•Capitulo 03: Kidnapping •

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                   Sarah meyers

    Ainda é noite, e eu estou deitada, já jantei e minha mãe está dormindo. Ela sempre dorme cedo.

     Estou sem sono, e estou pensando na última frase que meu avô falou... Ando pensativa demais, tipo, muito mesmo.

     Acabo ouvindo o barulho de notificação do meu celular...

"RUIVINHA, ME AJUDA POR FAVOR" -ela me mandou.

"o que houve?" -respondo confusa.

"tem alguém na minha casa..." -Ela me responde, e eu já pulo da cama.

"espera, eu já tô indo aí." -Respondo desesperada.

"NÃO, POR FAVOR. SOCORRO RUIVINHA." -ela responde.

"JULLY?"
"PELO AMOR DE DEUS, ME RESPONDE" -mando desesperada, mas ela não visualiza mais.

    —MERDA. -penso.

    Pego um casaco, já que estou de regata e legging não preciso por outra coisa. Pego um canivete que eu ganhei do meu avô, quando eu tinha 14 anos.

    Saio pela janela, caio no chão do gramado de minha casa, mas levanto e corro.

    Saio correndo pela rua, indo até a casa de Jully.

    Subo as escadas da varanda, e vou abrir a porta, mas já estava aberta.

    Entro num pulo, e vejo sangue no chão e nas paredes.

   Vou até a sala, e a mãe de Jully estava ali, de barriga e garganta cortada.

    —Fique em paz senhora. -Digo um pouco triste.

    Eu subo as escadas, e tem mais sangue, e pego meu canivete e o arrumo para aparecer a lâmina.

    Vou ate o quarto de Jully, devagar... Abro a porta, e mais sangue, e o celular dela no chão, quebrado.

    Pego o celular dela e vejo meu contato, ela realmente não viu.

   —Merda, você deveria ter ficado na minha casa. -Digo pra mim mesma, me culpando.

    Saio do seu quarto, desço a escadas, e vejo movimento nas moitas. Saio pela porta dos fundos, e mais movimentos nas moitas e arbustos, eu sem pensar duas vezes, sigo os rastros.

    Eles dão até a floresta do outro lado, me disseram para não entrar lá, mas eu vou entrar, se for pra ajudar a Jully, eu entro na porra da floresta.

    Entro na floresta, sinto uma sensação estranha. Continuo andando, sem olhar para nem um lugar, apenas para frente.

    Encontro a boneca que eu fiz para ela, cheia de sangue.

    Vejo a silhueta de um corpo, deitado na frente de uma árvore.

    Era ela, era a Jully.

    Vou apertando meu passo para ir até ela, mas sou acertada pelas costas, sinto a perfuração no meio dela, alguém me esfaqueou.

   —RUIVINHA. -ouço Ju me chamar com dificuldade.

   —Calem a boca. -Uma voz feminina, mandar ficarmos quietas.

   Caio de cara num galho, arranho minha bochecha. Fico deitada de bruços, sangrando e rastejando para perto de Ju.

   —Veio ajudar a namoradinha não é? -ouço a voz feminina provocar.

☯𝐀 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐬𝐚𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐭𝐚𝐲𝐊𝐚𝐀𝐞𝐫/ LIVRO 01☯(concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora