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Nate acabara de sair do quarto que ele passou a noite... Descobri que conversar com ele é muito bom, talvez seja pelo fato de ele ser uma pessoa tranquila, eu realmente gosto dele.

Ele me disse coisas que me fizeram pensar, e de fato tentar compreender o que Dylan estava querendo transmitir quando discutimos, me mostrando que tanto eu... Quanto ele está errado.

"Os dois estão errados. Ele por não respeitar o tempinho que você pediu, e a senhorita por esfregar na cara dele. Apesar de Dylan parecer o machão alfa, ele ainda tem as feridas abertas em relação a família, e sinto lhe dizer, mas você ainda não o conhece direito Isis."

Foi o que Nate disse, e uma pessoa com o mínimo de cérebro, entenderia que ele está certo.

Eu não deveria ter dito aquilo para Dylan, fui completamente imatura e acabei perdendo a razão, mas a raiva me sobe... Por eu ter conhecimento de que ambos terão que pedir desculpas.

"Não é possível que você esteja me dizendo isso, eu prefiro acreditar que é a sua versão babaca dizendo isso, e não o garoto que também tem a família morta"

Dizer isso foi muito, muito cruel... E tenho plena noção que precisarei pedir desculpas especificamente por essa frase.

Preciso pensar seriamente se serei a primeira, não cheguei a questionar essa parte com Nate, mas foi proposital, quero ter uma decisão solo nisto.

Vou em direção ao grande corredor em que ficam os quartos, algo que só fiz antes de ontem, quando descobri a grande tragédia. Naquele momento meu corpo estava em êxtase de tristeza, mas agora que estou andando por espontânea vontade... Fico nervosa.

Acho que pode ser a peça que minha cabeça fica pregando em mim mesma, já que agora fico imaginando todo segundo que estão atrás de mim, me observando. E acho que é exatamente isso que está acontecendo neste momento.

Parece que câmeras me cercam e a sensação de estar sendo observada me sufoca, tenho tido pesadelos todos os dias com aquele homem da cabana que apenas Dylan e eu estávamos.

Nos pesadelos, eu abro os olhos ao sentir aquele brutamontes me enforcando, a falta de ar que invade meus pulmões é tão intensa que parece real. Em seguida, ele me vira de costas e me acerta com a adaga, assim como eu fiz com ele.

Os pesadelos são assustadoramente reais, até as mãos fechadas em meu pescoço se tornam de verdade.

Presa nos meus pensamentos mais recuados, acabo esbarrando em alguém.

Aquela garota morena, Averly.

Eu ia me desculpar, mas ao ver sua feição de desprezo direcionada a mim, engulo as palavras.

- O que está fazendo perambulando por aí? – Ela pergunta de forma grosseira.

- Ao que se pode ver... – Aponto para meus pés – minhas pernas não estão algemas nem algo do tipo – a lanço um sorrisinho, tentando parecer com a curvatura provocante de Dylan.

A rainha perdida - @m4jestyxOnde histórias criam vida. Descubra agora