Cap 19 - Linda manhã

96 4 0
                                    

Elijah

Um belo vislumbre do paraíso, a luz do sol ultrapassa os vidros da janela e iluminam o corpo da mulher mais bonita que vi em toda minha longa existência, a luminosidade faz sua pele cintilar sob o branco do tecido das cobertas, alvas como os picos dos montes. Nossos corpos unidos em um abraço sereno, seu braço e sua mão esquerda repousam sobre meu peito, seus seios tocam minhas costelas esquerdas, sua perna sobre a minha, enquanto minha mão esquerda toca a sua bunda, perfeitamente lisa, minha mão direita descansa sobre sua esquerda, sinto seu anelar e percebo que está sem a aliança de casamento, nem o anel de noivado está em seu devido lugar, não me surpreende, já que nos últimos dias temos vivido apartados. As cobertas desgrenhadas mal cobrem seu corpo, o deixando quase todo exposto. Levo leis lábios para sua testa e deixo um beijo doce, seu cheiro é enlouquecedor, tem aroma de um pomar fresco. Ela se mexe, se acomodando em mim, abre os olhos e sorrir. - Bom dia! - beija minha bochecha. - Bom dia querida! - trás a cabeça que antes estava em meu braço para meu peito, afago seus cabelos. - Dormiu bem? - pergunto, ela me olha e sorrir. - Dormi! - beijo seu cabelo, fecho os olhos e lembro de algumas cenas da noite passada, jamais havia vivido uma noite de tão intenso amor. - Tem planos para hoje? - encontra meus olhos. - Não, irei somente na casa de campo do Bayou, inspecionar a manutenção, já que quase nunca vamos na propriedade. - digo enquanto desliso a ponta dos meus dedos por suas costas. - Nos arredores do Bayou? - franze uma sobrancelha. - Sim, foi nossa primeira propriedade aqui de nova orleans, antes mesmo até de onde é o instituto agora. - sobe em mim, me prendendo entre as pernas. - O que acha de irmos todos? Já que esse é o último fim de semana do Kol, da Hope e da Rebekah antes de partirem, poderíamos passar o fim de semana na casa de campo em família. - diz com as mãos sobre meu peito, seu corpo é de fazer babar, seus seios perfeito, redondos e suculentos. - Não é justo fazer a oferta de uma peculiar reunião com nossa família na circunstância em que estamos... - desliso meu polegar por seu mamilo. -... Sabe bem que nesse momento de vulnerabilidade não poderia negar-lhe nada, mesmo por mais absurda que a proposta possa ser! - trago sua cabeça para junto da minha. - Não me beije! - desvia de meu alcance. - Não escovei dos dentes ainda! - diz sorrindo. - Não tem importância. - a beijo e ela cai por cima de mim. - Mas você quem irá falar para nossos filhos que eles vão passar o fim de semana com a família. - digo arrumando seus cabelos em minhas palmas. - Se bem me lembro, ontem eu ouvi claramente você dizendo que faria qualquer coisa por mim, enquanto eu fazia... - vai saindo de cima de mim e sorrindo. - Mas não incluía pedir a dois adolescentes rebeldes para demostrar um pouco de afeição pela família. - vai saindo da cama, enrolado nas cobertas, indo em direção ao banheiro. - Tudo bem, eu falo com eles, mas você avisará a meu pai e aos outros. - solta o lenço, que cai no chão, rebelando uma bunda como arma a fim de me provocar. - Isso não é justo! - tiro as cobertas de mim e levanto da cama, me junto a ela no banheiro, está começando a escovar os dentes. Ligo a banheira e me junto a ela na bancada. Ao me aproximar Morana olha pelo meu corpo despido. - Nada mal! - diz ao enxaguar a boca, passa por mim e pego em seu braço, a puxando de volta. - Nada mal? - a prendo contra a parede, prescionando minha mão em sua cintura, com a outra encontro seu sexo, rosso a ponta dos dedos por sua abertura. - Ahh! - ouço um glorioso gemido. Está molhada, sei que me quer, eu também a quero, a ergo no ar, segurando em suas coxas, seu encaixe é perfeito, estou nela, que sobe e desce com facilidade em meu colo. - Elijah! - grita enquanto ofega, levo minha mão para seu quadril, aperto sua bunda. - Não vai demorar! - meus lábios rosnam enquanto o ritmo permanece constante, chego ao limite e a faço minha mais uma vez. Com ela em meu colo entro na banheira que está quase cheia, desligo a torneira e ela se vira, deitando as costas em meu peito, pego os sais de banho e coloco na água, o pondo de volta no lugar pego o vidro ao seu lado, olho corporal da minha linha que os saís, despejo uma quantidade generosa sobre seus ombros e sua clavícula, minhas mãos deslizam por seu corpo massageando, minha boca encontra sua bochecha e a beijo, pego a esponja e a molho, passo pela água para umidecer e percorro por todo seu corpo, explorando cada centímetro. - Estamos voltando para o porto! - digo ao seu ouvido. - Mas já? - resmunga se afundando mais em meu peito. - Ou se preferir eu posso te sequestrar e te levar para a Europa, vamos viver nossa lua de mel novamente, Amsterdã, Roma, Espanha, Paris! - beijo seu cabelo e a puxo para mim. - Nem lembre de Amsterdã, foi a melhor parada, você cassoando da estatua do Joost van den Vondel, no Vondelpark, as três da manhã depois de ter consumido algumas quantidades letais de substancia que lá são lícitas. - vira para mim sorrindo. - Aquela estatua pavorosa não faz jus ao Joost. - ela pega a esponja de minha mão e começa a passar em mim, seus olhos estreitam ao perceber que os meus mudaram e isso significa que estou com algo na cabeça. - O que há? - encontra meus olhos. - Como ficamos agora? - pergunto, continua a me esfregar com a esponja, nitidamente me ignorando. - Do mesmo modo! - sua voz é quase inaudível. - Não me peça para continuar longe. Adoro seu perfume, me aflige a maior das agonias quando não o sinto, quando você se vai. - seguro seu queixo e o viro para mim. - Seu rosto pode ser outro e seu corpo pode ter mudado, mas, continua sendo minha esposa. Eu te imploro, não vá novamente. - nesses dias em que fiquei longe dela não conseguia tira-la de meus pensamentos. - Eu nunca fui Elijah, foi você quem me afastou, me ignorando quando eu voltei do mundo prisão, devido a seus ciúmes. - quando se trata da minha esposa realmente não consigo suportar os olhos de outros nela. - Me perdoe! - passas as mãos por meu pescoço e me abraça. - Eu perdoo. - era tudo que eu queria ouvir. Terminamos o banho e voltamos para a suíte. Tem um delicioso café esperando por nós na pequena mesa redonda perto da janela, que dá vista para o mar. Tomamos café e quando terminamos já estamos de volta na costa, no porto de Saint Louis. 

Chamas do Destino - Sangue Mikaelson (Liv 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora