Cap 05 - Sem Controle

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Morana

Já rodei por todos os lados do complexo tentando sair desse lugar, mas não obtive sucesso, é como se estivesse presa novamente em minha mente, como se vinte e um anos não tivessem sido o suficiente. Estou parada de frente ao estoque de bolsas de sangue que mantemos no complexo, pego uma das bolsas e olho para ela, não sei se é uma boa ideia dar sangue para o Sebastian, ele pode perfeitamente quando estiver forte o suficiente me matar. Guardo a bolsa de volta no lugar e fecho o armário frio onde ficam o sangue. Olho por cima do ombro esquerdo e vejo um abajur com um alto pé que é quase da minha altura, faço um gesto com a mão para acende-lo com magia, porém nada acontece. - Ótimo, não consigo fazer magia. - digo olhando para a palma da minha mão. Coloco as mãos no rosto tentando não surtar, vou para a sala de estar e pego um lápis, sento no sofá e tento fazer o lápis levitar, mas ele continua imóvel na mesa de centro. Escoro minhas costas no encosto do sofá com força e coloco uma mão em minha barriga dando um longo suspiro. Sinto um pouco de fome e vou para a cozinha, abro a geladeira e pego ingredientes para fazer um sanduíche, tudo que pego da geladeira é reposto imediatamente deixando tudo como se estivesse intocado. Faço um sanduíche e pego um pouco de suco de laranja na caixa que está na geladeira. Divido o sanduiche em dois, dou uma mordida e lembro do Sebastian preso la em baixo, o que será que ele fez de tão grave para ser mandado para cá? O que eu fiz para ser mandada para cá? Fecho os olhos e lembro de Elijah. - A meu amor, quando vamos nos ver de novo. - coloco o sanduiche de volta no prato, tomo um gole de suco. Vou até o estoque de sangue e pego um pequeno copo de vidro, desço para o porão e paro de frente a sela do Sebastian, ele está deitado no chão, levanta com dificuldade ao me vê, da um leve sorriso. - Acho que não está em posição de sorrir! - digo abrindo a bolsa de sangue e colocando uma pequena medida de sangue no copo. - Eu quero uma coisa de você em troca eu te dou sangue. - me aproximo da grade. - O que você quer? - fala fazendo grande esforço. - Respostas. - ele parece estranhamente despontado.  - Fechado? - pergunto passando o sangue pela grade estendendo a mão em sua direção, ele vem até mim, pega o sangue e bebe. - O que você fez? Para ser mandado para cá! - me entrega o copo seco. - Eu ludibriei um adolescente para me despertar e com isso fiquei na mira do Dr. Saltzmen, quando ele me deu uma segunda chace não sabia o que fazer com ela e então eu matei novamente, garantindo minha passagem para o mundo aprisionado. - coloco mais sangue no copo e entrego a ele que o bebe depressa. - O que você sabe sobre esse mundo? - me entrega o copo vazio de novo. - Sei que a vibração dele é diferente do mundo real e que pode se libertar usando magia negra. - o entrego o copo com sangue. - Você é uma bruxa? - diz e vira o copo na boca. - Sou, mas não estou conseguindo fazer magia. - dou um leve suspiro, ele me entrega o copo vazio. - Acho que por hora já basta. - olho para ele que está com a atenção fixa em mim. - Tudo bem Morana! - coloca as mãos na grade e passa os olhos por todo meu corpo. - É casada? - volta a me olhar nos olhos. - Sou! - olho para minha aliança em meu dedo. - Não o conheço mas sei que é um cara legal. - volto a encontrar seus olhos que me lembram o Elijah. - Ele é sim, Elijah é ótimo! -  seus olhos diminuem. - Elijah? Mas você não é filha do Klaus? Você casou com seu tio? - parece surpreso, dou um leve sorriso. - Isso mesmo. - não espero que ele entenda, não será o primeiro a fazer tal julgamento. Olho para ele mais um instante e então o deixo, subo as escadas do porão e guardo o restante do sangue no freezer. Não consigo explicar mas algo em mim está diferente, uma necessidade de está a vista do Sebastian cresce cada vez mais. Vou para o quarto e ligo a banheira, coloco sais de banho e vou para a frente do espelho, vejo meu reflexo, meus olhos azuis chamam a atenção no espelho, assim como meus lábios tingidos pelo rubro do batom, as maçãs do meu rosto ficam mais visíveis pelo calor que invade meu corpo, passo as mãos pelos cabelos, pego uma escova que tem na bancada do banheiro e começo a escovar meus cabelos, sem tirar os olhos do meu reflexo, sou uma linda visão para qualquer um, o som da água ao cair na banheira indica que está quase cheia, desligo a torneira com a escova na mão, abro o zíper do meu vestido ficando despida, um desejo de ser vista por alguém invade meu pensamento, ser desejada, o alvo da cobiça de alguém e assim me satisfazer somente com a sua luxúria, entro na banheira, não permito que a água alcance meus cabelos, com a escova começo a pentea-los pelo lado de fora da banheira. - Meu nome é Maria, sou filha de um mercador... - palavras começam a sair com uma melodia lenta de minha boca, conforme vou cantando um brilho vai percorrendo toda a extensão das minhas pernas começando pela cintura, olho para a água e vejo uma calda dourada substituir minhas pernas, com escamas e barbatanas, o que está acontecendo? Isso nunca aconteceu antes. - ... Eu deixei os meus pais e 3000 por ano sim, senhor, Tenho a flecha do cupido, a riqueza é ilusão, E só pode consolar-me, meu marujo alegre e bom, Venham todas, belas damas, aqui deste lugar, Que amam um bravo marujo cruzando o alto mar, Tenho a flecha do cupido, a riqueza é ilusão, E só pode consolar-me, meu marujo alegre e bom. - minha voz ecoa por todo o complexo, com uma canção mansa e melodiosa, balanço minha calda na banheira e continuo penteando meus cabelos. - Tenho a flecha do cupido, a riqueza é ilusão, E só pode consolar-me, meu marujo alegre e bom. - dou um leve sorriso me sentindo leve e alegre. - Você é uma sereia! - me assusto ao ouvir a voz de Sebastian, olho para o lado e ele está parado de pé na porta do banheiro, mais espantado que eu, nos encaramos por um momento e os olhos dele descem alem do meu rosto, sigo seu olhar e só ai percebo que meus seios estão expostos, coloco uma mão neles os cobrindo,e com a outra seguro na borda da banheira. - O que faz aqui? Não estava preso? - digo apressadamente. - Estava, mas começou uma canção e a sela se abriu, então fui atraído para cá, como se estivesse hipnotizado, agora sei que foi você.- diz se aproximando de mim. - Fique longe de mim. - o advirto, mas ele não o faz. - eu sempre ouvi histórias sobre sereias quando eu era pirata, mulheres de beleza excepcional, voz angelical, com o corpo de deusas capaz de atrair os marinheiros para suas predições. - ele se abaixa ficando da altura que estou, olha para dentro da banheira e vê minha calda. - Se estou fadado a passar a eternidade nesse lugar, te entrego de bom grado a minha ruína! - coloca a mão em minha bochecha e a acaricia. - Linda sereia! - aproxima seu rosto de mim e fecha os olhos. - Sebastian não! - digo suave, ele abre os olhos e passa seu polegar pela maçã de meu rosto. - Porque me rejeita? - diz com uma respiração um pouco pesada, olho para seus lábios, sinto a luxúria que desperto nele, ela também me invade, mas de maneira diferente, como se me alimentasse, fazendo eu ficar satisfeita somente pelo seu desejo de me possuir. - Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas preciso que me tire da água. - assim ele o faz, me pega em seu colo, me colocando sentada no chão, não tiro a mão de meus seios para que ele não possa os ve-los. Minha calda vai sumindo dando lugar novamente a minhas pernas, Sebastian observa tudo com atenção, a medida que volto a ser humana vou me encolhendo para que ele não me veja completamente nua, Sebastian nota minha timidez e então pega uma toalha e me cobre. - Me perdoe, eu não quis constraje-la. - levanto do chão e me enrolo na toalha, saio do banheiro e ele me segue. - Eu preciso me trocar! - olho para ele. - E você precisa voltar para a sela! - ele me encara, estreita os olhos. - É realmente necessário? - olha para o chão, como se quisesse me fazerem sentir pena dele. - Sim, eu não confio em você! - ele parece se zangar. - Ora, eu te ajudei e ainda assim não confia em mim? - ele me lembra Elijah. - Isso não prova nada. - digo e ele se aproxima de mim. - Fique longe de mim. - o advirto, porém ele não para e continua vindo. - Sebastian pare! - ele não o faz, me sinto ameaçada, algo se forma dentro de mim e como uma onda incontrolável passa pela minha garganta, então dou um grito que ondas sonoras cintilantes saem da minha boca e vão em direção ao Sebastian o lanchando contra a parede e depois no chão, esse som parece ser destrutivo para ele que tapa os ouvidos tentando diminuir o barulho. - Para por favor! - o vejo sangrando pela boca e pelo nariz, então me calo, vou até ele para ajuda-lo, mas ele se afasta, me olhando com medo. - Me desculpa, eu não sei o que está havendo comigo, parece que esse lugar deixou meus poderes descontrolados. - tento me aproximar dele que dessa vez fica imóvel. - Eu não queria te machucar mas você me deixou acuada. - ele tenta se levantar mas não consegue, está fraco. Vou até o freezer e pego uma bolsa de sangue e o entrego, ele toma o sangue depressa e parece que ainda quer mais. - Consegue levantar? - pergunto, ele tenta levantar e consegue, mas ainda com um pouco de dificuldade. O ajudo a deitar na cama. - Fique ai que eu já volto. - olho nas gavetas da cômodo e encontro só roupas masculinas, pego uma camisa social que acredito ser do Elijah e uma cueca e vou para o banheiro, me visto e volto para o quarto. Sebastian está com os olhos fechados, pego mais suas bolsas de sangue e dou uma a ele, a outra coloco no criado mudo, sento na cama e o vejo beber o sangue, quando termina olha para a bolsa que coloquei no criado mudo, pego e entrego a ele. - Pode beber. - assim ele o faz, quando termina parece ficar satisfeito. - Eu não quis te assustar. - diz colocando a bolsa vazia no criado mudo. - Eu sei! - digo num suspiro. - Você me lembra tanto a ela. - ele fala com pesar, como se sentisse falta. - Cassandra? - ele concorda. - Era sua namorada? - pega em minha mão. - Sim, ela se sacrificou por mim. - coloca uma mão em meu rosto. - Sebastian, eu não sou ela! - tiro sua não. - Eu sei que não, me perdoe, a semelhança é assustadora. - levanto da cama e o deixo descansar, vou para a sala e começo a tentar usar magia, mas nada acontece. Abro meus olhos, dormi no sofá, fico um pouco atordoada pois não da pra saber se é dia ou noite nesse lugar. Sinto um cheiro de comida vinda da cozinha, levanto e vou até lá. - Bom dia! Ou seja lá que hora for! - Sebastian diz olhando para mim, ele está no fogão fritando bacon e fazendo panquecas. - Gosta de café? - pergunta colocando café numa caneca. - Sim! - pego a caneca que ele coloca na bancada da ilha da cozinha e me sento em um dos bancos na bancada. - Está melhor? - pergunto tomo um gole de café, ele sorrir. - Novo em folha. - pega um prato e coloca as panquecas, o coloca em minha frente, desliga o fogo do bacon e pega outro prato limpo, põe o bacon e me serve, faz tudo um pouco desajeitado, parecendo não está familiarizado em cozinhar, vai até a geladeira e pega a calda de caramelo, dá a volta na bancada e para ao meu?lado, senta em um dos bancos e coloca a calda junto ao prato de panquecas, olha para mim sério. - Bom apetite! - diz quase sussurrando, com sua mão direita coloca uma mecha de meu cabelo que está solta atrás da minha orelha sem tirar os olhos de mim, ele está fazendo de novo, me olhando como se eu fosse ela. - Sebastian! - o advirto, ele não desvia os olhos. - Não se preocupe, eu sei que não é ela. - seus olhos recaem para minha boca. - Eu vejo você claramente agora. - seus olhos recaem para minha boca. - Então pare com isso! - tiro sua mão de meu rosto. - Nós podemos ser ao menos amigos? - pergunta acariciando minha mão que está na dele. - Amigos? Mas nós nem nos conhecemos. - forço um sorriso para ele. - Mas podemos nos conhecer, vamos lá em faça uma pergunta, qualquer uma. - olho para uma frigideira no fogão que está fumaçando. - Suas habilidades de vampiro incluem bom olfato? - ele faz que sim com a cabeça um pouco confuso com minha pergunta. - Eu não tenho certeza disso já que suas panquecas estão pegando fogo chef! - ele olha para o fogão assustado e vê a fumaça, corre até lá e desliga o fogo. - Que droga! - pega?a frigideira e coloca na pia, liga a torneira para parar de fumaçar. - Eram minhas panquecas e não tem mais massa. - se lamenta. - Pode comer essas! - digo olhando para meu prato. - Nada disso eu vou fazer mais para mim. Coma, você nem provou ainda. - foca me olhando, esperando eu provar suas panquecas que sinceramente não está com a cara muito boa, coloco a calda de caramelo por cima delas e corto um pedaço, coloco na boca e é horrível, não tem açúcar e na segunda mastigada já encontrei pelotas de farinha seca nas panquecas. - Como está? - tento fazer uma cara boa para ele, mas não consigo. - Está tão horrível assim? - diz colocando uma tigela limpa na bancada da ilha. - Eu tive uma ideia, eu preparo essa remessa de massa e você vê como se faz. - digo levantando e indo até ele. Pegamos leite, ovos, açúcar, farinha e fermento, colocamos tudo na bancada, despejo a farinha na tigela. - Quantos anos tem? - ele me pergunta. - Bem, contados por anos tenho trinta e um, mas minha idade é por lua, nove luas equivalem a um anos então, eu tenho 43 anos. - ele parece focar confuso mais parece entender. - E a sua idade? - dá um pequeno sorriso. - Não sei exatamente , mas tenho mais de quinhentos anos. - pega o leite e despeja na tigela, mas sdu?braço bate no saco de farinha derramando tudo na bancada. - Você é um desastre. - ele sorrir. - Você é bem divertida e bem bonita, mas eu acho que... - ele passa os olhos por todo meu corpo. - ... Acho que está limpa demais! - coloca uma mão na farinha derramada e coloca a outra, pega as mãos sujas de fatinha e passam no meu pescoço, pega um punhado e coloca na minha cabeça, em deixando toda suja. - Ah é! - pego farinha com as duas mãos e jogo nele, em suas rosto no cabelo, ele sorrir, pega mais farinha para jogar em mim, mas eu corro em volta a ilha e ele vem atrás de mim, pego a tigela com a massa que estávamos preparando tentando me proteger dele. - Seb para! - tento proteger meu rosto para não pegar farinha nele com a tigela e fico de costas ele, que agarra minha cintura me tirando do chão debato minhas pernas no ar isso faz ele desequilibrar, então caímos no chão. - Você é maluco. - digo começando a me limpar, começo a rir de uma maneira que não fazia a muito tempo, me escoro na ilha da cozinha ainda sentada no chão, Sebastian vem para o meu lado, seguro a tigela com a massa, olha para dentro e vejo a massa não terminada das panquecas, olho para Sebastian e ambos caímos na risada, mas de repente ele fica sério e olha além de mim para a entrada da cozinha. - Morana! - fala um pouco assustado, sigo seus olhos e vejo Elijah e tia Freya nós encarando. - Elijah! - abro um amplo sorriso ao vê meu marido, mas ele está sério, sério demais e eu conheço aquele olhar, então me lembro de nunca ter gostado daquele olhar. - Será que eu posso falar com você a sós? - ele pergunta com os olhos fixos nos meus. Sebastian e eu levantamos do chão, Sebastian fica a minha frente como se quisesse me proteger. - Está tudo bem Sebastian. - ele então baixa a guarda, lentamente vai saindo da cozinha, ao passar por Elijah os dois se encaram. - Está tudo bem Sebastian? - Elijah repete minhas palavras assim que Sebastian sai. - E que roupa é essa? - se aproxima de mim. - Elijah não temos muito tempo! - Freya vem ao nosso encontro. - Depois vocês fazem essa DR, mas agora precisamos descobrir um jeito de tirar a Ana daqui! - tia Freya olha em minha direção, eu e Elijah estamos nós encarando. - Ei? - ela quase grita. - Tudo bem! - Elijah olha para a irmã, colocando sua expressão imparcial no rosto, como se eu não estivesse aqui. - Ana, sabe como sair daqui? - tia Freya pergunta. - Não sei. - achei que ela podesse saber. - Só quem pode fazer isso é você já que você quem criou esse lugar, use sua magia para sair daqui. - ela fala como se fosse simples assim. - Eu não posso! - digo num suspiro, pensando está fadada a passar muito tempo aqui se essa for a única maneira de sair desse lugar. - Não pode ou não quer? - Elijah diz rapidamente, como se me julgasse querer ficar nesse lugar. - É sério isso Elijah? Acha que quero ficar aqui? Longe dos leis filhos? Da minha família e de... - de você seu idiota, mas ele não merece ouvir isso, não agora, ele está agindo como se eu tivesse vindo para cá de propósito. - Nós precisamos ir, não podemos ficar muito tempo em projeção astral. - tia Freya olha para Elijah. - Dois minutos Elijah! - diz e nos deixa sozinhos. - Todos focaram te procurando feito loucos, sem nenhum pista se quer, hoje de manhã eu ouvi a Ruby e o Alec discutido no quarto e ouvi ele falando sobre você, foi a Ruby quem te mandou para cá, acidentalmente é claro, mas, ainda assim, foi ela. - ele digava nas palavras, sem olhar para mim. - Elijah. - então nossos olhos se encontram, temos tanto para dizer mas não temos tempo. - Isso não significa nada! - aponto para a bagunça na cozinha, ele olha para a sua camisa em meu corpo. - Foi o que consegui para vestir. - volta a olhar para meu rosto. - Quem é ele? - eu queria poder saber também, mas pelas coisas que ele me contou até agora não consigo ter uma resposta exata. - Ele é um vampiro, que o Alaric prendeu aqui, bem, não aqui em outro mundo prisão, mas de alguma forma eu consegui transferir ele para cá quando criei essa prisão. - sei rosto continua imparcial. - Só não faz isso comigo, não me olhe como se não sentisse nada. - eu fico louca quando ele faz isso. - E como quer que eu te olhe? - dou um suspiro, como ele pode ser tão distante. - Elijah? - tia Freya aparece na porta da cozinha. - Tudo bem! - diz com os olhos em mim. - Elijah! - digo mas ele já não me ouve, os dois somem.

Chamas do Destino - Sangue Mikaelson (Liv 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora