15. ℒ𝒶 ℒℯ𝓉𝓉𝓇ℯ ℐ𝓃𝒹ℯ́𝓈𝒾𝓇𝒶𝒷𝓁ℯ

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Ártemis andava lado a lado com Vanitas, chegando ao hotel em que estavam hospedados pelo Conde Orlok, em um agradável silêncio com algumas conversas entre ambos

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Ártemis andava lado a lado com Vanitas, chegando ao hotel em que estavam hospedados pelo Conde Orlok, em um agradável silêncio com algumas conversas entre ambos. A noite nublada com uma brisa fria uma hora ou outra era bem refrescante.

Entraram no corredor e pararam na frente da porta da platinada, que ficava em um corredor diferente com o dos meninos. Mesmo o Conde considerando ela e Noé como "guardiões do humano", pensou que seria melhor a vampira ter seu próprio aposento, segundo ele, "três já era demais em um único quarto pequeno", além de Ártemis desconfiar que seja devido a seu sobrenome ou seu sangue, mas nunca comentou nada, porém, julgava que Conde Orlok talvez a conheceria como Feiticeira Azul e tenha ligado os pontos.

Não era difícil, seus olhos azuis não passavam despercebidos quando usava com seus cristais.

— Hm... Obrigada por me acompanhar, Vanitas. — agradeceu com as bochechas um pouco rosadas, mantendo o olhar no humano.

— Eu que agradeço pelo convite, minha querida Ártemis. — Vanitas pegou uma mão da vampira e beijou suavemente as costas, deixando a vampira com o coração acelerado.

— Devemos repetir mais vezes. — diz Ártemis serena, pegando a maçaneta de sua porta e a abrindo. Vanitas a observava. — Foi... Agradável.

Ártemis olhou para a sua escrivaninha, notando seu livro e seu caderno de anotações sob a mesa, ainda tinha aquela questão que queria ignorar. Ela se virou para Vanitas.

— Vanitas. — Ela o chamou. Ártemis se aproximou do moreno e selou sua bochecha, o deixando de boca entreaberta, com as orelhas avermelhadas pelo gesto repentino, virando o rosto assim que ela se afastou. O dia do encontro fora uma vitória para a vampira, pensou a jovem. — Boa noite.

— Boa noite. — Ele sorriu um pouco corado e ela retribuiu parecidamente.

Ela não queria ir, mas precisava.

A jovem se virou, adentrou no quarto e fechou a porta. Quando ouviu os passos dele se afastarem, e suspirou aliviada e olhou para o seu quarto. Ainda tinha coisas para fazer.




🦋[...]🦋




" — Pai! Pai! Olha isso! — A pequena garotinha criava partículas de cristais que dançavam em sua mão. Aramis observou cautelosamente.

— Ártemis, pare com isso! — Pediu seriamente o mais velho, a criança parou no mesmo instante, tremendo com a voz. — Não use seus poderes, não os revele. O mundo à fora é perigoso demais para eles serem mostrados.

𝐁𝐔𝐓𝐓𝐄𝐑𝐅𝐋𝐈𝐄𝐒 - Vanitas no CarteOnde histórias criam vida. Descubra agora