Impossible
Chapter twenty-eight
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Draco estava andando de um lado para o outro na Comunal da Sonserina.
Ele tinha acabado de contar a Pansy sobre tudo o que aconteceu na semana anterior. Ele precisava contar a alguém, ou então ele ia enlouquecer.
A ansiedade estava tomando conta do seu corpo, seu estômago revirava e seu peito apertava toda vez que ele pensava no contrato.
— Aquela puta! — Pansy gritou. — Eu juro pela barba de Merlin que vou azará-la até o esquecimento. — Ela ameaçou, ficando de pé.
— Pansy — Draco retrucou — Essa é uma ideia terrível. Você não pode ir para Azkaban porque no momento você é a única me impedindo de estrangular alguém.
Pansy apertou a mandíbula. — Mas Draco! Todo esse estresse e ansiedade vai te matar! Literalmente!
Draco se jogou no sofá, enfiando as mãos nos cabelos.
— Eu sei.
Pansy se sentou ao lado dele, sua raiva se transformando em tristeza.
— Draco, você tem que me ajudar a fazer algo.
— Não, não quero — Ele afirmou — Pelo menos ela não contou a nenhum Comensal da Morte, certo? Se esse contrato é o que manterá Harry seguro, eu sou totalmente a favor.
— Draco, é uma ideia terrível — Pansy avisou — Você vai ficar deprimido! Você vai ficar sensível, Draco. Ela não é pra você. Nunca foi. Por favor, não-
— O que você quer que eu faça, Pansy? — Draco retrucou a interrompendo enquanto se levantava — Eu estou preso em um maldito contrato de Casamento, que me colocará em Azkaban se eu quebrar! Eu não sobreviveria lá.
— Bem... Você não pode continuar o contrato se ela morrer... — Pansy disse, quase inaudível.
— Não podemos acabar com sangue nas nossas mãos. Pansy, você enlouqueceu? Somos ex-comensais da morte. Eles vão nos matar.
Draco passou a mão pelo cabelo.
— Eu tenho que ir, Harry está esperando por mim. Continuaremos essa conversa mais tarde. — Ele afirmou.
— Oh, e não diga a Blaise — Draco pediu antes de sair da Comunal.
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Draco estava sentado na borda da torre de Astronomia, seus pés balançando na beirada.
Sua mente estava tão ocupada sobre como ele contaria a Harry sobre o contrato, que ele nem percebeu que Harry estava na sala.
— Oi — Harry falou, fazendo Draco pular ligeiramente.
Ele se levantou, encarando Harry.
— Oi.
Eles ficaram se encarando em um silêncio constrangedor, nenhum dos dois sabia como dizer o que queria. Então, em vez disso, Harry estendeu a mão.
— Dança comigo?
Draco sorriu.
Não era um sorriso malicioso, ou um sorriso sarcástico. Era um sorriso real e legítimo. E quase fez Harry ter uma parada cardíaca.
Depois de todo o estresse que Draco estava passando, Harry Potter foi capaz de fazer ele sorrir apenas pedindo para dançar. E, honestamente, isso era tudo o que ele precisava.
Draco botou a mão na palma de Harry e foi para mais perto, começando balançando para frente e para trás.
Harry sacudiu a varinha e colocou a mesma música da noite anterior, antes de colocar a mão sobre o quadril de Draco, o mesmo colocou a mão no ombro de Harry.
Eles balançaram para frente e para trás alguns minutos antes de Harry se separar de Draco.
— Eu tenho algo a perguntar.
O peito de Draco apertou. — Ok, fale.
As mãos de Harry ficaram atrás de suas costas, como se ele estivesse segurando algo. O que ele estava.
— Ok... Então, nas últimas semanas, não, meses, nós nos beijamos, brigamos, verbalmente e fisicamente, anunciamos nossos sentimentos, meio que mudamos de casa um com o outro, dançamos e... Muito mais. Ficamos tão perto. Mas perto do que a maioria das pessoas ficariam depois de se conhecer por quase nenhum ano... E honestamente eu não poderia estar mais feliz. — Harry explicou, e prendeu a respiração - Então... Eu estava pensando...
Ele puxou uma única roda lilás de trás de suas costas.
— O cara dá a flor para a garota, certo? — Ele sorriu, seu coração apertando.
Draco sentiu seu coração parar quase Completamente no momento em que Harry puxou a flor, ele não conseguia parar de olhar para ele.
— Draco... Você quer ser meu namorado?
Draco sentiu sua respiração ficar presa na garganta quando as lágrimas imediatamente se formaram em seus olhos, seu coração apertando.
Não não não não não não. Por que agora? Por que ele tem que perguntar agora?
— Harry... - A voz de Draco falhou.
Ele pegou a rosa da mão de Harry, seus dedos acariciando delicadamente as pétalas, como se estivesse com medo de pressionar com muita força e elas murcharem e caírem no chão.
Uma lágrima caiu pela bochecha de Draco.
— Espere, não, não chore. — Harry disse, puxando Draco para um abraço. — Você não deveria chorar.
Isso só fez Draco chorar ainda mais.
Ele ainda estava segurando a rosa, mas sua outra mão estava segurando a parte de trás da camisa de Harry, e seu rosto estava enfiando no ombro do mesmo. As lágrimas escorriam.
— Harry... — Sua voz falhou — Eu adoraria... Eu gostaria de poder-
Harry quebrou o abraço, segurando Draco pelos ombros olhando-o nos olhos.
O olhar que Harry viu, fez o coração dele quebrar.
— Então por que você não pode?
Draco engoliu um seco. Ele colocou a mão sobre sua capa, puxando a carta.
— Isso... — A voz de Draco falhou. — Leia...
Harry pegou a carta da mão de Draco, lendo o contrato.
— Onde você pegou isso?
— Hoje... Astroia.
Harry apertou a mandíbula. — Aquela vadia.
Draco ficou em silêncio.
Ele sabia como Harry era. Ele sabia que ele era cabeça quente. E ele sabia especialmente que não deveria irritá-lo ainda mais... Então ele ficou quieto, o mais quieto possível.
— Temos até você ter vinte e um, certo? Podemos descobrir como quebrá-lo. — Harry disse finalmente, após um longo período em silêncio. — Eu não estou pronto pra desistir de você só por causa de um contrato idiota. Não diz que você tem que namorar ela até lá, diz apenas que você precisa casar com ela... Ainda temos muito tempo. Podemos fazer isso juntos. — Harry fechou os olhos e respirou fundo — Então, vou perguntar de novo. Você quer ser meu garoto?
Draco congelou. — Você ainda quer ser meu namorado? Depois de tudo isso...?
— É claro que sim. Agora mais do que nunca. Eu quero você, Draco Malfoy. Agora responda.
Draco sentiu seus lábios formarem lentamente um sorriso. — É claro que serei seu garoto.
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impossible | drarry
Novela Juvenil"-Você já pensou por um segundo, que eu senti algo por você, além de ódio, Potter? Existe uma linha tênue entre amor e ódio. Mas eu não chamaria necessariamente de amor. Talvez luxúria. Enfim, é impossível. Você me odeia. Somos inimigos. É simplesme...