Isis Blythe... como podemos descrever essa garota?
Ela é uma camponesa, simples e que veio de uma família mais simples ainda, mas sua vida vira de ponta cabeça quando o Príncipe Ethan se interessa por ela, como qualquer adolescente ela se anima no c...
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- Como conseguiram a casa? – Isis pergunta.
Contamos á ela que chegamos á cidade e algumas pessoas vieram falar com a gente. Alugamos a casa.
- Tive que dar meus anéis de prata – resmungo.
Ela olhou para minhas mãos enquanto eu estava afiando minha adaga e corou. Não entendi... vergonha por eu ter dado os anéis pela casa?
- Ah... – Ela desviou o olhar e voltou a comer
- Aaron, o que acha de a gente ir dar uma limpada na casa, hm? – Nate diz, do nada.
- Não, quero ficar aqui, lá dentro tá frio.
- Acendemos a lareira – Nate fuzila ele com o olhar, eu franzo o cenho..., mas Aaron parece entender algo.
- Ah, vamos, vamos – ele se levanta rapidamente.
- Eu ajudo vocês – quando eu ia me levantar Nate gritou comigo:
- NÃO!
- Okay...? – Olho para Isis, que estava concentrada no coelhinho que estava passando entre os arbustos cheios de neve.
Paro para observar a mesma, suas ondas ruivas estão bagunçadas, mas bonitas, mesmo assim. Seus olhos são num tom questionável, mas a cor é muito bonita. Suas sardas combinam muito com ela, e as pequenas mãos inquietas também carregam algumas. Seus lábios, bochechas e ponta do nariz estão rosadas pelo frio, ela está tremendo um pouco.
Quando percebo que estou encarando-a por muito tempo, desvio o olhar e vejo que Nate e Aaron já entraram na casa.
- Você... – começo a falar e ela olha para mim - você está bem?
- Sim... quer dizer, mais ou menos. Estou com dor de cabeça – ela faz uma pausa e olha para as mãos – e com frio.
- Vem aqui – chamo e ela me olha com as sobrancelhas franzidas, sinto meu rosto esquentar ao perceber o que eu disse – sabe... chegue mais perto – paro e vejo que deixei ainda mais estranho, então completo: - da fogueira.
Ela se aproxima devagar, fico com pena do frio que ela está sentindo, então tiro um dos casacos que estou usando e estendo para ela.
- O que foi?
- Pegue, ué.
- Ah desculpa – ela riu – estou desacostumada com sua gentileza.
- Estou quase desistindo de te emprestar esse casaco – ela me olha e pega o casaco, o vestindo rapidamente – você precisa de roupas.
- Você vai costurá-las?
- Acho melhor comprar.
- Quando você encontrar uma loja de roupas neste lugar, me avise.
