스물 일곱

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Impossible

Chapter Twenty-seven

🍄

A semana se passou como uma névoa. Fora de seus dormitórios, Draco e Harry discutiam e gritavam um com o outro, fingindo se odiar.

A maior parte de suas brigas eram insultos mesquinhos, coisinhas estúpidas. Mas às vezes eles se lançavam um contra o outro para parecer mais realista, tendo seus amigos os segurando, felizmente. Porque eles sabiam que se não os segurassem, eles não se bateriam... E isso diária... Estranho. Extremamente estranho.

Em seus dormitórios era uma história diferente.

Eles brincavam como a atuação era idiota, e como era inacreditável... Eles ficaram surpresos de como Hermione caiu nisso, de todas as pessoas.

Eles zombavam da atuação horrível um do outro e das caretas idiotas que faziam durante as discussões, e na maioria das vezes, acabavam se batendo na cabeça.

Eles passavam a maior parte do seu tempo livre no dormitório, considerando que não podiam ser amigáveis um com o outro perto de outros bruxos e bruxas... Mas também ficavam na torre de Astronomia com frequência. As pessoas raramente vão lá. Então à meia-noite eles iam para lá... Eles também iam quando tinham um período livre, porque as pessoas raramente iam lá quando tinha de fazer o dever de casa.

— Para alguém que acabou de começar a andar direito, você sobe as escadas rápido. — Draco afirmou, tentando alcançar Harry enquanto subiam para a torre de Astronomia.

Harry deu de ombros.

— Eu sou muito talentoso. — Ele se virou para encarar Draco.

Ele estava a dez passos à frente dele.

— Se apresse, Malfoy. — Harry provocou — É quase jantar e meus amigos vão se perguntar onde eu estou, e não vai demorar muito para eles perceberem que você está desaparecido também.

Draco revirou os olhos e correu até Harry, cada um deles subindo rapidamente a escada.

— Talvez não pela Granger, mas Weasel com certeza. — Brincou Draco, recebendo um olhar furioso de Harry. — Estou surpreso que Granger ainda não descobriu. Ela é inteligente.

— Ela quase descobriu — Harry afirmou — Lembra daquele dia em que estávamos brigando e eu realmente dei um soco em você? Foi porque Hermione estava nos olhando de forma estranha.

Draco esfregou o queixo com a memória.

— Ah, sim. Eu estava chateado com você. Eu não estava muito surpreso, na verdade... Eu esqueci que éramos amigos na época. Porque você me deu um soco.

Harry riu.

— Eu sei. Tenho hematomas para provar isso.

Harry subiu a camisa, mostrando os hematomas causados pelos punhos de Draco, que entraram em contato assim que o punho de Harry acertou sua mandíbula.

Draco sorriu, orgulhoso.

— Desculpe — Ele brincou, ainda sorrindo — Não realmente.

Harry revirou os olhos, abrindo a porta de madeira e entrando na sala redonda.

— Por que estamos aqui? — Draco perguntou, seguindo Harry para dentro.

Era período livre antes do almoço, felizmente não havia ninguém ali.

Harry pausou, corado.

— Hum... Só para sair. — Ele mentiu, encolhendo os ombros — Não podemos simplesmente ir direto pro dormitório o tempo inteiro. Estou cansado disso. E as pessoas estão começando a suspeitar, por que vamos para o mesmo dormitório o tempo inteiro se nós nos odiamos.

Draco acenou com a cabeça.

— Ah, é verdade... E você tinha planejado fazer algo aqui?

— Bem... — Harry sorriu, sacudindo a varinha antes de colocá-la no lugar.

Uma música começou a tocar.

— Eu estava pensando, que poderíamos dançar? — Harry perguntou, esticando o braço.

— Oh, tão romântico — Draco brincou — E onde está minha flor? — Ele brincou, colocando a mão na palma de Harry — Ah, é verdade, as meninas não devem pegar flores pros caras.

Harry riu.

— Diz aquele que passa horas por dia no espelho arrumando o cabelo.

Draco deu de ombros.

— Isso não se chama ser menina, nanico. É ter classe, coisa que você não tem.

Harry revirou os olhos.

— Tanto faz.

Eles dançaram juntos em uma melodia baixa, uma música chamada 'Je te laisserai des mots', de Patrick Watson.

Era uma música trouxa, que Harry gostava, e ele sabia que Draco nunca tinha ouvido. Draco estaria mentindo se dissesse que não gostou da música.

— Draco, eu tenho uma coisa pra te perguntar. — Harry disse, o rubor tingindo suas bochechas.

— Hmm? Ouviu isso?

Antes que Harry pudesse falar, Draco se afastou. — Espere, cale a boca.

Eles ficaram em silêncio.

Passos.

— Esconda-se — Draco sibilou.

— O que?

— É Astroia! Agora se esconda!

Harry concordou. Ele ignorou o ciúmes e puxou sua capa de invisibilidade, pondo por cima de si, e bem a tempo.

— Draco! — Astroia falou — Eu estava te procurando! — Ela exclamou jogando-se em cima de Draco, o puxando para um abraço.

Draco ficou parado. — Para que?

Astroia sorriu inocente enquanto colocava uma carta sobre sua mão.

Instantaneamente ele abriu, lendo a carta.

"Draco Malfoy e Astroia Greengrass foram definidos para se casarem aos 21 anos, por lei. Tendo sido assinado por pais de ambos. A menos que os pais desejam quebrar o contrato, eles serão forçados a se casarem, por lei. Se você quebrar esse contratos, será enviado diretamente para Azkaban. Para se divorciar, terão que estar juntos há pelo menos sete anos e ter um filho, juntos. Não inclui adoção, a menos que ambas as partes sejam incapazes de reproduzir.

Lucius Malfoy, Stick Greengrass.
Narcisa Malfoy, Lila Greengrass."

Draco engoliu um seco, colocando a carta sob sua capa, as lágrimas escorrendo pelos seus olhos.

— Venha Draco, o jantar está quase pronto. — Astroia sorriu doce e se moveu para unir seus braços com o de Draco.

O sorriso fez com que Draco quisesse empurrar-lá para fora da torre.

— Eu... Vou descer daqui um segundo. — Sua voz mal era audível.

— Tudo bem! Vejo você em breve! — Astroia beijou sua bochecha antes de sair rapidamente da sala, um largo sorriso em seu rosto.

Draco enxugou a bochecha depois que ela desapareceu.

O ciúme de Harry cresceu, mas ele manteve controle retirando a capa sobre si.

— O que foi aquilo? — Ele perguntou, fazendo Draco pular de surpresa.

Ele tinha esquecido que Harry estava ali. Harry percebeu o quão Draco estava pálido, mas que o normal, e como estava evitando seus olhos.

— Nada... Me encontre aqui depois do jantar, há algo que eu preciso te dizer, e eu tenho que ir... Ah, pode me perguntar o que queria mais cedo. Apenas me encontre aqui. — Draco falou, evitando contato visual e saindo da sala.

Harry olhou pela porta a qual Draco acabou de sair correndo.

O que havia na carta?

impossible | drarryOnde histórias criam vida. Descubra agora