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A vampira nunca vira nada assim, nem quando o mar de sangue em suas mãos fora feito em seu passado, talvez aquela vez tinha sido apenas sorte de sua sobrevivência, porém, agora, não diria que o destino teria isso como resposta para passar desse combate. Ela teria que arrumar um plano, e de preferência, rápido.
A garota encarava Roland agora de pé, o efeito não era tão prejudicava tanto a visão de Ártemis quanto ela esperava.
— Noé, Ártemis, recuem! Não tentem lutar assim!
Brandou Vanitas.
— O quê? Não o deixarei aqui. — Noé disse com forças em seus pés, forçando-se a ficar reto. A vampira concordou.
— Não tem condições de se preocuparem comigo! Vocês não ouviram meu aviso! — Retrucou o humano.
— Não seja rude, você sempre tem que ser idiota assim???!!! — Ártemis respondeu em um tom parecido, mais ríspido e seco, de imediato mais forte, porém, meio tonta. Observava quase perfeitamente o loiro em sua frente. — Deixa de bobagem! Não iremos sem você!
— Cada vez que você abre a sua boca, é impossível de acompanhar. — Conta Noé franzindo a testa, irritado. — É sempre a mesma historia com você, Vanitas!
— Espera, o que você disse? — Perguntou Roland. Se virando para o moreno com espanto expressão em seu rosto. — Vanitas?
Ele se aproximou e pegou pela grade a cabeça do humano.
— Cabelos pretos e olhos azuis. — Apontou. — Vanitas?
— O quê?
— Você é aquele eles chamam de Vanitas? — Indagou perplexo com a descoberta.
— Mas o quê? Sim, sou eu!
— Meu deus! — Roland abraçou Vanitas, que visivelmente não tava gostado da aproximação. — Ó, Senhor, dou tua graça por Tua mão guia! E pensar que nos encontraríamos tão cedo! — Ele apertada o jovem pelas grades. — Então os rumores sobre você ser usado por vampiros eram verdadeiros! Coagiram você a cooperar? Estão mantendo um ente querido como refém? Pobre menino, foi forçado a morar entre os vampiros e o Clã da Lua Azul. Que pobre criatura.
Ártemis ficou sem palavras. Ela olhava agora em bom e altas cores. Roland parecia realmente simpatizado com Vanitas. Vanitas, no entanto, com o semblante alterado, arranhou o rosto do Fortis, o fazendo dá uns passos para trás.
— Vocês jamais mudarão. Têm piedade onde é indesejado. Não percebem que desprezam os outros. — Soava indiferente — Ouça aqui! Eu escolho meu próprio caminho, não importa o que eu faça! Eu me associo aos vampiros. Eu entrei em seu covil e acabei de lhe dar um tapa na cara. Foi tudo por vontade própria! — Ele anunciou para Roland, que tinha seus olhos arregalados. — Vocês, tolos, podem ser escravos desse seu Deus, mas não eu!