Capítulo 4

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ARMANDO SAVÓIA.

— Filha da puta, gostosa! – fecho minhas mãos na bunda de Catarina, que deixei cair a cabeça para atrás e soltar um gemido necessitado, começando a rebolar no meu membro dentro dela.

Os movimentos estão rápidos e intensos, mostrando que logo ela vai gozar. Ela se contrai várias vezes no meu membro, deixando um gemido ansioso em mim, meus lábios passam pela pele do pescoço, mordendo o local. Defiro um tapa na sua bunda já vermelha, Catarina dá um sobressalto pela ardência, gemendo em seguida.

— Armando! Eu vou gozar! – fala em um fio de voz, em seguida sinto seu interior me apertar.

— Porra! – rosno.

Continuo a segurar sua cintura, sem parar os movimentos, indo atrás do meu próprio prazer. Catarina abre um sorriso, encaixando seu rosto em meu pescoço. Seus movimentos continuam, dessa vez mais lentos. Sem conseguir segurar mais, acabo gozando os jatos dentro da camisinha. Ela se levanta, retirando meu membro de dentro da mesma e vai até o banheiro.

Sem dizer nenhuma palavra, retiro a camisinha dando um nó na mesma, me coloco de pé e vou até o banheiro. Jogo o plástico no vaso e dou descarga. Catarina passa por mim, rebolando sua deliciosa bunda e vai até o box ligando a água. Ela não diz nada, mas o seu olhar tá pedindo mais e se eu não tivesse uma reunião agora, com certeza iria me afundar nela.

— Onde você vai? – ela questiona, quando eu estava fazendo meu percurso pra fora do banheiro. Os olhos de Catarina estão como águias em cima de mim.

— Para o outro banheiro. Tenho compromisso daqui à uma hora. – falo simples, saindo do mesmo e indo até o outro. Sem estar convencida, ela se enrola na toalha e corre atrás de mim.

— Posso ir com você? – pergunta, com seu típico tom triste – Estamos noivos, não estamos? Você me disse que precisa se casar e eu estou aqui.

Desde a noite que bebi e acordei na casa de Ágata, eu tento ao máximo evitar o assunto casamento, de alguma forma isso aparece muito errado com uma pessoa que eu não amo. Mas em um momento de adrenalina acabei contanto tudo para Catarina, que era uma das minhas namoradas mundana. Claramente ela gostou da ideia e não tira da cabeça que iremos casar.

— Sim, eu necessito de uma noiva. – dou um passo na sua direção, tocando em seu ombro – Mas não significa que será você! Não se esqueça que ainda sou solteiro.

— Isso não é justo comigo! Sempre fiz de tudo por nós dois e assim que você retribui? – o olhar dela é de indignação, tento manter a calma quando seus olhos se enchem de lágrimas falsas – Você não me ama mais?

— Não se faça de estúpida, Catarina! Nunca existiu sentimentos entre nós, eu queria comer e você me deu. – caminho até a cama, vestindo minha roupa de forma rápida – Não finga que foi enganda, você estava ciente do que eu queria.

— Você é um tremendo..

— O que? – me viro na direção da mesma, observando sua expressão supresa pela minha mudança na voz – Termine. Vamos. Me diga, o que eu sou?

— Você me enganou – as lágrimas são derradas no rosto

— Não chore na minha presença, pare de se fazer de vítima nessa porra. – digo ríspido – Se não está satisfeita com o que lhe dou, pegue o resto de dignidade e saia da minha frente!

— Mas eu te amo! – grita.

— E eu amo outra pessoa, cazzo! Não tenho sentimentos por você, Catarina. – respondo elevando a voz. Os olhos deixa se abrem de forma rápida, sua boca fica entre aberta com a minha revelação.

— Você.. como?

— Armando!? – ouço Donato me gritar, olho para Catarina que abaixa a cabeça,  ela sai do caminhando me dando passagem. Já estou vestido, então abro a porta.

— Aqui em cima. – grito de volta, ouvindo os passos do meu irmão mudar de rota. – Vá embora, Catarina.

— Não me trate assim!

— Terei que repetir?

Ela nada diz, apenas pega sua bolsa e os sapatos que estavam jogados pelo quarto de hóspede. Catarina vestiu suas roupas enquanto discutíamos, sem olhar na minha direção ela sai do quarto, atravessando o corredor e dando de cara com meu irmão, Donato. Ele olha de forma curiosa para a morena à sua frente, mas sem dizer nada ela começa à descer as escadas.

— Eu deveria perguntar o que aconteceu? – ele questiona, apontando para Catarina, que atravessa o hall da minha casa com pressa.

— Melhor se poupar – faço uma careta, olhando para o seu sorriso divertido – O que veio fazer aqui?

— Sebas está chamando todos na sala dele. – responde, adentrando no quarto onde eu estava à poucos minutos – Que zona.

— O que ele quer? – encaro meu irmão mais novo, enquanto ele continua analisando o quarto.

— Não tenho ideia. Talvez uma reunião em família – se vira pra mim, sorrindo – Sabe com ele é familiarizado, como nossos tios.

— Então vamos logo.

— Sim, sim. – caminhar até mim – Mas antes, temos que buscar Giana no salão... você sabe, né? Coisa de mulher.

SubChefe - Nova Era 2 - ContoOnde histórias criam vida. Descubra agora