Cap 18 - Néctar dos deuses

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Morana

Elijah nos leva para o porto de Saint Louis. - Espere aqui! - diz, sai do carro e desliza para o outro lado, abre a porta para mim, me deixando de frente para ele e de costas para o píer. - Preciso que confie em mim. - vai para minhas costas, coloca as mãos sobre meus olhos e os fecham, deixando suas mãos como um tipo de venda. - Ande! - pede ao meu ouvido, ele me conduz, não me deixando ver nada. - Pare! - diz e eu o faço. Ele tira as mãos de meus olhos e vejo um imenso iate branco, onde no seu casco está escrito O Morana. - Elijah! - digo num sorriso. - Ia te dá em nosso aniversário de 16 anos de casados, mas, decidi da logo. Gostou? - viro para ele. - É incrível demais! - ele passa por mim. - Vem, vamos entrar! - subimos a bordo e por dentro é ainda mais magnifico que vendo de fora. No convés tem uma mesa posta para dois, velas e talheres de prata fazem parte do perfeito conjunto de detalhes presentes sobre ela, um garçom com uniforme marinho está posicionado logo após a mesa. - Fico feliz em ter planejado esse jantar assim, reservado, não aguentaria os olhares sobre você. - passa os olhos por meu vestido. - Quero você só para mim. - estende a mão e eu a pego, nos leva até a mesa, puxa a cadeira e me sento, ele senta ao meu lado direito. - Decidi por um lugar ao seu lado, se ficasse de frente não suportaria a distância entre nós. - diz tirando o guardanapo do prato. - Nem eu! - coloco propositalmente minha mão direita um pouco acima de seu joelho, já sabendo o efeito que causaria, ele sorrir. Saímos do porto, o iate atravessa a água sem nenhuma dificuldade para uma embarcação desse porte. O garçom traz os primeiros pratos, camarões flambados no dip de acabate, no carrinho também tem um balde de gelo com um espumante dentro. Não damos muita atenção ao que o garçom faz, nossos olhos estão em um jogo de sedução, como se dançassemos um tango, para acariciar seu orgulho masculino o faço acreditar que ele conduz. O garçom abre o espumante e serve nossas taças, coloca a garrafa de volta no balde e sai em seguida. - A novos começos! - ergue sua taça com um olhar presunçoso. - A uma noite agradável! - brindamos e delicadamente trago a taça para meus lábios, demorando mais que o necessário, ao deixar o liquido tocar meus lábios, Elijah observa milimetricamente cada movimento, o espumante umedece o rubro que o batom traz a minha boca, ao provar a bebida fecho meus olhos e solto um suspiro. - Perfeito! - não me refiro somente ao álcool. - Estou curiosa, a escolha de frutos do mar é por eles serem afrodisíacos? - ganho um leve sorriso. Bebe de sua taça, passando a língua pelos vestígios que ficaram em seus lábios a fim de tira-los. - Quais suas intenções Sr Mikaelson? Lembre-se que o álcool não faz efeito em mim, então, não encoraje tal esperança. - pega os talheres e começa a comer a entrada, me junto a ele na refeição. O olho sem pudor, fazendo o jogo continuar. Elijah transmite um ar de tranquilidade, como se não estivesse pressa alguma, como um leão que brinca com sua presa, esperando o momento certo de atacar e assim retardar o prazer de se satisfazer. Pego o camarão com a ponta de meus dedos direitos, o passo no dip e trago até meus lábios, erguendo minha cabeça antes de o coloca-lo na boca, dando a Elijah uma visão privilegiada de meu perfil, abocanho a comida em meus dedos e mastigo lentamente, encontro seus olhos e eles estão fixos em mim. - A elegância sempre foi sua companheira. - diz e limpa os lábios com o guardanapo. - Hoje, quando estava falando com o Hélio, quando eu cheguei eu te vi, digamos, que de modo mais íntimo do que esperava que fossem, Se envolveram no passado? - realmente não queria falar de tais assustos essa noite, mesmo ele percebendo que quero me esquivar da pergunta permanece firme e perseverante aguardando minha resposta. - Hélio e eu temos uma filha em comum! - se quero que ele me conheça, preciso ser honesta com ele, mesmo que signifique as vezes o fazer ouvir algo que sei que não irá agrada-lo. - Se não quiser saber da resposta Elijah, então não pergunte. - trago a taça aos meus lábios e bebo um pouco. - Não vai dizer nada? - começo a me preocupar com seu silêncio, mas fico fora de sua mente. Seus olhos observam a imagem da baia e além dela a vista da cidade de nova Orleans a noite. - A imortalidade trás consigo algumas algumas coisas que não conseguimos evitar, bagagem é uma delas. - acredito que ele não possa ser mais vago que isso. - Bagagem? Francamente Elijah, acho que se refere a experiência, conhecimento e como é que você diz, aproveitar cada momento, pois cada dia é importante! - seca sua taça de uma só vez, olha para a garrafa de espumante no gelo, mas ao que parece desisti de encher sua taça novamente. - Francamente eu preciso de algo mais forte, que corresponda a essa revelação. - afrouxa o nó de sua gravata parece está sufocado e impaciente. - O que me admira é você não ter mencionado antes. - gesticula com sua mão direita para mim e levanta apressado da cadeira, atravessa o convés e entra na sala de estar do iate, o sigo. Vai até o balcão do bar e procura por algo, encontra uma garrafa lacrada de Bourbon e a abre, serve uma dose generosa no primeiro copo que encontra e o seca de uma só vez, despeja mais whisky no copo e o bebe. - Essa é a sua solução? Se embriagar? - digo quando está repetindo essa sequência não muito saudável pela terceira vez. - Podemos não falar disso hoje? - imploro. Apoia a garrafa no vidro do balcão e coloca os olhos em mim, voltando a si ao que parece, vem até mim depressa e me encosta na perece mais próxima, com as mãos na parte de trás de minhas coxas me ergue no ar, minhas pernas ficam em cada lado de sua cintura, reclama meus lábios, desesperado, sua língua invade minha boca, como se assim fosse de acalmar ou matar sua sede, levo minhas mãos para sua nuca e retribuo seu beijo. - Ah! - gemo em sua boca, ele me aperta em suas mãos, me fazendo cavalgar em seu colo, libera minha boca e vai para meu pescoço, mordiscando e irradiando ondas de prazer para mim. - O que preciso fazer para que seja minha? - sua voz é sufocada pelos seus lábios em meu pescoço. - Eu já sou sua! - me olha rapidamente, consome minha boca na sua, morde meu lábio inferior e a essa altura já implora por mais. - Não é verdade! - pressiona sua testa na minha com a respiração ofegante. - Estou em uma competição constante, na qual estou sempre em desvantagem. - encontra meus olhos. - Eu não posso ganhar deles! - apoio meus braços em seus ombros. - Você não entende, não é? - digo apoiando minha testa da sua. - Não há competição. - sussurro. - Eu vivi mais anos do que possa imaginar, sempre observei os mundanos e nunca consegui entender o que os fazia seguir, mesmo em seus fracassos ou quando doía, continuavam e agora eu sei porque, eu entendo o sentimento. Eu nunca me envolvi com um mundano antes, mas nenhum deus me fez sentir o que você faz. - me coloca no chão, sem tirar os olhos de mim. - E agora eu quero te fazer sentir. - passo as mãos na vertical, subindo de sua barriga para seu peito. - Então diga, mostre-me que é minha, toda minha! - segura firme minha nuca com uma das mãos e a outra a traz para minha cintura. Usa sua velocidade e nos leva para o quarto, ficando parado com as costas dos joelhos rentes com a cama da suíte. Me vira, encosto minha bunda nele, beija meu pescoço, calmamente, como se sentisse cada fragmento de meu perfume, ou do cheiro natural de minha pele. Lentamente abre o zíper de meu vestido, parando somente no final de minhas costas, me guia para ficar em sua frente, passa a mão pela minha bochecha, seus olhos parecem que esperam de mim uma reação. - Não terminamos o jantar! - digo formando um sorriso, ele, no entanto, permanece sério. - Minha fome nesse momento não é de comida. - sua voz é rouca, me beija e sua língua invade minha boca. Traz suas mãos para as alças do meu vestido e as fazem deslizar por meus ombros. - Espere! - o interrompo não permitindo que o vestido revele meus seios. - Eu quero ser o alvo de seus desejos mais intensos e dessa forma ganharei de você mais amor e devoção, não quero fazer sem você consentir, então, preciso de sua permissão para entrar em seu subconsciente e saber o objeto de seu maior desejo. - com minhas palavras ele parece ficar mais calmo, ao que parece esperava que minhas palavras tomasse algum outro rumo não muito conveniente para ele. Segura uma das minhas mãos e a coloca em seu rosto, me dando carta branca, mas não preciso entrar, pois já estou bem ciente do que ele mais deseja. Encontro seus olhos e sinto, sinto meu corpo mudar, conforme muda Elijah me olha ainda mais voraz. - Acho que nunca transou com uma deusa. - digo deixando o vestido cair por meu corpo, Elijah me vê e alto a baixo, babando pelo meu corpo original, vendo minha forma de deusa em seu modo mais íntimo e puro. O empurro e ele cai na cama, se apoiando em seus cotovelos, subo nele o prendendo entre minhas pernas pela cintura. Seus lábios se formam um sorriso, tenta levantar, mas, pressiono seu peito com a mão o impedindo. - Te farei implorar por mim. - movo o quadril sobre o início de suas coxas, o puxo pela gravata e ele vem a mim, ficando sentado na cama, abro o nó de sua gravata, tiro seu paletó, beijo seu pescoço, passando o calor de minha boca por sua pele, rebolo sobre o tecido de suas calças. - Já estou implorando agora. - segura minha cintura e me faz parar. - Confesso que gosto de jogos de sedução, mas, você parece ser a fundadora deles. - tenta me beijar porém me afasto, abro os primeiros botões de sua camisa, deixando seu peito exposto. - Você me deixa louca! - digo ao seu ouvido, subindo e descendo e seu colo, com isso suas mãos acompanham meu movimento. Ele inverte a posição e fica por cima, abre os demais botões e joga a camisa no chão, sai da cama e tira as calças e os sapatos e meias, ergo minhas costas da cama me apoiando me seus cotovelos, isso ressalta meus peitos, Elijah se apressa e fica nu, sobe na cama e vem em minha direção, com meu pé o paro, deixando meus dedos apoiados em seu peito, me olha confuso, mas lê meus olhos. - Eu vou adorar você, contemplar seu corpo e te satisfazer, não por minutos, mas por horas e assim vou te consagrar minha. - beija minhas pernas, fazendo um caminho para subir, seus lábios quentes só aumentam meu prazer e agora tudo que quero é ele, dentro de mim. Seus lábios chegam a minha buceta, que a essa altura queima, em uma chama intensa e profana, a boca de Elijah só faz o fogo aumentar, sua língua é como um combustível que alimenta a voracidade dentro de mim. O puxo para meu rosto e o viro para cama, ficando em cima dele, nossos sexos se encontram, mas não em um ato ainda, o deixo sentir minha umidade primeiro. - Eu preciso de você! - implora, com as mãos em minha cintura, tira as costas da cama e senta, me arrumando em seu colo, fico empinada sobre ele. - Me contemple! - me apoio em meus joelhos, dando a ele um momento para se acomodar, então desço e assim sou penetrada. - Ahhh! - gemo com a sensação, Elijah me empurra para baixo, ficando totalmente envolvido pela umidade de meu sexo, subo e desço, lentamente. - Oh! - sai de seus lábios abafados por leis beijos, nosso ritmo é lento e intenso, o sinto ir cada vez mais fundo. Com minhas mãos em sua nuca acelero nosso ritmo. - Assim não. - ele me contém pela cintura. - Se continuar assim, não vai durar. - ofegar, não consigo não me sentir orgulhosa e lisonjeada. - Me deixa sentir e saber o quanto me deseja. - provoco seus instintos. - Vou te fazer minha! - com as mãos dita o ritmo, acelerado e rígido, subo de desço nele, cada movimento mais forte que o ultimo. - Ohh! - ele emite junto com sua respiração alta. O sinto chegar ao limite e escorre por nossas peles, no entanto, ele não para, ou diminui a intensidade. - Elijah! - me cala com seus lábios, me consome duramente. - Não para! - pede e eu o faço, rebolo em seu colo e o sinto duro como nunca, sem sair de mim, me vira na cama, fica de joelhos, apoiando em suas pernas me puxa para si, me coloca deitada na cama e essa posição o faz entrar todo. Investe forte. - Elijah! - grito e ele sorrir, sai e isso me deixa louca, quero ele, quero muito mais dele. Me vira de costas e com as mãos em minha bunda me faz ficar de quatro. Penetra e intensifica. - Não goze agora, me espere. - pede empurrando minha cintura para si, com a mão a minha barriga faz um calço e me coloca de joelhos. - Elijah, eu não vou... - gozo em seu pau. - Ohhh! - minhas contrações o prende a cada investida. - Já estou louco! - segura um dos meus peitos com a mão enquanto a outra está na minha bunda. - Senti sua falta! - acaricio seu ego. - Foi? Sentiu falta e ser minha mulher? - sussurra ao meu ouvido. - Senti, mas seu apetite aumentou consideravelmente. - beija meu pescoço, rebolo para ele que responde investindo com força. - O que esperava? mais de trinta dias sem te ter, se resumindo apenas em longos banhos frios e vez ou outra um ato não muito de meu hábito para me auto satisfazer enquanto lembranças suas emergiam em minha mente. - me empurra para a cama, dando uma palmada em minha bunda. - Mas agora vou compensar toda essa tortura que me fez passar. - coloca as mãos em cada lado de minha bunda, sem parar nem um instante, deixa ritmo constante, forte e gostoso. - goze para mim! - peço, ondas de prazer me queima por dentro. - Não vai demorar! - ele nos retira da cama e me lava para uma parede do quarto, deixa minhas costas contra a parede, abre minhas pernas e me ergue no ar, monto em sua cintura. - Não quero as mãos de ninguém em você. - diz enquanto me penetra. - Sou sua! - agarro sua nuca. - Então goze para mim. - ordena. - Ahh! - movo meu quadril em sua direção. - Me fode Elijah. - choramingo. - Você me deixa louco! - gozamos juntos, nossas restas se unem e nossas respirações ofegantes parem em sintonia, os olhos dele emitem um brilho de satisfação, orgulho e felicidade, me leva em seu colo para a cama, deitamos juntos, ele fica por cima de mim, tira uma mecha de meus cabelos do rosto. - Você está bem? - passeia o polegar por minha bochecha. - Sim! - sorrio, nos beijamos, começa calmo d logo depois fica intenso. - Eu quero mais de você. - diz indo para meu pescoço, o sinto duro entre minhas coxas, desce para meus peitos e chupa cada um. - Não está satisfeito? - pergunto. - De você? nunca! - vai descendo por minha barriga e criando um caminho quente por onde passa. Essa noite o farei explorar todas as sensações carnais que existem e assim o apresentar ao gosto do néctar dos deuses.

Chamas do Destino - Sangue Mikaelson (Liv 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora