Impossible
Chapter thirty-four
🍄
Draco foi jogado em um lugar que conhecia muito bem.
A masmorra da mansão Malfoy.
— Eu estarei de volta em breve. Não vá a lugar nenhum. — Lucius falou, Sua voz ecoando assustadoramente contra as paredes da masmorra.
A essa altura as cordas haviam se gasto e Draco era capaz de se mover livremente.
Ele observou seu pai trancar a porta, deixando Draco sozinho com seus pensamentos.
Mas então ele percebeu que tinha alguém.
Draco olhou ao redor freneticamente, examinando a área mal iluminada.
— Potter? — Sua voz rouca.
Ele se levantou devagar, com as pernas bambas. — Potter? — Ele repetiu.
Ele ouviu um pequeno gemido ecoar, fazendo seu coração pular.
Ele seguiu o pequeno ruído, seus olhos pousando em uma figura em forma de corpo deitada no chão.
Draco caiu de joelhos, gentilmente segurando as bochechas de Harry com suas mãos frias.
— Harry. Harry, acorde. — Draco ordenou, batendo levemente em sua bochecha.
— Harry James Potter, eu juro pelo próprio Merlin, se você não acordar eu vou te enfeitiçar
O coração de Draco afundou quando nenhum comentário saiu da boca de Harry
— Harry... — Sua voz falhou
Ele agarrou o pulso de Harry e o sentiu.
Tum.
Tum.Eles eram lentos, irregulares.
Draco foi pegar sua varinha, antes de lembrar que seu pai ja a havia pegado. Soltando uma respiração irregular, ele ergueu a mão, dando um tapa na bochecha de Harry o mais forte que pôde, obtendo uma reação instantânea de Harry — que se sobressaltou.
— O qu.. — A frase de Harry foi interrompida quando Draco o jogou no chão empoeirado novamente, seus braços em volta dele
— Seu idiota absoluto! Não acredito que você achou uma boa ideia me deixar! Seu Grifinorio estúpido — Draco gritou, Sua voz abafada pela camisa de Harry. — Por que eu deixei voce ir? Merlin, devíamos ter ficado em Hogwarts.
Harry passou os braços em volta de Draco — Eu sei. Sinto muito.
Draco não respondeu. Ele estava ocupado abraçando Harry. Ocupado sentindo o peito do namorado subir e descer. Ocupado pensando em todas as coisas terríveis que poderia acontecer.
— Draco — Harry começou — onde estamos?
— Estamos na Mansão Malfoy, na masmorra.
Ele sentiu o coração de Harry acelerar. — Certo. Eu pensei ter reconhecido. — Harry murmurou — não deveríamos nos concentrar em tentar encontrar uma maneira de sair?
Draco acenou com a cabeça, saindo relutantemente de cima de Harry, ajudando-o no processo.
Assim que eles se levantaram, Lucius apareceu na porta no topo da escada.
— Bom, você está acordado. Smith, Creswell, pegue-os. — Não muito tempo depois, dois Comensais da morte desceram correndo as escadas e entrando na masmorra um agarrou Harry pelos braços, empurrando-o com força para mais longe.
— Não toque nele! — Draco ordenou, empurrando o Comensal da Morte de cima dele.
— Draco, estou bem. Faça o que eles dizem. — Harry ordenou.
Draco cerrou a mandíbula, mas obedeceu, a culpa e o arrependimento enchendo seu estômago.
Seu idiota. Você sabia que isso iria acontecer. você sabia que namorar Potter o estava colocando em perigo. E o que você faz? Sai com ele de qualquer maneira. Seu fanático absoluto.
Eles foram levados escada acima e em um escritório que Draco reconheceu imediatamente. Um escritório que fez as entranhas de Draco se agitarem de ansiedade.
O escritório em que Draco era espancado todos os dias... aquele onde duas das três imperdoáveis eram usados contra ele por seu pai Lord Voldemort.
Harry notou facilmente os olhos cheios de ansiedade de Draco assim que eles entraram em um escritório.
Ele queria tanto consolar o namorado, mas sabia que se tentasse, seria enfeitiçado.
Harry olhou ao redor da sala. Na frente deles estava uma mesa de madeira escura, na qual Lucius estava sentado.
Atrás dele estava uma lareira - segurando uma chama verde — entre duas grandes estantes, cada uma cheia até o topo com livros. O resto das paredes estava vazio.
Não era uma sala grande, mas também não era pequena. Deu uma aura ruim como se algo ruim tivesse acontecido aqui.
E o coração de Harry torceu quando ele pensou nas possibilidades -a maioria delas tinha muito com Draco.
Harry engoliu em seco.
— Bem — Lucius disse — Estou feliz por termos toda a família junta.
Draco olhou ao lado de Lucius, vendo sua mãe - a cabeça dela abaixada, voltada para o chão. como se estivesse com vergonha.
— Smith, creswell, fora — Ele demandou.
Os Comensais da Morte concordaram e soltaram Draco e Harry, saindo da sala rapidamente.
— Agora — Lucius se recostou, suas mãos entrelaçadas — Vamos ter uma conversa em família.
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impossible | drarry
Ficção Adolescente"-Você já pensou por um segundo, que eu senti algo por você, além de ódio, Potter? Existe uma linha tênue entre amor e ódio. Mas eu não chamaria necessariamente de amor. Talvez luxúria. Enfim, é impossível. Você me odeia. Somos inimigos. É simplesme...