa para contar aos pais sobre os eventos do dia.

Ao entrar na casa naquele dia, a sala silenciosa trouxe-lhe um calafrio inesperado. A ausência de respostas aos seus chamados fez com que um medo crescente tomasse conta dela. Ela se lembrava do silêncio opressivo, o tipo de silêncio que enchia o ambiente com uma sensação de desespero. Quando uma brisa fria acariciou seus cabelos dourados e sua pele branca, Evy sentiu um arrepio profundo, como se algo terrível estivesse prestes a acontecer.

A memória da voz estranha de uma mulher, vinda de perto do quarto de seus pais, ainda a assombrava. Era uma voz que ela nunca tinha ouvido antes, fria e desapegada, falando de algo horrível com uma tranquilidade perturbadora. Ao seguir o rastro de sangue no chão, cada passo aumentava sua sensação de terror. O sangue, tão vermelho e vívido, contrastava brutalmente com o desejo desesperado de Evy de que tudo fosse apenas um pesadelo.

Um terrível pesadelo.

Ao entrar no quarto, a visão dos corpos sem vida de seus pais a atingiu como uma onda de choque. A lembrança do grito que escapou de seus lábios, misto de dor e incredulidade, ecoava em sua mente. Ela ainda podia sentir o olhar frio da assassina, a figura feminina que a observava com uma indiferença quase sobrenatural. Os cabelos platinados da mulher, brilhando sob a luz da lua cheia, eram uma imagem gravada permanentemente em sua memória.

Fechando os olhos, Evy esperava por sua própria morte, uma libertação do horror que a consumia. Mas a morte não veio. Em vez disso, ela ouviu um som de desdém antes de abrir os olhos novamente, apenas para ver a assassina de seus pais desaparecendo na noite. Naquele momento, enquanto observava os corpos de seus pais e a lua cheia no céu, Evy se perguntava se não deveria ter morrido também. A dor da perda e a sensação de impotência a consumiam, enquanto ela implorava silenciosamente para seus pais não a deixarem sozinha no mundo.

Evy viveu e estava de frente a ela, os cabelos platinados não haviam sido por engano. Ártemis era a assassina de seus pais. Ela tinha absoluta certeza disso.

Ártemis, por outro lado, lembrava exatamente de como havia feito essa missão. Zitrus a chamando no escritório, obrigando-a matar mais inocentes e um deles foi em Annecy, em companhia de Félix LeBlanc, seu parceiro que ela detestava na época. Lembrava de sair com sua missão de matar um casal sem filhos e ir até Annecy e cumprir sua missão a sangue frio.

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⏰ Última atualização: Jul 26 ⏰

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