Impossible
Thirty-five
🍄
A garganta de Draco estava apertada, quase fechada. Eie não conseguia engolir.
Ele estava segurando as lágrimas, com cãibras na garganta. Ele não se atreveu a olhar para Harry, ele sabia que iria se arrepender.
Ele estava cheio disso. Ele se arrepende de colocar Harry em perigo. Arrepende-se de namorar com ele.
Egoísta. Ele era egoísta por colocar Harry em perigo. Ele foi egoísta por sair com ele.
— Espere, está faltando alguém — Lucius disse.
O estômago de Draco embrulha como se fosse uma deixa, Astoria aparece sorrindo brilhantemente. Alegremente.
— Olá, Lucius — Ela diz.
Draco apertou a mandíbula, como ela ousa?
Ele não conseguia acreditar que uma pessoa pudesse estar sorrindo — seja feliz — enquanto duas pessoas na frente dela estavam sofrendo.
Ele deu uma olhada em Harry — por acaso — mas ele imediatamente se arrependeu. Ele sabia que Harry não estava olhando para cima. Ele estava olhando para baixo. Seu cabelo cobrindo seu rosto — escondendo seu rosto de Draco.
Escondendo pensamentos.
Ele também estava se arrependendo? Namorando-me? Um ex Comensal da morte? Ele me odiava? Me desprezava?
Draco engoliu em seco, focando novamente em seu pai.
Ele olhou feio. Se olhares matassem.
Mas Lucius não se intimidou, sorrindo até. Não vacilou. Ele sabia melhor. Sabia que Draco não tinha sua varinha. Sabia que não poderia machucá-lo.
— Então, Potter — Harry olhou para o uso de seu nome; seu olhar duro — Há quanto tempo você está se esgueirando com meu filho?
Harry zombou. — Eu dificilmente chamaria isso — Ele interrompeu, pensando melhor — Uma semana.
Ele mentiu.
Não quer que eu tenha problemas.
— Hun, eu poderia jurar que era mais longo do que isso Ele se levantou, Caminhando lentamente ao redor de sua mesa em direção a Harry. como se ele fosse o predador e Harry a presa, sua bengala a mão.
O dedo indicador e polegar acariciou seu queixo, fazendo sua cabeça inclinar para cima. Fazendo Harry olhar para ele nos olhos.
Ele então moveu sua mão para acariciar a bochecha de Harry, causando raiva em Draco.
— Não toque nele — Draco ordenou, veneno escorrendo de suas palavras.
Lucius olhou para Draco, sorrindo — como desejar — Ele deu um passo para trás e puxou sua varinha.
O estômago de Draco aperta, eu sei o que ele vai fazer — Crucio
Harry imediatamente caiu no chão, a amarração em torno de seu pulso escorregou, permitindo que ele apertasse seu estômago de dor. Ele se enrolou em posição fetal, os olhos bem fechados.
Draco assistiu — desesperado, indefeso — enquanto a dor se intensificava. Harry está gritando. Sua respiração está diminuindo — ele está lutando para respirar. Sua mandíbula está cerrada. Ele está tentando se conter. Para resistir.
— Deixe-o em paz! — Draco gritou mais uma vez — sem sucesso. LucIus o ignorou.
Ele gosta disso.
Lágrimas brotam de Draco e riscam suas bochechas.
— Pare, por favor! — Draco implorou, ele caiu de joelhos. Ele é forçado a assistir seu namorado sendo torturado pelas mãos de seu próprio pai.
Seu sangue.
— Lucius. Isso é o suficiente. — Narcissa sibila. A única pessoa que poderia dissuadir Lucius de alguma coisa - às vezes.
Ele acenou sua varinha, Harry instantaneamente buscando por ar. seus músculos relaxando enquanto ele tentava equilibrar a respiração.
Ele ainda está deitado em posição fetal, as mãos ainda sobre o estômago, os olhos fechados. Como se ele estivesse esperando.
— Bem, isso foi divertido. — Lucius suspira, contente. Ele olhou para Draco.
Ele caminha até Draco, cada passo que ele dá faz Draco se encolher ainda mais.
Draco pode sentir os olhos de Harry nele agora. Ele não se moveu. Ele está muito exausto.
Draco manteve os olhos no chão, sua cabeça afundada como a de sua mãe. Ele se prepara para um golpe. Que vêm direto na bochecha.
Ele já teve pior.
Fios de cabelo soltos caem sobre os olhos de Draco. Escondendo-os.
— Astoria, querida. — Lucius chamou, sem tirar Os olhos de Draco — o que você acha que devemos fazer com eles?
Houve uma pausa. Silencioso. Harry mudo.
— Oblivie um, de preferência Draco. — Ela respondeu — então ele vai namorar comigo de boa vontade. Se ele esquecer Harry faria Harry sofrer, sim? Nós dois conseguimos o que queremos. Eu fico com Draco, você consegue um filho hetero e você vê Harry Potter sofrer.
Draco olhou para cima, seus olhos implorando.
— Acho que é uma boa ideia.
Ele deu um passo para trás, desamarrando as mãos de Draco, Eu vou deixar você dois quatro minutos sozinho.
Instantaneamente, Draco rastejou até Harry, observando enquanto todos saiam da sala.
— Draco — Harry segura a bochecha de Draco com uma mão sua voz rouca.
Ele ainda está deitado no chão. Ele ainda está tão fraco.
— Sinto muito. — Lágrimas caem pelo seu rosto — Eu sou um idiota ... Eu não deveria ter namorado você.. Eu deveria ter ficado longe .. — soluços atormentavam seu corpo.
— Draco.. estou bem. você está bem - Draco balançou a cabeça.
— Eu não vou te esquecer... Você vai recuperar sua memória — Ele prometeu - Você vai-
Draco engoliu em seco, assentindo; permitindo-se encher de falsas esperanças Ele deu um beijo na testa de Harry.
— Eu sinto muito. — Draco sussurrou.
Draco fez uma pausa. Não demorou muito até que seu pai voltasse. Ele respirou fundo.
— Harry, eu te amo. Eu realmente, realmente te amo. Você é a melhor coisa que me aconteceu nesta vida infernal. E eu te aprecio imensamente
Harry sorriu para ele, seus olhos brilhando — Eu também te amo.
Nem mesmo dois segundos depois, Lucius entrou.
Ele forçou Draco a se levantar. Draco não se incomodou em tentar correr De certa forma, ele sentiu que estava salvando Harry. Ele sabia que se continuasse com isso, ele estaria seguro. Ileso.
Então ele se sentou lá. Esperando que Lucius apagasse sua memória.
Ele agarrou-se a todas as memórias que compartilhou com Harry.
A sala precisa.
Natal.
Seu dormitório
Tudo.
Seu último pensamento, antes de ouvir aquele feitiço terrível, foi o último momento.
Eu também te amo.
— Obliviate!
VOCÊ ESTÁ LENDO
impossible | drarry
Ficção Adolescente"-Você já pensou por um segundo, que eu senti algo por você, além de ódio, Potter? Existe uma linha tênue entre amor e ódio. Mas eu não chamaria necessariamente de amor. Talvez luxúria. Enfim, é impossível. Você me odeia. Somos inimigos. É simplesme...