Isis Blythe... como podemos descrever essa garota?
Ela é uma camponesa, simples e que veio de uma família mais simples ainda, mas sua vida vira de ponta cabeça quando o Príncipe Ethan se interessa por ela, como qualquer adolescente ela se anima no c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando abro meus olhos percebo Aaron me chacoalhando desesperado, Averly na mesma situação com Isis. Nós dois fomos colocados encostados numa árvore, Isis ainda está desacordada, quando percebo isso, me levanto rapidamente para chegar mais perto da mesma.
- Isis... – chamo a garota, que no mesmo momento abre um pouco de seus olhos – nós estamos aqui de novo, voltamos.
- "Voltamos"? Voltaram de onde? Vocês dois desmaiaram, deve ser de fome. – Nate diz, um pouco confuso sobre a minha fala.
- Nós estávamos... – quando eu estava terminando minha frase, Isis rapidamente me interrompeu.
- Estávamos num sonho, sonhamos juntos – ela sorriu, meio sem jeito. Ao olhar para mim, pude ver que ela estava me pedindo para ocultar o que aconteceu conosco.
E seria exatamente o que eu faria, porquê não quero ninguém considerando o que aquilo pode ter sido.
- Um sonho? – Nate estava ainda mais confuso agora – vocês dois precisam de ajuda psicológica. Urgente.
- E o que vocês sonharam? – Foi a vez de Averly falar.
- Com pôneis – Isis continua com seu sorriso dissimulado. Olho para ela, querendo expressar "pôneis?". Esse foi o melhor que ela pôde inventar?
- Pare de sorrir, sua estranha, está me dando motivo para eliminar você. – Averly diz, deixando claro a sua forma de demonstrar carinho.
- Qualquer coisa é motivo parar você querer eliminar alguém – Aaron bufa e no mesmo momento Averly o fuzila com os olhos, "esses dois são um belo casal" sorrio com o pensamento.
Logo em seguida vejo a garota brigando com Aaron, e Nate tentando fazer com que não se espanquem. Desviando meu olhar da cena, vejo uma Isis me observando.
- O que foi? – Digo, após um tempo nos olhando.
- Aquilo foi... bizarro, não acha?
- Eu sinceramente não sei bem o que "achar" sobre o que aconteceu. Primeiro porquê eu não sei qual era o tão estimado desejo, segundo porquê eu não faço ideia do que era ela.
- Acho que eu sei... – faço uma expressão com as mãos para que ela continuasse falando – talvez ela seja tipo um sentimento.
- Um sentimento? – Minhas sobrancelhas franzem – por quê acha isso?
- Pense no que ela disse "apenas precisam ser sinceros comigo, de coração, eu saberei o desejo... não se preocupem, somente se permitam aceitar o que é.", o que ela queria vinha do coração, metaforicamente claro, ou seja, os sentimentos.
- Sangue também vem do coração – dou um sorrisinho para ela.
- Mas sangue não é um desejo, sentimentos estimados... sim – agora seu olhar se tornou mais profundo, pensativo.
