Isis Blythe... como podemos descrever essa garota?
Ela é uma camponesa, simples e que veio de uma família mais simples ainda, mas sua vida vira de ponta cabeça quando o Príncipe Ethan se interessa por ela, como qualquer adolescente ela se anima no c...
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Decidimos que procuraríamos a cidade escondida, mas não consigo ignorar o som dos cavalos reclamando de fome... e do meu estômago também.
- Alguém pode colocar cola na boca desses cavalos? – Aaron reclama.
- Calado, seu sem coração, eles estão com fome, e ninguém está reclamando dessa sua barriga roncando. – Averly contesta o garoto.
- Na verdade... o barulho de barriga, sou eu – acabo confessando e Dylan começa a rir.
- A princesa está com fome gente.
- Eu também – Aaron diz e Dylan o fulmina com olhos, irritado por ter seu deboche estragado.
- Acho que poderíamos pelo menos comer algo antes de ir procurar a bendita cidade – Nate diz e todos nós concordamos. Bom... exceto Dylan, como sempre.
- Temos que chegar o mais rápido possível a Trissonne, eu simplesmente não aguento mais ficar sem um banho. – Dylan, vejo Averly revirar os olhos.
- Agora a madame aqui é você. Além de que até mais cedo o que você menos queria era ir para Trissonne, por isso fique quieto. – Eu não faço questão de retirar a ignorância de minha voz.
Finalmente temos um Dylan calado. A forma com que ele me olha toda vez que sou ignorante com ele, é completamente adorável para mim, a forma com que fica calado quando digo que o faça.
"Você me ama, não é?" É o que ele diz, me forçando a fazer leitura labial, logo em seguida coloca seu sorrisinho no rosto, em resposta mostro meu belo dedo médio.
Não existe alguém que me dê mais raiva do que ele, mas mesmo assim, sinto que um dos meus desejos mais escondidos é ter aquele momento que ele tanto diz que houve no banheiro do esconderijo. Confesso que gostaria de lembrar.
Olho para o lado e vejo Averly descendo do cavalo e entregando uma maçã na boca de cada um dos três, em seguida Aaron e Nate também descem, eu e Dylan fazemos o mesmo. Assim que eu e Dylan descemos do cavalo, tudo ao nosso redor some, de repente estamos no meio de uma floresta coberta de neve.
- Mas o que... – Antes que ele pudesse terminar sua exclamação, uma bela mulher apareceu.
Ela tinha cabelos quase tão brancos quanto a neve ao seu redor, seus olhos pareciam o oceano, suas vestes eram num tom dourado misturado com branco, brilhava e balançava de acordo com o vento que mexia também seus cabelos. O adorno que ela usava na cabeça era tão lindo, a ponto de fazer com que eu perdesse meu fôlego, apresentava belos traços dourados, alguns detalhes que pareciam lágrimas, desejei ter algo parecido com aquilo. Ela estava enfeitada de cima a baixo com finas joias, aparentavam ser ouro. Aquela poderia ser considerada uma das visões mais belas que já presenciei. Suas mãos carregavam algo que parecia um papiro. Com muita calma ela se aproximou de nós, e nos olhou com se fosse uma mãe orgulhosa olhando para seus filhos.
