CAPÍTULO 37

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Simple olhou a volta na mesa e tentou animar os presentes.
"Ah, vamos lá, caras! Só temos essa noite para curtir! Ouviram o tioV! Amanhã não sabemos o que nos espera! Vocês parecem estar num velório. Ainda faltam alguns dias pra você morrer, Noah! Não quer morrer virgem, quer? Se um dos meus irmãos arrumasse uma fêmea gostosa como Rosalie e eu ainda tivesse meu cabaço, eu morreria muito triste." Noah o olhou com frieza. Simple pensou que Adam era muito mais parecido com o tio V., ainda que todos diziam que o mais parecido era Noah, por causa de seu jeito simpático, mas era Adam quem tinha o coração altruísta de Vengeance.
"Você é um talento, Sim. Conseguiu ofender Noah, Adam e Rosalie ao mesmo tempo."Honest disse.
"Tem mesmo certeza de que as nossas fêmeas viajaram, Honest?" Candid perguntou. Ele olhava em volta, de mau humor. Estava quase rosnando para os humanos que passavam pela mesa deles, olhando curiosos.
"Tenho, Cam, eu já te disse!" Honest disse e mostrou os dentes. Simple sorriu.
"Se não fui eu que paguei a passagem e hospedagem delas! Você está com um problema de possessividade com Mandy, Cam." Simple se preparou. Candid se levantou. Ia doer, ia doer muito, Candid era um trator quando se enfurecia.
"Vão se machucar e amanhã só Honest é que irá conosco? Me digam e eu vou embora, essa música está machucando meus ouvidos." Noah disse, Candid se sentou.
"Por quê?" Ele o encarou.
"Por que amanhã pode dar uma merda muito grande. Então vamos aproveitar hoje, irmãos! Noah tem de perder a virgindade, Honest tem esquecer a doutora, que nem lembra que ele existe. Candid tem de parar de acreditar que Mandy quer mudar de vida. E eu..."
"Eu não sou virgem, porra!" Noah rosnou. Simple achou melhor o ignorar.
"E eu quero aquela fêmea sentada ali com as amigas. Elas são quatro, nós somos quatro, quer dizer, três e meio." Simple disse, sorrindo para Noah. Era arriscado, poderia dar merda, mas nisso, Noah era como o tio V., tinha de ser levado ao limite.
"Eu gostei da morena." Candid disse se levantando. Honest deu de ombros e se levantou também. Noah continuou sentado.
"Honest afaste-se da de branco." Simple disse quando eles se dirigiram a mesa das fêmeas. Psicologia reversa. Simple sorriu, Honest se sentou exatamente ao lado da fêmea de blusa branca.
"Vamos? A loira gostou de você."
"Eu não sou virgem." Ele continuou insistindo.
"Meu faro não se engana, Noah. Andrew não levaria vocês a bordéis, correndo o risco de vocês produzirem cloninhos. Eu sei que é triste, mas vocês não tiveram culpa. E as prostitutas que nós enviamos a vocês quando fomos buscar o Jonathan, disseram que não fizeram nada antes de desmaiarem. Uma delas disse que Adam nem sabia beijar, coitado." Ele bufou.
"Vai se foder."
"Vamos lá, amigão, foi o tio V. que me pediu pra te trazer." Simple se levantou, Noah também. Eles pararam ao lado da mesa das fêmeas, Simple não tirava os olhos da fêmea de rosa, ela olhava para as mãos em cima da mesa, mãos inquietas, ele observou.
"Já conhecem meus irmãos, então, que tal conhecer o melhor de nós? E esse é Noah." Ele disse, a de branco riu. Simple se sentou entre ela e o seu alvo.
"Simple." Ele se apresentou, estendendo a mão. Noah continuou de pé.
"Marcy." Ela aumentou o sorriso. Era parecida com a outra, mas não eram irmãs, nem parentes.
"E você..." Ele se virou para seu alvo.
"Minerva." Ela falou baixinho. Simple acenou e olhou para Honest. Ele deixou bem claro que queria a de branco. Simple acenou, nunca esteve interessado na de branco.
Noah se sentou entre a loira que não tirava os olhos dele e Candid que logo tomou a boca da fêmea morena num beijo escandaloso. Minerva limpou a garganta, como se estivesse desconfortável, a amiga a ignorou, continuou com a boca colada à de Candid.
"Eu nunca vi vocês aqui. Primeira vez?" A loira perguntou para Noah.
"Sim, estávamos procurando um lugar novo, aqui, tirando essa música alta, é legal." Ele sorriu, a loira se desmanchou. Noah era comunicativo, e carismático, Simple entendia a tensão pela qual ele estava passando, passar um tempo com a cabeça em outra coisa do que a operação do dia seguinte seria bom.
Candid estendeu a mão, Simple lhe passou um cartão-chave do hotel ao lado. Uma facilidade na opinião dele. Candid se levantou deu a mão a fêmea morena, Simple não sabia o nome dela nem da loira. Antes de passar pela porta a fêmea trocou um olhar de ' meu Deus! Vou transar com um Nova Espécie!' com as outras e saiu da boate.
"Noah?" Simple estendeu um cartão chave para ele. Noah olhou para a loira. Ela sorriu, bem disposta e se levantou. Noah pegou o cartão, com uma certa hesitação no rosto, mas fez sinal para ela ir na frente. Honest lhe chutou por debaixo da mesa, Simple entendeu e correu atrás de Noah, o segurou pelo ombro e sussurrou no ouvido dele:
"O quarto está equipado com camisinhas, pelo amor de Deus, use! Sabe usar?" Noah o olhou e mentiu:
"Vá pro inferno, é claro que eu sei usar." Mas os olhos do tio V. eram cristalinos demais para Simple. Ele suspirou.
"Se não fôssemos nós, você e seu irmão iriam morrer com o cabaço intocado." Simple o arrastou para o banheiro e entraram num reservado.
"Simple, eu já te disse que..."
"Sei, sei. Então coloque pra eu ver." Ele pediu. Noah fechou a cara.
"Não, nada me faria fazer isso." Ele disse.
"Tudo bem. Se amanhã, as coisas não derem certo, posso ficar com seu filhote?" Ele o cutucou.
"Não vai haver filhote, Simple!"
"Sério? A única forma segura de afirmar isso está aqui." Ele estendeu a camisinha.
Noah rasgou a embalagem, tirou o pau pra fora e começou a colocar a camisinha com muita dificuldade.
"Errado. Não torceu a ponta, não tirou o ar. E seu pau está mole." Noah o olhou. Simple tirou outra de seu bolso rasgou a embalagem e mostrou como torcer a ponta.
"Peça a ela pra colocar, elas gostam disso." Simple saiu do reservado e lavou as mãos.
"Por que não me disse isso desde o início?"
"Por que foi divertido. Se você não fosse virgem, saberia disso. Agora, honre o nome do meu tio." Eles saíram do banheiro, Noah deu a  mão para a fêmea e saíram. Honest conversava com Marcy, mostrando que estava interessado. Simple lhe estendeu o cartão-chave, ele pegou e sorriu para ela. Marcy, no entanto, balançou a cabeça.
"Eu vim aqui pra dançar." Ela se levantou.
"E o que estamos esperando?" Ele guardou o cartão no bolso e foram para a pista. Simple e Minerva se viraram para observar. As pessoas abriram passagem para eles, afinal, Honest era Nova Espécie, o que despertava curiosidade. E ele era alto e forte, o que o fazia se destacar no meio dos humanos. Marcy baixinha, mas com um corpo muito bem feito começou a se movimentar sensualmente em frente a ele, Honest a seguiu. Eles estavam com seus olhos trancados, Honest se movimentava com ela, além de deslizar as mãos por seus braços e costas.
"Vocês gostam de serem admirados." Minerva disse num tom seco.
"E invejados, não se esqueça disso." Ela torceu a boca. Os lábios dela eram cheios, Simple estava quase fazendo o que tinha decidido não fazer, ele estava em busca de redenção.
"A beleza de vocês é consequência de seus genes, é como a juba de um leão, ou a pelagem das panteras. Um fato, só isso." Ela disse. A música mudou para uma batida ainda mais sensual, Marcy estava dançando colada ao corpo de Honest.
"Você e Marcy são parecidas, são parentes?" Simple perguntou, olhando Honest e Marcy na pista, ele mordeu o ombro dela de leve, Marcy sorriu.
"Irmãs." Ele a olhou. Ela mentia como respirava. Ele não pôde evitar a admiração por esse talento.
"Quem é a mais velha?" Ele perguntou, ela tremeu a sobrancelha um pouquinho só, mas sorriu.
"Eu." Esperta, poderia ser medo de que ele perguntasse a idade dela.
"Você dança?" Simple perguntou.
"Não muito bem, eu sou mais uma garota dos livros do que da música." Simple acenou.
"E gosta de conversar?" Simple perguntou, ela deu de ombros.
"Aqui não é lugar para conversar."
Não era mesmo.
"E o que faz aqui?" Ela deu de ombros.
"Não havia nada melhor para fazer." Minerva sorriu, Simple gostou do sorriso sarcástico dela.
"Posso te dar uma sugestão?" Ele lhe mostrou o cartão-chave.
"Diferente da minha irmã e das amigas delas, eu não acho que transar com um Nova Espécie seja a maior experiência de uma vida."
"Acho que isso é um desafio. Se for, eu aceito." Ele sorriu. Ela baixou os olhos, devia estar pesando os prós e contras de ir para o quarto com ele. Simple esperou.
"Você é muito convencido." Ela disse.
"Muito pelo contrário, Minerva. Eu só tenho espelho em casa. Sei que sou atraente, ainda que devido aos meus genes. Mas a minha perícia sexual eu lutei muito para desenvolver. Você não vai se arrepender." Ele a fitou, ela baixou os olhos de novo.
"Tem vergonha de seus olhos?" Ela o encarou.
"Um pouco. Ser diferente sempre causa curiosidade, eu odeio isso." Ela disse. Finalmente uma coisa sincera, Simple pensou.
"Seus olhos não são muito diferentes. Meu amigo Silent tem um olho castanho, outro azul, isso sim chama a atenção." Ela acenou. Simple continuou olhando atentamente para ela. Um olho verde e outro azul, algo muito bonito na opinião dele. Era uma pena.
Marcy pareceu ficar satisfeita com a dança, ela e Honest voltaram para a mesa.
"Nos vemos amanhã, Min." Ela soprou um beijo para Minerva e saiu.
"Então?" Simple perguntou.
"Eu me rendo. Mas espero que se lembre do desafio." Ela sorriu e se levantou. Simple colocou dinheiro das bebidas deles na mesa e saiu andando atrás dela, tentando não olhar para a bunda generosa rebolando a sua frente.
"Você está se redimindo, está em redenção." Simple dizia para si mesmo. Sexo casual, tudo bem, mas tocar nela lhe daria uma dor de cabeça depois.
O hotel era barato e simples, mas limpo, e isso era o mais importante para eles. Enquanto subiam as escadas, Simple percebeu que Candid estava num bom momento, Honest nas preliminares, e Noah, para a vergonha eterna do tio V., só conversava. Simple podia dizer que fez sua parte, pelo menos. O quarto dele era no último andar, o quinto. O quarto era espaçoso e tinha uma janela grande que ele abriu. Ela estremeceu.
"Frio?" Ele perguntou se aproximando. A blusa rosa dela era decotada, de cima, ele podia ver o vão entre os seios. Ele lhe tocou ali. Ela o encarou, na claridade da luz acesa do quarto, Simple viu que o azul era mais escuro que o verde.
"Posso te aquecer. Tanto que vai ficar toda suada." Ele disse ao ouvido dela. Simple não resistiu a lhe morder o lóbulo de leve, ela fechou os olhos.
"Não faça isso!" Sua voz interior gritou dentro da mente dele, mas já era tarde. Ele não conseguiu resistir, segurou o queixo dela e a beijou. Ela subiu os braços, tirando o elástico do cabelo dele, enfiando os dedos pelos fios. Simple aprofundou o beijo chupando a ponta da língua dela. Ela recolheu a língua convidando a dele, ele aceitou o convite, invadiu a boca dela, e foi a vez de Minerva chupar sua língua. Simple geralmente tinha controle total sobre seu corpo na hora do sexo, mas dessa vez, ele abandonou o controle, se deixou levar pela ânsia de tomá-la.
Ele se afastou, sua respiração estava fora da cadência enquanto a via se despir. Ele tinha de retirar a sua roupa também, mas vê-la se desnudando, olhar cada pedaço de pele dourada, que ela descobria o deixava maravilhado.
E ela ficou nua. Totalmente nua, os seios cheios, o triângulo de pêlos na vulva. Simple não sabia por onde começar.
"Vai ficar só olhando?" Ela provocou.
Simple tirou a camisa, a calça e a cueca e a encarou. Ela abriu a boca, ele gostou de surpreendê-la. Pelo que sabia dela, não era uma coisa fácil.
Ela se aproximou, tocou em seu peitoral, Simple a encarou, ela deslizava suas mãos pequenas pelo corpo dele, apertando seus músculos, ele a deixou explorar. Ela cheirou sua pele, o abraçou, suas mãos correndo por suas costas, ela lhe lambeu um mamilo.
Simple ainda achava que tinha chance de parar com tudo, se não a tocasse, ele poderia...
Ela pegou no seu pau e apertou a ponta. Ele rosnou. Ela que estava concentrada em manipular seu pau, deslizando sua mão por seu comprimento, ergueu a vista e sorriu. Simple a beijou no pescoço, desceu os lábios por seu colo e abocanhou um seio, ela gemeu, mas não soltou seu pau, Simple sugou. A outra mão dela se enfiou em seus cabelos e apertou seu peito contra o rosto de Simple.
Ele mudou para o outro seio, seus dedos lhe tocaram o meio das pernas, ela gemeu. Simple desceu a boca pelo corpo, se ajoelhou e chegou a buceta dela soltando um rosnado de satisfação. O cheiro era delicioso, ele ergueu uma perna dela, sua buceta ficou exposta e aberta à boca dele, ele se banqueteou. Lambeu várias vezes, ela queria intensidade, ele lhe torturou com lambidas e sugadas leves, aproveitando o máximo o gosto dela. Seu clitóris estava teso, era uma delícia chupá-lo e friccionar a língua sobre ele. Simple sentiu que podia ficar toda a noite ali. Minerva gozou gritando, rebolando contra a cara dele, Simple a virou a pressionou contra a parede mordeu sua nuca, beijou sua coluna, mordeu uma nádega depois outra. Ele se levantou, continuou a pressionando contra a parede e a tocou no meio das pernas por trás. Ela gemeu, Simple lhe introduziu um dedo por trás, ela fechou os olhos, seu rosto estava de lado, pressionado contra a parede. Simple a pressionava com seu corpo, imóvel, ela não conseguia se mexer, Simple enfiava e tirava seu dedo dentro dela, sua mão lhe tocando o clitóris no processo. Ela gemia e tentava se mover contra sua mão, mas ele não permitia.
"Me leva pra cama. Me penetra com seu pau, por favor!" Ela implorou sua mão lhe apertou a ponta do pau com força, Simple rosnou.
"Goze e eu faço o que quer." Ele sussurrou no ouvido dela, ela continuava pressionada contra a parede, o dedo de Simple dentro dela. Ela fechou os olhos, gemeu, Simple lhe permitiu um mínimo espaço, ela se contraiu contra a mão dele. Ele deixou a mão imóvel, ela apertou a mão dele entre as pernas e rebolou. Simple mordeu a nuca dela no exato momento em que ela gozou. Ele não perdeu tempo, a jogou na cama, de bruços, subiu sua bunda, a colocando de joelhos e entrou.
"Aaaah..." Ela gemeu com a investida firme do pau dele, Simple fechou os olhos tal a onda de prazer ao entrar naquela buceta apertada. Ela jogou a bunda para trás, o forçando a se mexer, Simple saiu e entrou. Ele rosnou, era muito bom. Novamente entrou e saiu, entrou, saiu. Ela o olhou inclinando a cabeça para a direita, Simple a envolveu com seu corpo, colando as costas dela em seu peito, apoiando o peso de seu corpo num braço e tocando sua buceta com outro. Ela gemeu, ele se lembrou da maldita camisinha. Sair dela, naquele momento foi difícil, mas um filhote com ela seria uma merda.
"O que foi?" Ela deixou o corpo cair de bruços na cama, Simple olhou para a bunda dela, se esqueceu momentaneamente do que tinha de fazer.
"Camisinha, quase esqueci." Ela arregalou os olhos, ele sorriu,ela também esqueceu. Simple colocou a camisinha rapidamente, e a virou. Queria os lábios dela. Ele subiu na cama, se segurou nos antebraços sobre o corpo dela e a beijou. Ela o abraçou, Simple pensou se podia começar tudo de novo: lábios, seios, barriga, buceta, ela goza, ele a penetra. Não, não dava. Simple a penetrou, sugando o lábio inferior de Minerva, ela gemeu quando ele entrou todo.
Minerva o enlaçou com as pernas, Simple começou a se mexer. Cada investida mais deliciosa que a outra, ele a afundava no colchão cada vez que estocava seu pau dentro dela. Ela o beijou, sua língua invadindo a boca dele, ele mordeu o lábio superior dela, aumentou a velocidade entrando e saindo de dentro dela com força, até que rugiu seu êxtase ao mesmo tempo em que ela gozava mais uma vez.
Simple deixou seu corpo pesar sobre ela um segundo, até que ela lhe bateu nas costelas. Ele rolou de cima dela, e respirou fundo. O cheiro dos fluidos deles misturados o trouxe de volta a realidade e ele fechou os olhos ante a merda que fez.
"Simple?" Ela se virou para ele e sorriu, ele lhe tocou a sobrancelha sobre o olho azul.
"Você venceu o desafio." Ela sorriu e fechou os olhos.
"Tem razão, eu venci." Ela não poderia estar mais certa, e isso era horrível.
A porta, que ele propositalmente deixou aberta, foi aberta e ele fechou os olhos. Que porra ele tinha feito?
Minerva puxou a colcha da cama que estava quase toda no chão e se cobriu o melhor que pôde.
"Simple?" A voz de James o chamou, seu irmão estava irado e decepcionado, é claro.
"Você me deve mil dólares, James. Essa é Pamela Atkins, ou Pâmela Enders, ou Minerva Decker, pode escolher o nome. Eu disse que a achava facilmente, você duvidou de mim." Ele saiu da cama, tirou a camisinha deu um nó, jogou no chão, vestiu sua cueca e a calça. Minerva o olhava fazer tudo isso com a boca aberta.
"Vai ficar aí me olhando com cara de idiota?" James balançou a cabeça, parecia muito abalado com a visão dela nua contra a cabeceira da cama, os olhos confusos. Mas a confusão demorou apenas uns segundos, ela se jogou contra Simple.
"Desgraçado!" Simple segurou seus braços facilmente e ordenou:
"Durma." O corpo nu dela relaxou na hora em seus braços, Simple a deitou na cama. James a olhou, malicioso, Simple a cobriu. Era meio idiota fazer isso, mas ele fez.
"Como?"
"Como tudo o que eu faço, irmão. Não foi difícil."
James a tocou, moveu o rosto dela de um lado para outro, tocou os cabelos castanhos dela.
"Quando ela vai acordar?"
Simple deu de ombros. Ela devia ter uma mente forte.
"Não deve demorar. Pule pela janela com ela e a leve para a Reserva." Ele acenou.
"Eu estava a procurando não por que gostei dela, Simple. Nunca a tinha visto. Compartilhar sexo com ela não me atinge em nada." Ele falava a verdade, em certo grau.
"Não foi planejado, ela é gostosa, você demorou." Ele disse dando de ombros.
James a colocou num ombro, e saltou pela janela. Simple de lá de cima o viu pousar levemente na rua escura dos fundos do hotel e a colocar no porta malas do carro. Não era problema dele mais.
Talvez devesse voltar a boate e convidar outra fêmea humana para voltar ao quarto com ele. Simple sorriu. Não, não iria.
Ele sentou na cama, o cheiro dela lhe envolvendo. Noah continuava conversando com a fêmea loira, ela agora lhe contava como o pai dela a tratava mal. Candid continuava incessantemente fodendo a morena, ela não conseguiria se sentar depois dessa noite durante um tempo. Honest também exigia energia de Marcy. Marcy teria sido paga para dizer que era irmã de Minerva? Provavelmente sim.
Ele suspirou. Foi só uma foda gostosa nada mais que isso.




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