Cap 02 - Jantar em Família

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Elijah

Depois de um longo dia no instituto, voltei para casa com Morana, estou na frente do espelho terminando de me aprontar para o jantar de família. Morana sai do banheiro com um vestido vermelho, ombro a ombro que vai até a altura dos joelhos, é apertado e sexy. - Não acha que é um pouco demais para um jantar em família? - a olho pelo espelho. - Não estou bonita? - vem até mim e me viro pegando em sua cintura. - Está linda, mas... - o cheiro dela é esplêndido, mesmo depois de mais de quinze anos de casados todas as vezes que a vejo é como a primeira vez, sempre quis alguém para me fazer sentir tudo, Morana fez isso assim que a vi ainda em sua mente. - Mas?...- repete, a coloco em minha frente, deixando ela em frente ao espelho e fico atrás dela, sua bunda encosta em mim e pulso em resposta. - Vamos em um restaurante, terá muitos homens lá. - beijo seu pescoço. - Não quero eles babando por você. - me dá total acesso ao seu pescoço, beijo ele sentindo seu cheiro e pulsando dentro das calças. - Não é uma boa ideia oferecer seu pescoço a um vampiro. - digo olhando fixo para suas carótida. - Eu posso aceitar o convite. - ela encontra minhas mãos e coloca as dela sobre as minhas. - Sabe que sou sua! - Morana sabe que tem todo o poder sobre mim, sabe exatamente o efeito de cada palavra que sai de sua boca. - Precisa parar de me provocar. - encontro seus olhos pelo espelho, vira para mim e fica a centímetros da minha boca, tento beija-la mas ela afasta a cabeça não me deixando alcançar seus lábios. - Vai borrar o batom. - sussurra, dou um leve sorriso, desço minhas mãos pela sua cintura e paro no seu quadril. - Não estou sentindo a sua calcinha. - falo a ela. - É porque eu não estou usando calcinha. - diz colocando as mãos em meus braços e sussurrando em meu ouvido, quando termina de falar se afasta e pega a bolsa. - Vamos? - diz saindo do quarto, fico imóvel ainda processando o que ela disse. - O que? - a sigo pela casa, descemos as escadas e atravessamos a sala, ela sempre a minha frente. Pego as chaves do carro e saímos. Chegamos no restaurante e entrego as chaves ao manobrista, não consigo evitar de olhar para o letreiro, Riche, esse é um dos restaurantes que Morana herdou do William, entramos e o metre vem até nós. - Boa noite senhora Mikaelson, senhor Mikaelson. - ele nos acompanha até nossa mesa, Rebekah e Marcel já estão sentados. - Boa noite irmã, Marcellos. - os dois levantam. - Irmão. - Rebekah me abraça. - Ana! - Rebekah vai até Morana e a abraça. - Ana? - um homem de dólmã branco se aproxima da mesa. - John! - vai até minha esposa e beija sua bochecha. Ele era o subchef do William, agora administra os restaurantes. - Senhor Mikaelson! - da um sorriso educado, não gosto da maneira como ele olha para Morana. - Devemos nos encontrar mais vezes para falar sobre os restaurantes. - fala sorrindo, olho para Rebekah que percebe meu desconforto. - Ana querida como estão os meus sobrinhos? - Morana olha para a tia e vai até uma das cadeiras ao lado de onde Rebekah está sentada. - Estão ótimos. John, podemos nos falar depois? - ele consente e se afasta. - Marcel como vai? - senta ao lado de Rebekah e me junto a ela ficando ao seu lado. - Acredita que a Ruby arrumou problemas no primeiro dia? - diz aos dois.  - Ela tem uma tendência a ser caprichosa. - Rebekah sorrir olhando para mim. - Alguém parece ter a estragado. - completa, fingo não saber do que está falando. - Elijah virou um pai coruja. - Marcel comenta. - Não temos mais nenhum assunto para colocar em pauta? - as duas se olham e sorrir. Morana olha para a entrada do restaurante e eu sigo seus olhos, Ruby e Alec chegaram, eles vem até a mesa e sentam. - Boa noite! - Alec fala já sentado, olho para Ruby e ela vem até mim e dá um beijo na minha bochecha. - Boa noite! - diz aos demais. - Boa Noite! - Rebekah diz e sorrir. - Onde estão a vovó e o vovô? - Ruby questiona. - Eles ainda não chegaram. - falo pegando o cardápio. - Como está o instituto Morana? - Marcel pergunta. - Está tudo bem, hoje começamos o semestre. - responde. Alec pega o celular e fica com a atenção nele. - E as namoradas Alec? - Rebekah pergunta, ele olha para a tia. - Eu não tenho namorada. - volta a atenção ao celular. - O que ele tem são casos de uma noite. - Morana fala descontente. - Tia Rebekah o Alec faz um entra e sai de vadi... - Morana para ao vê que Niklaus e Caroline entraram no restaurante. - Papai, mamãe! - levanta e vai ao encontro dos dois. Os três chegam na mesa. - Eu estava com tanta saudades de vocês. - Morana fala sentando novamente. - Nós também estávamos minha linda. - Niklaus sorrir para a filha. - Elijah. - me cumprimenta e senta, Caroline senta ao lado dele. - Alec como você cresceu, minha nossa está cada dia mais parecido com seu pai. - Caroline sorrir para o neto. - Ele não prece nada com o Elijah. - Niklaus sempre fala isso para implicar comigo. - Meu Alec parece comigo. - completa. - sorrir para mim. - Que maduro Niklaus. - volto os olhos para o cardápio. - Ruby minha linda está cada vez mais idêntica a sua mãe. - Caroline observa. - Não estou não vó. - Ruby resmunga. - Parece que fizeram uma copia de cada um. - Marcel sorrir olhando para mim e Morana. Alec e Ruby ficam sem graça. - Onde estão Freya e Kol. - Niklaus pergunta já sem paciência. - Freya está atrasada, Kol não vem. - respondo olhando a carta de vinhos. - Mais tempo para a escolha? - o garçom se aproxima. - Não, traga uma garrafa de grand vin de chateau latour pauilacc 1890. - ele anota, todos fazem os pedidos e o garçom sai. - Então lobinha como você está? Esse estraga prazeres não tem te atormentado? - Niklaus e seu jeito de dizer que se importa comigo. - Não pai, eu o coloquei na linha. - Morana sorrir para o pai. Freya chega junto com Keelin e Jace, sentam a mesa e o garçom volta com o vinho que pedi e pega os pedidos deles. - Pode continuar trazendo mais do vinho. - digo e ele consente. O jantar ocorre normal, todos comem, bebem e conversam. - E a Hope como está Nik? - Rebekah pergunta. - Ela está ótima, fazendo um trabalho incrível em Londres cuidando do instituto Mikaelson de lá. - Niklaus toma um gole de vinho. - E o Clark? Eles estão felizes? - Freya questiona. - É difícil dizer, sabe que eu nunca aprovei o casamento deles. - seca a taça e coloca mais. - Estão sim. - diz Caroline desaprovando o comportamento do meu irmão. - Clark faz muito bem para ela. - completa. Vejo Alec e Jace conversando em sussurros, como se ninguém fosse capaz de ouvir o que estão falando, o assunto é mulher e droga. - Kol mandou mais um carregamento dos objetos negros. - Morana diz a Caroline. - Alaric mandou algumas fotos para mim de um objeto que ele está procurando, será que você não tem no estoque no instituto? - Caroline questiona. - Só olhando mesmo mãe, amanhã vá no instituto que nós procuramos juntas. - Morana bebe seu vinho. - Então irmão, a vida domestica ainda te atrai depois de tantos anos? - Niklaus tem uma forma peculiar começar um dialogo. - Eu que devo te fazer tal pergunta Niklaus, já que finalmente casou com a Caroline. - seu sorriso se desfaz, o encaro sério. - Mas creio que Caroline tem a capacidade de te manter na linha. - olho para Caroline, ela não fica muito confortável perto de mim, não sei por qual motivo. - Freya, vejo que o efeito dos anos estão começando a te pesarem irmã. - Niklaus e sua incrível sutileza. - Obrigada Niklaus por me chamar de velha, mas ao menos fez isso com um pouco de delicadeza, vejo que Caroline está fazendo progresso. - Caroline ergue a taça no ar. - Faço o melhor que posso. - diz e bebe um gole. Ruby está de cada amarrada desde a escola. - O que houve? - chego mais perto dela ao falar. - Nada! - seu que tem algo a incomodando. - Sei quando está chateada, é péssima em disfarçar. - ela olha em direção da mãe. - A mamãe me colocou de castigo, mandou eu ajudar o Zec com os relatórios dos objetos negros que vai chegar amanhã, eu não vou poder ir nem ao treino das tean leaderes do qual eu sou a capitã. - olho em direção a Morana que está conversando com mãe e Rebekah - O que você fez? - sei que Morana não a puniria se não estivesse feito nada. - Vou falar com ela para rever o seu castigo. - ganho um largo sorriso. - Obrigada papai! - vem até mim e dá um beijo em minha bochecha. - Vejo que nem a adolescência conseguiu fazer ela se afastar de você Elijah! - olho para Niklaus, ele está com seu sorriso sarcástico no rosto. - Porque ela sabe que eu sempre estaria aqui por ela. - olho para Morana e Alec. - Para eles! - volto a olhar Niklaus. - Parece que a sua necessidade de Tôr ar as pessoas dependentes de você não amenizou afinal como eu tinha pensado, ela só foi transferida para eles. - meu irmão olha para a filha e para os netos. - Não me diga que está com ciúmes Niklaus! - dou um leve sorriso. - Não é ciúmes Elijah, mas eu sinto falta de momentos que passávamos juntos. - seu rosto está sério, como se falasse o que sente. - Não pode está falando sério Niklaus, mas estou curioso, de qual momento sente mais falta exatamente, das inúmeras vezes que conspirou contra mim ou das vezes que enfiou uma adaga no meu peito? - ele fica nitidamente com raiva. - De momentos como os anos de ouro dos vampiros, lembra irmão? Buffet liberado de todas todos os tipos e você irmão, você foi quem nos serviu. - ele fala de uma época onde nós vampiros podíamos nos alimentar sem nos preocupar em controle, consequência ou discrição. - Confesso que essa foi uma patética tentativa falha de psicologia reversa para te fazer conter sua fúria implacável e seu temperamento instável. - não me orgulho disso. - Não fale assim irmão, foi os melhores anos de nossas vidas. - e sua incrível capacidade para o caos. - Fale por você. - olho para ele de lado. - Você não admiti Elijah, mas foi nessa época nessa única época que você foi livre, sem se preocupar em controle ou redenção. - por mais doces que esses anos possam ter sido o que me fez seguir em frente, o que sempre me fez seguir em frente foi pensar e ver alem da minha sede por sangue. - Você fala com afeição de uma época onde todos os tipos de vampiros dos mais perversos usaram de minha ideia de aplacar a sua fúria para liberar nossos instintos, causando em seguida mutilação, tortura e morte a nossa espécie. - olho para a mesa onde a família conversa entre si. - Mas foi a única vez que eu o vi de verdade e soube que era ainda mais implacável que eu. - Niklaus fala de uma época já a muito esquecida. - Niklaus se a vida domestica está te fazendo repensar tanto em nossas proezas do passado é melhor rever o seu status civil. - levanto da mesa e abotou meu paletó. - Vamos? - Morana consente, os meninos se levantam. - Devemos fazer isso com mais frequência. - Freya sorrir ao falar. - Claro! - digo já ficando de costas para sair. - Pense sobre isso Niklaus! - saímos do restaurante e entremos no carro.

Chamas do Destino - Sangue Mikaelson (Liv 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora