•Capítulo Vinte•

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Janete

Quando acordei, já era madrugada, e nenhum sinal de Késsio. As luzes estavam acesas, a porta trancada. Fui para o quarto e assim que liguei a luz, parei, no mesmo momento senti o desespero subindo pela minha garganta. As coisas de Késsio não estavam ali. Bem, a mala de mão de késsio não estava ali. 

Porra! 

Ele foi embora, porra!

Encostei na parede e deslizei até o chão, sem acreditar. Ele deve ter descobrido sobre a gravidez, deve ter descobrido e ido embora.

Várias coisas começaram a passar pela minha cabeça, mas porque ele iria embora assim se descobriu... A menos que não acredite, deve pensar que o bebê é de Ian! Ou alguém o levou, a ele e seu irmão. 

Me levantei e peguei o celular em cima da  cama, me sentei na mesma e fui no número de Késsio. Liguei, mas tocou até cair. 

— Porra! —  Entrei no bate-papo com Julia e enviei uma mensagem rápida. 

"Estou desesperada, acho que ele descobriu sobre a gravidez!", minha amiga devia estar dormindo, mas assim que acordasse veria a mensagem, e assim eu esperava, pois estava entrando em desespero.

"Estou desesperada, acho que ele descobriu sobre a gravidez!", minha amiga devia estar dormindo, mas assim que acordasse veria a mensagem, e assim eu esperava, pois estava entrando em desespero

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Késsio 

A madrugada em Manhattan estava fria, mas movimentada, já era sábado e no fim de semana todos estavam aproveitando as boates da cidade. Estava a caminho da boate da Famiglia, Luke disse para ir para lá assim que chegasse. 

Cumprimentei os seguranças da porta e entrei, ninguém na fila falou nada, como sempre. O ambiente dentro daquelas paredes estava abafado, o cheiro de suor e perfume, cigarro e bebida estava forte. 

Fui para o bar e vi Luke, estava sentado sozinho, usando seu terno de sempre, preto de três peças, e bebia Uísque, como sempre. 

Me sentei ao seu lado e o mesmo olhou para mim. 

— Vim assim que vi sua mensagem. —   Falei, chamando o batender. — Jack. — Pedi.

Ele saiu para buscar a bebida e eu voltei minha atenção para Luke.

— Então é hoje que vai se encontrar com Charlie, e vai sozinho. 

—  Sim. 

Luke tomou o Uísque todo de uma vez e apertou  a ponta do nariz, como se estivesse com dor de cabeça. 

— Você sabe que aquele garoto abriu a boca para Charlie. 

— Sim. 

— E sabe que, se ir sozinho vai morrer. 

— Sim, senhor. 

— Porra, como consegue manter a calma? — Ele exclamou, se virando completamente para mim.

Doce Perfeição | Série "Donos da Máfia" | Livro 6Onde histórias criam vida. Descubra agora