impossible
Chapter One
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Harry Potter, o menino que sobreviveu, agora estava sentado à mesa da Grifinória sozinho.
Não de boa vontade, é claro.
Mas pelo simples fato de seus amigos terem partido para o natal. Agora, normalmente ele o passaria com os Weasleys, ou Rony ou Hermione ficariam com ele...
Mas devido à batalha contra Voldemort, e a perda de Fred Weasley, Harry decidiu ficar em Hogwarts. Permitindo que a família chorasse sozinhas pelo pobre Fred.
Desde a batalha, os Weasleys têm estado cada vez mais próximos do que antes ... já que o medo finalmente os fez perceber que qualquer um poderia morrer a qualquer dia.
Embora Ron o tivesse convidado para o natal, Harry ainda se opôs a isso. Disse a si mesmo que não queria estar em um ambiente deprimente, já que era deprimente o suficiente, e só faria com que se sentissem pior.
Além disso, a tensão estranha entre ele e Ginny, desde que Harry havia terminado com ela, seria insuportável.
Harry estava se arrependendo muito de sua decisão devido à solidão que sentia por não ter amigos ao seu lado. Pois quase todos se tornaram muito mais próximos de seus familiares desde a Batalha.
As únicas pessoas presentes na sala de jantar eram ele, um casal Grifinórios e Malfoy, com Pansy e Blaise.
Eu me arrependo seriamente de salvá-lo daquele incêndio. — Harry pensou consigo mesmo, encarando Malfoy, que estava olhando para o nada... o que, Harry notou mentalmente, ele tem feito muito recentemente.
A sério. O que eu estava pensando? Eu sabia que ele era um Comensal da Morte. E ainda por cima, meu inimigo. E eu fodidamente o salvei? Quão burro pode ser? Embora ele não tenha me incomodado muito recentemente...
Harry gemeu, cansado de não ter ninguém ao seu lado, embora as férias só tenham começado ontem.
Você ainda tem uma semana e seis dias.
Ignorando suas dores de fome, Harry se levantou, saindo do refeitório.
— Oi, Potter! — Uma voz muito reconhecível chamou de trás.
Harry revirou os olhos, falando do diabo.
— O que você quer, Malfoy? — Harry perguntou bruscamente, olhando de volta para o loiro pálido.
— Eu só tenho uma pergunta, isso é ilegal? — Draco sorriu, fazendo Harry revirar os olhos mais uma vez.
— O que você quer? — Harry questionou, ligeiramente curioso para saber o que Malfoy tinha para perguntar.
— Bem, me disseram recentemente que você gosta de caras. — Malfoy começou, fazendo o coração de Harry pular uma batida, o que? — Eu só queria confirmar se era verdade.
O sorriso presunçoso de Malfoy não se alterou, pois Harry não fez nenhum esforço para falar, e o fato de que Harry parecia ter empalidecido levemente. Harry respirou em silêncio, não posso deixá-lo pensar que estou...
Harry piscou. — por que você está tão curioso? — Harry perguntou, sorrindo maliciosamente para Draco — essa é sua maneira de me convidar para sair, Malfoy?
Malfoy meramente riu. — Eu foderia um sangue-ruim antes de você.
— Eu não disse nada sobre foder. — Harry respondeu, sorrindo vitoriosamente.
Draco fez uma pausa. — Você não está negando, cicatriz. — Harry começou a ficar cansado da conversa, considerando a falta de comida e sono que ele consumia em alguns dias, ele suspirou
— Mesmo se eu estivesse, não é da sua conta, Malfoy. Cai fora.
Draco levantou uma sobrancelha, cruzando os braços.
— Ouvi dizer que é por isso que você terminou com a Weasley fêmea.
— E onde você ouviu isso? — Harry perguntou cansado, pensando que talvez se ele fosse embora, Malfoy o deixaria em paz.
— Não é da sua conta.
— Isso é engraçado — comentou Harry — Não é da sua conta sobre a minha sexualidade também.
Draco ficou sem fala pela primeira vez, deixando Harry com a oportunidade perfeita de deixá-lo, indo em direção à torre da Grifinória.
🍄
"— Eu quero saber porque talvez, apenas talvez, eu sinta algo por você que não é ódio. Você já pensou nisso, Potter? Diz-se que existe uma linha tênue entre amor e ódio.
Não te dei um motivo para pensar que te amo — muito menos pensar que gosto tanto de você.
Eu sempre fiz comentários sarcásticos para você. Sempre te chamei de feio. Inútil. Sempre coloquei essa fachada de que odiava você.
E no começo foi assim.
Desde que você negou nossa amizade, eu te odeio... mas recentemente... Eu não consigo parar de pensar em você.
Você está bastante alheio, devo dizer.
Você nunca me pegou olhando para você. Nunca senti meu brilho na parte de trás de sua cabeça. Nem uma vez, por um segundo, pensei que algum dia me interessaria por você. E eu acho que, aos seus olhos, parece verdade.
Do jeito que eu ajo com você, você deve pensar que eu te desprezo.... Mas eu não quero.
Eu me desprezo por tudo que fiz a você. Tudo o que fiz para todos. E eu me desprezo por pensar em você do jeito que eu penso.
Porém, minhas fantasias sobre você são impossíveis. Pois somos inimigos, em sua mente. Eu posso muito bem me manter assim.
O que Granger e Weasley diriam?
É simplesmente impossível."
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impossible | drarry
Teen Fiction"-Você já pensou por um segundo, que eu senti algo por você, além de ódio, Potter? Existe uma linha tênue entre amor e ódio. Mas eu não chamaria necessariamente de amor. Talvez luxúria. Enfim, é impossível. Você me odeia. Somos inimigos. É simplesme...