Cap 01 - Nossas vidas

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Morana

Quando estava adormecida no meu caixão de vidro, onde meu único refúgio era minha mente, criei para mim o que seria a definição de família perfeita, um marido forte e gentil que me desse um beijo de bom dia todas as manhãs antes de ir trabalhar, filhos correndo pela casa fazendo bagunça e eu falando a eles para não correrem, para virem tomar café pois já estavam atrasados para a escola, sentariamos todos a mesa e falariamos como seria o dia, compartilhariamos nossos afazeres diários. Bom, consegui viver esse sonho por um tempo, Elijah ainda sempre me dá um beijo de bom dia, nossos filhos Alec e Ruby pararam de correr pela casa, estão crescidos agora, com quase dezesseis anos. Nunca esqueci o que Anubis me disse, para não baixar a guarda, fiquei com isso na cabeça por muito tempo, sempre pensando em alguma maneira de proteger eles de tudo, tive várias ideias, por fim fundei o instituto Mikaelson, para crianças e jovens sobrenaturais, onde eu sou a diretora, temos até universidade das mais variadas áreas e estamos expandindo, já temos campus por toda europa. O instituto em nova orleans é onde antes era a casa de campo da minha família, onde eles viveram quando chegaram em nova orleans a mais de trezentos anos atrás. Elijah hoje ensina historia no instituto, diz que não tem professor melhor que ele. Elijah entra na cozinha me tirando dos pensamentos. - Bom dia querida. - deixa um beijo em meus lábios. - Bom dia. - senta no banco da ilha da cozinha e se serve café, estou no fogão terminando de preparar os ovos com bacon. - Onde estão aqueles dois? - vou até onde ele está e coloco ovos com bacon em seu prato. Elijah me puxa e eu caio sentada em seu colo. - Eles estão vindo. - diz colocando uma mão na minha cintura e a outra em meu rosto. - Está especialmente linda esta manhã. - encontra meus olhos, beija meus lábios, é suave e doce, coloco as mãos em seu pescoço. - Esse terninho está ressaltando muito as suas curvas, vai deixar os garotos babando. - desce a mão que estava em minha cintura para minha coxa, parando no final de minha saia, então coloca a mão por baixo da saia e começa a subir. - Elijah, as crianças. - olho para a entrada da cozinha. - Eles ainda vão demorar. - encontra minha calcinha e começa a massagear. - Ah. - gemo me apoiando em seus ombros, o beijo e coloco minha lingua em seu pescoço, mostrando a ele que sou dele assim como ele é meu. - Você me deixa louco. - diz ao meu ouvido. - Pai pede pro Alec... - saio do colo de Elijah quando vejo Ruby e Alec entrando na cozinha. - Dá pra vocês dois se controlarem. - Ruby fala sentando ao lado do pai, sorrio e Elijah também. - Bom dia mamãe. - Alec vem até mim, me abraça por trás e deixa um beijo no meu rosto. - Bom dia Alec, Ruby. - olho para minha filha, ela sorrir. - Bom dia mãe. Papai! - beija a bochecha do pai. Elijah a mima de uma forma que nunca achei que era possível, é a garotinha do papai, enquanto o Alec é mimado pelo meu pai, acho que por meu pai só ter tido filha ele vê no Alec o filho que não teve. - Mais um primeiro dia no instituto. - Ruby diz se servindo suco de laranja. - Sim e esse ano vai ser ótimo. - Alec fala pegando torradas e passando geleia. - Nosso penúltimo primeiro dia, depois é o terceiro e universidade. - Ruby tira uma mecha de cabelo da frente do rosto, como uma típica partidinha, dando um tapinha com as costas da mão que faz a mecha de cabelo voar para atrás de seu rosto. - Espero que tenham feito os trabalhos de verão. - Elijah já começa a falar como um professor. - Nem vem pai, ainda estamos em casa. - Alec sorrir, pega cereal e leite e coloca em uma tigela. - Mãe vai fazer seu discurso de boas vindas esse ano? - Ruby pergunta e toma um gole de suco. - Claro que vou. - sento junto com eles e me sirvo suco. - Hoje a noite teremos o jantar em família, seus avós estão voltando de viagem e querem reunir toda a família. - digo aos dois pois Elijah já sabe. - Alec nada de levar garotas ta? - consente apertando os lábios com um sorriso. Alec desde que entrou na adolescência vive trazendo meninas para casa quando não está no instituto, casos de uma noite, sei que quando está na escola leva elas para seu quarto, já conversei com Elijah sobre isso mas ele diz ser normal, veio ao pei nesse quesito, um mulherengo nato. - Alec eu vou colocar um feitiço de proteção no seu quarto e nessa casa se você não controlar o seu amigo ai. - isso faz os três sorrir. - Sabe que eu posso quebrar não é o feitiço? - coloca uma colherada de cereal na boca. Alec veio todo ao pai, a aparência, o charme, os olhos, tudo, já Ruby veio toda a mim, loira, olhos azuis, temperamento, ela é o xodó de Elijah. Terminamos o café e vamos os quatro para o carro. - Pegaram tudo? - pergunto entrando no carro. - Sim! - dizem os dois. Elijah vai dirigir e os dois vão atrás, sento no lado do passageiro e vamos para o instituto. Passamos pelos imensos portões pretos com um M no meio e vamos para o hall de entrada, Elijah estaciona o carro e entramos. - Podem ir para os seus quartos. - digo e os dois se vão pelos corredores. - Vai falar com os alunos no auditório? - ouço Elijah. - Vou. Pode ir para a sua sala professor Mikaelson. - dou um olhar safado para ele, Elijah usa sua super velocidade e nos leva até sua sala, me aperta pela cintura e me beija, coloca a mão na minha nuca me puxando mais para si, nos guia até sua mesa e me põe sentada nela. - Elijah, nós estamos na escola. - separo nossos lábios. - Eu sei. - mas não para, coloca a mão por baixo da minha saia e afasta minha calcinha, vai com as mãos para o seu cinto e o tira, baixa um pouco sua calça e boxer liberando seu pénis já duro, me penetra, preenchendo tudo com sua extensão, coloca uma mão na minha cintura para ajudar nós movimentos e a outra em meu pescoço, move o quadril pra frente com força, depois para trás e repete o movimento em um ritmo lento mais forte, fazendo ser quase uma tortura a espera pela sua próxima investida. - Elijah, Ahh... Mais... Por favor. - beijo seus lábios tentando acelerar o ritmo mas ele continua lento e forte a cada movimento. - Ah... Ahh... - seus olhos passeiam pelo meu corpo, gosto do jeito como ele me olha, com desejo e tesão. - Goze para mim. - diz ao meu ouvido, então quase de imediato o obedeço escorrendo sobre ele. - Isso, boa menina. - vai mais fundo agora e chega ao limite, deixando sua marca dentro de mim, seus olhos brilham fixos nos meus, seu peito ofegante diz que está satisfeito, sai de mim e arruma as calças, saio da mesa e também me ajeito. - Vamos, tem um discurso para fazer. - pega nas minhas costas e saímos da sala. Vamos para o auditório e os alunos já estão sentados, vou para o palco e Elijah se junta aos outros professores, sentando no lado direito do palco. - Bom dia Alunos. - digo ao microfone, isso faz eu ganhar a atenção deles que antes estavam em conversas com seus colegas. - Sejam bem vindos para mais um ano, para quem não me conhece eu sou Morana Mikaelson, sua diretora. - encontro Ruby e Alec com os olhos, eles me observam atentos. - O instituto Mikaelson foi fundado com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos sobrenaturais, os preparando para a vida adulta, não só explorando todo o seu potencial mas também já formados em suas carreiras e prontos para se encaixarem na sociedade. Pessoas como nós precisamos nos esforçamos o dobro ou o triplo para conseguir nos encaixar, sem permitir que as pessoas saibam o que somos realmente, elas não entendem que somos iguais a elas, sentimos medo, dor, sorrimos e choramos, nos apaixonamos e odiamos quando as pessoas nos ferem, todos temos poderes e força para revidar a cada provocação e indelicadeza que são cometido contra nós, mas decidimos não fazer e isso nos tornam superiores, é isso que eu peço a vocês, sejam superiores, se dediquem e deem o melhor de si. - todos aplaudem, olho para o Elijah que retribui orgulhoso. - Obrigada. - desço do palco e os alunos começam a sair, entro no corredor e vejo meu celular tocando, atendo e coloco no ouvido. " Oi mãe. " vou caminhando em direção a minha sala. " Oi filha, só queria avisar que vamos pegar o voo agora, seu pai está morrendo de saudades e eu também. " parece que consigo ver ela fazendo um bico. " Eu também estou mãe. " entro na minha sala. " Filha falou com o Kol esses dias? " fecho a porta. " Não mãe, porque? Tinha algo que ele queria falar comigo? " sento na cadeira e desbloqueio o computador. " Ele só disse que precisava falar com você. " abro meus emails. " Tudo bem mãe, vou falar com ele. " não imagino o que tio Kol possa querer. " Tudo bem, até a noite. " desliga a ligação e eu coloco meu celular na mesa, verifico alguns emails e pego o celular de novo, pesquiso o nome do tio Kol nos contatos e ligo para ele que atende após chamar duas vezes. " Tio Kol? " apoio o celular no ombro e seguro com a cabeça. " Oi sobrinha. " começo a digitar no computador para responder alguns emails, usando magia deixo as teclas digitando sozinhas e volto a segurar o celular. " Minha mãe disse que queria falar comigo. " troco o celular e coloco no outro ouvido. " Sim, eu queria, era para dizer que tem mais um carregamento de objetos negros chegando no instituto. " ele manda tudo que encontra nas viagens. " Ótimo. " ele deixou sobre os cuidados do instituto todos os seus objetos negros que criou ao longo dos anos, não teve nenhum trabalho em recupera-los dos O'connell, afinal Declan é um velho amigo. " E mais uma coisa, eu e Davina não vamos poder ir no jantar. " eu sei que ele estaria aqui se podesse. " Tudo bem, mas estou com saudades. " " Eu também estou princesa, mas vamos nos vê logo eu prometo. " " Fique bem ta? " diz um pouco saudoso. " Você também. " desligo e coloco o celular na mesa. Volto minha atenção ao computador. Recebo uma mensagem da professora de Artes. " Ruby estava brigando e está indo para sua sala. " alguém bate na porta. - Entre! - a porta abre e Ruby entra. - Em minha defesa eu não tive culpa. " diz entrando e sentado na cadeira a minha frente. - É sério Ruby? No primeiro dia? Na primeira aula? - eu sei que ela é popular e não aceita desaforo, tem um temperamento um pouco instável como o meu, mas ela tem que aprender a controlar. - Foi a Ângela, ela disse que eu não merecia o sobrenome Mikaelson. - cruza os braços e se escora na cadeira. - E o que você fez? - ela desvia os olhos envergonhada. - Colei os lábios dela para não falar mais bobagem. - faço um bico admirada com a proeza dela. - Vai descolar os lábios dela e vai ajudar ao Zec com os relatórios dos objetos negros que vão chegar. - ela suspira. - O que? Ta brincando? Não é justo! Se o papai souber disso ele vai... - ignoro o seu pequeno showzinho. - Se seu pai souber disso ele vai apoiar minha decisão. - falo com a atenção no computador. - Arrrr. - levanta com raiva para sair da sala. - Não faça Arrrr para mim, foi eu quem inventei. - falo para provoca-la, ela bate a porta com força quando sai.

Chamas do Destino - Sangue Mikaelson (Liv 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora