Cap 16 - Funeral

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Morana

O dia está lindo, ensolarado e a família está toda reunida na minha casa, no meu jardim, na parte de trás da casa tem uma enorme piscina, que mandei construir para que meus filhos pudessem brincar, dei a ideia de uma festa na piscina, todos adoraram. Meu pai colocou a churrasqueira para fora e está fazendo churrasco, minha mãe e Rebekah riram dele quando vestiu se calção de banho, é azul marinho, ele quase não vestia por ser de Elijah. Eu, Elijah, Ruby e Alec arrumamos roupas de banho para todos, Alec e Kol estão só de sunga, assim como Marcel, Sebastian e Jace, Elijah foi se trocar e ainda não saiu, Ryan está de calção vermelho. Meu biquíni é novo, nunca tinha usado antes, é verde esmeralda, franzido, ele valoriza meu bumbum e meus seios. Estou deitada na espreguiçadeira observando o movimento. - Nossa Ana, acho que a morte te fez bem, que corpão! - Tia Bekah elogia. - É minha prima mais gata! - Jace beija meu rosto. - Ou, larga minha mãe! - Alec diz saindo da piscina. - Parece que o Sebastian e a Ruby estão se dando bem! - falo ao ver os dois conversando dentro da piscina. - Não acredito! - Bekah forma um sorriso nos lábios, sigo seus olhos e também fico surpresa confesso. - Nossa! - sai de mim espontaneamente, Elijah sai no jardim só de sunga, preta, com corte quadrado, o olho dos pés a cabeça, babando pelo meu marido, mas noto que alem de mim tem mais alguém babando por ele, Hayley. Nossos olhos se cruzam e ele faz um leve movimento com a cabeça, como se disse: gostou? balanço minha cabeça de um lado para o outro, tentando demonstrar a ele um talvez, ambos sorrimos e ele vem em minha direção, mas, é interceptado, tento não ouvir a conversa mas, não consigo. - Elijah, será que pode me ajudar la na cozinha? - Hayley pergunta. - Claro! - ele sorrir por educação e olha em minha direção, desvio meus olhos, entra na casa junto com ela. - Não vai mergulhar Ana? a água está ótima. - Davina diz se secando com a toalha. - Daqui a pouco! - arrumo meus óculos de sol. Olho para a piscina e Ruby e Sebastian estão jogando água um no outro, sorrio ao ver a cena. - Se o papai ver! - Alec resmunga ao meu lado. - Deixe que com o seu pai eu me entendo. - faz sinal de negativo com a cabeça. - Filha, pode vir comigo? - meu pai se aproxima sério, concordo, levanto e vou com ele, entramos. a cozinha e vejo Elijah fazendo hamburguês com Hayley. - Elijah vem com a gente. - meu pai diz sério, ele limpas as mãos e vem logo depois, meu pai entra no escritório e nós o seguimos. - Algo errado Niklaus? - Elijah o questiona. - Sim, eu tentei, mas, não consigo fingir mais, Morana, acho que nos deve uma explicação, como assim é uma deusa? - sabia que íamos ter essa conversa, só não esperava que fosse tão cedo. - Acho que eu já disse tudo que precisava a vocês. - encontro os olhos de cada um. - Você teve a permissão para voltar? - Elijah pergunta. - Tive, eu estou acostumada a ter tudo que quero. - me refiro não só a isso. - Mas não podem contar a ninguém, Zeus acha que eu esqueci e vocês também. - encaro os dois. - Como assim esqueceu? - Elijah questiona. - Ele impôs essa condição para que eu podesse voltar, que fosse somente como Morana, eu teria que abrir mão de minhas lembranças como deusa. - vejo os olhos de meu pai se estreitaram. - Acha prudente ludibriar Zeus? - se não o conhecesse diria que seus olhos expressam um pouco de medo. - Não se preocupem, com Zeus eu me entendo, mas, nem eu conseguiria aplaca-lo se caso vocês começassem a espalhar essa historia. - tento fazê-los entender o quão importante é guardar esse segredo. - Mas por que nos contou? - Elijah encontra leis olhos. - Niklaus por ser o pai do receptáculo não merecia sofrer com a perca da filha, Você, por ser o único capaz de conter a fúria dele. - não esconde uma dose de desapontamento, porém o acho também um pouco cético. - Morana o fato se ser uma deusa não muda nada, ainda continua sendo minha filha e com isso peço que me chame de pai. - se aproxima e me abraça. - Fico com certo alívio por agora saber exatamente o que você é! - deixa um beijo nos meus cabelos e sai. Me viro também para sair, porém, Elijah segura meu braço. - Se nos chamou lá para se despedir, então, porque voltou? - sei qual a resposta que ele espera, mas, não a posso dizer pois não seria verdade. - Elijah, sei que era casado com a Morana, e, embora eu sinta tudo que ela sentia, meus sentimentos vão muito mais além dos dela. - continua com a mão segurando meu braço direito, nossos olhos se cruzam e ficam fixos um no outro, tento ficar fora de seus pensamentos mas eles são intensos. - Elijah eu conheço seus sentimentos, mas você não me conhece, não completamente. Nós podemos nos conhecer e ver onde dar. Temos filhos juntos, nada vai mudar isso, mas eu não posso te oferecer nada além disso, não nesse momento. - entendo seu desaponto, com tudo, se formos para ficarmos juntos eu o quero por completo e assim me entregaria toda aos seus braços. - chega mais perto e desce os olhos para minha boca. - Elijah! - o intimo a não seguir em frente. - Um beijo, e me mostrarei contente, por hora! - repouso as palmas das minhas mãos sobre seu peito, a mão que estava em meu braço a leva para o final de minhas costas, já pegando o início de minha bunda. Aproximamos nossos rostos um do outro, mais e mais, deixamos nossos lábios se unirem e um só, deixo-o estabelecer um ritmo, lento e forte, fazendo com que cada movimento seja totalmente prazeroso, não sendo possível passar despercebido, passeia sua língua por minha boca como se procurasse o mais valioso de seus tesouros. Trás sua outra mão para meu rosto, deixando o polegar apoiado sem minha bochecha, morde meu lábio inferior, fazendo pressão o suficiente para que eu deixe um gemido escapar. Nos leva para a parede, deixando minhas costas apoiadas nela, leva suas mãos para a parte de trás das minhas coxas, logo abaixo da minha bunda, me segura firme e me tida do chão, fico montada sob sua cintura. Invade meu pescoço o beijando. - Elijah! - suspiro seu nome e seus olhos vem para os meus. - Precisamos parar! - parece voltar a sensatez e me coloca no chão. - Mas por favor se cubra. - passeia os olhos pelo meu corpo coberto apenas pelo biquini. - Vão dá nossa falta. - digo limpando os arredores de meus lábios com a ponta dos dedos. - Se cubra também, tem gente de olho em você. - digo como se ele não soubesse disso. Saio do escritório e o deixo lá. Hayley ainda está na cozinha moldando os hamburguês, movimento minha mão no ar verticalmente da esquerda para a direita fazendo uma meia lua, todos os hamburguês ficam prontos na bandeja que está na frente da Hayley, ela olha para mim, porém não paro e continuo meu caminho. Volto para a piscina e pego minha saída de banho da cor do biquini e visto e me cubro, assim como Elijah pediu. - Temos uva? - pergunto a minha mãe que está sentada numa espreguiçadeira. - Não, quer uva? - lembro do gosto das uvas do pomar de Deméter, minha boca enche d'água. - faço um gesto com a mão e uma cesta de uvas aparecem na minha frente, começo a comê-las, o cheiro delas toma conta do jardim, quando vejo todos já estão em volta de mim desejando minhas uvas. - Podem pegar! - dou carta branca. Todos se servem, parecem apreciar as uvas, conforme comem parecem ficarem entorpecidos, como se estivessem consumindo alguma droga. - Que droga! - profiro ao perceber que está havendo. - Me dá isso! - tomo a cesta das mãos do Alec. A faço sumir, eles me olham feio. - Ei! - Rebekah resmunga. As uvas de Deméter não podem ser consumidas por mundanos, é por esse motivo que o Dionísio vive em estado de embriaguez, pois o vinho que toma é feito com essas uvas e ele é um semideus. O efeito só passa com o tempo. Todos estão sorrindo, apresentando traços de embriaguez. Sei que foi acidental mas é engraçado. 

Chamas do Destino - Sangue Mikaelson (Liv 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora