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~~26. Memórias~~
Quando havia recebido a carta com o tufo de cabelo de Dominique, Noé correu as pressas o mais rápido possível. Chegando a um parque de diversões praticamente abandonado, o Exposition Universelle, encontrando e conhecendo Mikhail, que o vampiro nem pensou duas vezes antes de atacar aquele que lhe enviou a carta com o cabelo de sua amiga, além do mais novo mostrar o mínimo de suas habilidades com outro Livro de Vanitas, deixando Noé de olhos arregalados.
Misha guardou seu livro olhando friamente para o vampiro, mas seu rosto se suavizou rapidamente com as mãos próximas ao seu rosto.
— Estava brincando! Estava imitando meu irmão mais velho! — anunciou com um sorriso grande no rosto. — Se fosse minha irmã, seria mais com cristais e um monte de magia, mas infelizmente não consigo imitá-la tão perfeitamente como tal!
Seus lábios se formaram um beicinho para o lado e ele deu uma risadinha.
— Claro, você sabe quem são, certo, Monsieur. Meu irmão mais velho é quem vocês chamam de Vanitas e minha irmã mais velha é a Feiticeira Azul dos Diamantes, Ártemis. — comentou Misha de pé na frente de Noé, que se encontrava de joelhos com suas mãos apoiadas no chão. — Você contou a Mademoiselle o que meus irmãos lhe disseram e, então a Mademoiselle... Mas todos estes monsieurs e mademoiselles, vamos deixá-los de lado?
Sugeriu Misha de modo simples.
— Meus irmãos não disseram nada ao meu respeito? — perguntou o mais novo para Noé. — Sabe, tipo, "eu tenho um irmãozinho querido" ou "tenho o meu adorável irmão". Ou mencionou o número 71?
As sobrancelhas de Noé levantaram com suas pupilas surpresas ao lembrar do laboratório de Moreau, cujo próprio doutor havia perguntado sobre um tal número "71".
— Você é o número 71? — indaga o vampiro suando frio, sem acreditar.
— Eu vim aqui para pedir-lhe um favor, Noé. — confessou Mikhail sorrindo e levando a cabeça levemente ao lado e satisfeitos, depois levantou sua mão e apontou em direção a um dos maiores brinquedos, a roda gigante, onde nela havia uma figura feminina de cabelos longos tão reconhecíveis para Noé, era Dominique.
— DOMI! — brandou o vampiro tentando pegar impulso para correr, mas caiu no chão na frente do mais novo, que inclinou um pouco sua cabeça na direção do platinado.
— Ela não hesitará em pular se colocar um dedo em mim. — comenta Misha e Noé estava de olhos arregalados e suando friamente com toda a situação, fazendo-o pensar em mil coisas ao mesmo tempo como "por que ele estava fazendo isso? Misha havia feito algo com o seu verdadeiro nome?" — Você não quer isso, quer? Eu também não. Mademoiselle. Eu odiaria vê-la despedaçada no chão. Portanto, quero que sugue o sangue do meu irmão mais velho.
