14| L.S.

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Passei um tempo (em torno de 4 meses) vivendo tranquilamente em meu apartamento, evitando ao máximo sair e caso eu precisasse ir em reuniões com investidores, apenas de carro. Eu precisava ficar segura e longe da vista do L.S.

Encontros com a minha agente eram raros ser em outro local a não ser em minha casa. Estávamos trabalhando em um projeto de construção de um grande conjunto residencial que me faria aumentar a minha fortuna, mas eu nunca pensei muito em bens materiais, porém eu tenho um sonho de ter filho e quero muito que essa criança tenha uma vida longe de problemas financeiros e que meus netos possam usufruir das melhores coisas, pois se eu não investir em nada, o dinheiro um dia acaba.

Eu já tinha quase eliminado 100% da vida que tive em Storybrooke da minha cabeça, mas ainda restavam pequenas lembranças e elas eram como sonhos, como se não tivessem existido de verdade.

Senti falta da Regina, talvez naquela época eu realmente havia sentido algo diferente por ela, mas eu não sabia o que realmente era...

Emma, Ruby, Henry, Mary, David, Regina e etc, sempre estariam em meu coração, mas eu não podia ficar me martirizando por fazer uma escolha que no momento eu achei que fosse correta, então o melhor era realmente tentar esquecer, esquecer de tudo.

E eu ainda tinha umas coisas para resolver, como Logan Salvatore, famoso L.S.

- Eu preciso resolver isso, Jenna. - Falei para a minha agente me referindo as contas pendentes com o Logan.

- E como você pretende fazer isso? - Perguntou.

- Eu pensei que eu poderia me encontrar com ele e... - Ela me interrompeu.

- E o que? - Perguntou. - Dar uma caixa de bombom e fazerem as pazes? Isso não vai rolar, você sabe o que tem que fazer.

- Eu não posso acabar com ele, Jenna! Eu nunca me perdoaria por tirar a vida de alguém.

- Você já fez isso antes.

- Eu sei! - Falei em um tom mais alto. - Eu sei... - Logo diminui a voz. - Mas agora é diferente. Eu não posso ser essa pessoa novamente, sabe?

- Talvez você tenha que ser, pelo menos uma última vez, S/N. - Disse ela. - Não que eu ache algo legal, mas a sua vida está em risco.

- Talvez eu tenha mesmo que fazer algo...

Alguns dias depois

Eu estava indo embora de mais uma reunião e atrasada para outra quando vi um carro preto parado em frente à portaria do prédio, aquele não era o carro do meu motorista e por um momento eu estranhei. Até que ele abaixou o vidro e me chamou.

- S/N, não é? - Disse ele.

- Sim, por quê?

- John não pode vir te buscar, eu sou um amigo dele e também sou motorista, ele me pediu para vir te buscar. - Explicou-se. - Me chamo Adam. Entre.

Eu cheguei a pensar duas vezes, porém eu estava bem atrasada e não poderia perder mais um segundo.

- Tá bom. - Entrei no carro e apenas confiei a ele o meu trajeto.

Por sorte, ele realmente me levou até onde eu deveria ir, me deixou na porta da outra empresa a qual eu teria uma outra reunião, mas quando abri a porta, não parecia muito normal...

A recepção estava vazia e os papéis estavam todos espalhados pelos chão.
Passei para o salão principal e não haviam seguranças espalhados como de costume. Tudo estava completamente vazio, como se o prédio tivesse sido evacuado, abandonado ou invadido...

O que restou da maçãOnde histórias criam vida. Descubra agora