Isis Blythe... como podemos descrever essa garota?
Ela é uma camponesa, simples e que veio de uma família mais simples ainda, mas sua vida vira de ponta cabeça quando o Príncipe Ethan se interessa por ela, como qualquer adolescente ela se anima no c...
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- Você o que? – Seu tom de voz mudou totalmente, apesar de sua feição estar irritada, percebo que o acinzentado brilhante de seus olhos, agora estavam doloridos.
- Isis, foi o que eu disse: me escute primeiro – ela soltou uma risada completamente sem humor.
- Você quer que eu receba a notícia de que meus pais estão mortos, e que eu fique calada e tranquila sobre isso? É sério Dylan?
- Você não é a única aqui a ter os pais mortos, e como sempre... você está sendo egoísta.
- Eu? EU ESTOU SENDO EGOÍSTA? – Ela grita, e pela primeira vez vejo Isis brava de verdade – DYLAN! CARAMBA! Eles eram... – Ela se senta na cama, deixa o rosto entre as mãos e percebo que começou a chorar. Merda. Não sei o que fazer. Chego perto dela e acaricio suas costas – SAI! NÃO ENCONTA EM MIM!
- Você pode ao menos e escutar, assim vai perceber que não tenho culpa.
Ela me ignora. Ela me ignora, se levanta e pega um casaco.
- Ei, ei, ei... Onde você vai? – Seguro seu braço.
- Vou arranjar um quarto bem longe de você.
- E você acha que vão te dar?
- Dylan... Eu estou cansada – ela faz uma pausa – cansada de você – ela sai.
Sei que suas palavras eram para atingir, mas me sinto uma pessoa horrível por simplesmente não ligar.
Sei também que ela está chateada. Sei também a dor que ela está sentindo. Sei também que mais tarde, preciso pedir desculpas e contar tudo direito para ela.
- Isso foi pior do que eu imaginei que seria – Nate se senta e o olho indignado.
- Você estava acordado e nem fez questão de levantar para me ajudar?
- Ajudar? Ajudar no quê Dylan? Isso é uma questão entre vocês dois... Nem sei quem são os pais delas.
- Os pais não são nada parecidos com ela.
Existem momentos que eu penso em algumas coisas, mas como sempre: nunca tem todas as peças.
- Nate... – Ele olha para mim – E se Isis... – Quando eu ia continuar, alguém abre a porta. Era um rébechie.
- Cadê a garota? – Seu tom era um pouco preocupado.
- Ela disse que iria pedir outro quarto.
- Merda – o homem diz e sai rapidamente.
Olho para Nate no mesmo momento que ele olha para mim.
Merda.
Onde essa garota está agora?
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