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Sarah meyers
Dia seguinte, eu acordei num mal estado horrível. Fui até o banheiro e vi que estava com olheiras....
Tá tudo tão diferente do que era antes.
Hoje infelizmente vou ter que ir para a aula, ter que aguentar aquela professora idiota.
Eu já me arrumei, coloquei minha camisa preta do Led Zeppelin de manhã curta, calça jeans preta rasgada nos joelhos, botas pretas... E já são 12:30.
Arrumei meu cabelo no estilo do cabelo do Eren e partiu inferno.
Peguei minha mochila, e desci as escadas.
—Tem certeza que se sente bem para ir para a escola filha? -Minha mãe me perguntou enquanto eu descia as escadas. -Você-
—sim mãe, e eu vou ficar bem, não se preucupe. -Digo sorrindo falso, e dou um selinho na bochecha dela e saio de casa. Ouvi ela sussurrar "sinto muito meu amor".
Comecei a ir para a escola pelo lado de sempre, isso lembra quando... A Jully vinha comigo.
Não lembra dessas coisas Sarah, você vai acabar chorando na rua.
As pessoas me olhavam, elas sabiam quem eu era e provavelmente viram as notícias de que eu voltei.
Passei por uma lojinha de brinquedos, e acabei vendo da vitrine duas crianças implicando com uma garotinha.
—Ah qual é, boneca é brinquedo de menina garotinha. -Uma garoto puxou o cabelo dela, vi que ela estava chorando. -Bebê chorona.
Porra, os pais não fazem nada?
Por um motivo que eu não sei, meus olhos ficaram vermelhos e consegui fazer a boneca que estava na mão do garoto se mexer.
Se os pais não dão lição, deixa que eu mesma faço isso...
Controlei a boneca fazendo ela morder o dedo dele, e fiz uma outra boneca andar.
—Acha engraçado mexer com uma garota inocente? -Fiz a boneca repetir o que eu disse, eu tinha sussurrado para ninguém ouvir. -Vocês vão ver o que é engraçado.
As bonecas ameaçaram correr atrás deles, mas eles correram primeiro.
A garota me avistou da janela, eu perdi o controle e fiz as bonecas caírem no chão, a pequena sorriu para mim.
—Obrigada moça. -Ela disse sorrindo, ela não estava com medo de mim?....
A pequena pega as bonecas e as coloca na estante, do jeito que elas estavam antes.
Apenas pisquei para a garotinha, e sorri, ela sorriu também.
—Vanessa! Cadê você flor? -por incrível que pareça, consegui ouvir a mãe dela a chamar atrás da vitrine.
