23| Bom gosto

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Sai da casa dela e pedi um táxi para ir até o restaurante.

Chegando lá, me dirigi ao recepcionista para avisar sobre a minha reserva.

Era um restaurante Italiano novo que abriu em Storybrooke a pouco tempo.

- Oi, boa noite! Eu fiz uma reserva no nome de S/N. - Falei.

- Boa noite! Só um minuto. - Ele pegou a lista e começou ler os nomes para achar o meu. - Achei. me acompanhe, por favor!

O homem me direcionou até a mesa que estava reservada em meu nome.

- Aqui. Fique a vontade! - Disse ele e saiu.

Eu estava nervosa e com as mãos suando tanto que quase não consegui folhear o cardápio que o garçom havia me trazido.

Eu queria escolher algo antes que Regina chegasse, para eu não ficar enrolando na hora do pedido.

Eram 20:05 e na minha cabeça não saia o pensamento de que ela não viria. A cada segundo que passava era um nervosismo que não passava, eu estava apreensiva e não estava conseguindo disfarçar.

Até que as 20:15, observei um movimento na entrada no restaurante.

Era Regina.

Que alívio eu senti naquele momento.
Vendo aquela mulher vindo em minha direção com aquele sorriso estampado no rosto e trazendo toda a sua elegância junto. Era algo surreal para eu acreditar que era verdade.

Me levantei para cumprimentá-la com as pernas bambas.

- Boa noite, Regina! Fico feliz que aceitou meu convite. - Sorri e a cumprimentei com um beijo no rosto.

- Não existe motivo por qual eu não deveria aceitar. - Ela disse de maneira calma com um sorriso no rosto.

Nos sentamos uma de frente para a outra na mesa e entreguei um dos cardápios para ela.

- O que você vai pedir? - Regina perguntou.

- Eu ainda não decidi. - Mentira, eu já tinha decidido. - E você?

- O que me indica? - A mulher me olhou.

- Gosta de frutos do mar? - Ela respondeu que sim. - Bom, então você vai gostar do Risotto de camarão.

- Então é isso que eu vou querer! - Exclamou com um sorriso e fechou o cardápio.

Chamei o garçom para anotar o nosso pedido.

- Boa noite! O que vão querer?

- Para ela é um Risotto de camarão.

Esperei ele anotar para poder pedir o meu.

- Eu gostaria de um Ravioli de queijo e para beber, traz um vinho tinto, por favor. - Finalizei o pedido.

O homem assentiu e saiu em direção a cozinha.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, mas eu não podia economizar palavras para aquela noite especial.

- Você está linda, como sempre! E consigo sentir seu perfume de longe. - Iniciei uma conversa elogiando a sua aparência.

Ela sorriu envergonhada com meu comentário.

- Henry me garantiu que esse vestido era a última moda em Paris e sobre o perfume, eu deveria ter passado menos, desse jeito eu conseguiria sentir o cheiro do seu. - Disse ela.

- Bom, você pode sentir. - Coloquei meu cabelo de lado, mostrando que ela poderia sentir o cheiro no meu pescoço.

Regina deu um pequena levantada e se inclinou para frente para poder sentir meu perfume, dando uma leve cheirada no meu cangote.

O que restou da maçãOnde histórias criam vida. Descubra agora