11. ℒ'𝒶𝒻𝒻𝒶𝒾𝓇ℯ 𝒹ℯ ℒ'ℯ𝓃𝓁ℯ̀𝓋ℯ𝓂ℯ𝓃𝓉

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— Eu chamo isto de escritório, mas é um pouco como minha sala de hobby

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— Eu chamo isto de escritório, mas é um pouco como minha sala de hobby. — Comenta Lord Ruthven — Sinta-se em casa. Algum problema?

Se direcionou para o vampiro platinado.

— Não, me desculpe. — Respondeu Noé meio incerto, olhando para o comodo. — De manhã, a Domi ainda não acreditava que eu não sabia nada sobre você.

— Não se preocupa com isso. — O ruivo diz fechando seus olhos. — Faz sentido, considerando que você seja o filho do "Sem Forma". E para falar a verdade, seu Professor realmente me detesta. — Ele solta uma gargalhada. — Ele nem gosta de pronunciar meu nome. Apagaria qualquer vestígio meu, para mante-lo longe de meus olhos.

— Isso soa... como algo que ele faria. — Noé responde pensando.

Lord Ruthven nota Ártemis encarando-o, e se vira em sua direção.

— E você, Ártemis. — Ele a encara. Ártemis mantêm sua postura, com o olhar neutro, o ruivo observou os traços de seu rosto. — Sim, você é a cara de seu pai, Aramis.

— Meu pai? — Ártemis pergunta com uma pitada de curiosidade, erguendo uma sobrancelha.

— Isso. Ele era um excelente feiticeiro, um dos melhores de seu clã, devo lhe dizer, reconhecido não apenas pelos membros de sua espécie, feiticeiros, como alguns vampiros e magos, mesmo com a atitude meio rebelde, ha, ha! — Comenta com um certo brilho e a vampira se encolhe. Vanitas e Noé olharam para a garota. — Ele era meu braço direito, um companheiro e amigo. Até lutamos juntos, porém, ele sumiu do mapa e soube depois de anos, do seu falecimento no Massacre daquela aldeia, onde rumores contam que a Feiticeira Azul e um novo vampiro matou a sangue-frio todos os habitantes. Ele me mandou uma carta, uma semana antes, contando de sua existência, mas nunca a encontrei, até agora. O mundo é mesmo pequeno.

— Então realmente o conhece... — Ártemis disse aceitando a informação. — Ele mencionou ou deixou algo?

Lord Ruthven percebe que a vampira o fitou calma, ele assentiu e se levanta.

— Tenho algo que ele me deu, disse que era para o momento certo, o que deve ser agora. — Ele encarou por alguns segundos sua estante de livros e pegou um pouco grosso, com aparência de velho. Andou até a frente da vampira e esticou seus braços. — Isso agora é seu.

Ártemis pegou e arregalou os olhos, notando o que era. Era um diário de seu pai.

— Obrigada. — Lord Ruthven sorriu vendo a garota e depois sua atenção foi mudada para Noé, que estava inquieto, parecendo interessado em algo. O ruivo foi até o platinado e mostrou uma máquina para ele.

Ártemis não ouviu muito, ela apenas focava seu olhar para o diário, que seu pai havia a deixado, aparentemente. Talvez as respostas que buscava estariam mais completas com ele. Encarou de fio para o Lord e Noé, que estava brilhando com a explicação do mais velho sobre algo.

𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐈𝐄𝐒 - Vanitas no CarteOnde histórias criam vida. Descubra agora