Isis Blythe... como podemos descrever essa garota?
Ela é uma camponesa, simples e que veio de uma família mais simples ainda, mas sua vida vira de ponta cabeça quando o Príncipe Ethan se interessa por ela, como qualquer adolescente ela se anima no c...
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~~~ PARTE 1 - A fuga da floresta ~~~
Confesso que me irritei com aquela menina.
Ao mesmo tempo que ela me traz raiva, algo em mim gosta do jeito dela.
Agora, eu e Dylan estamos indo para o quarto buscar seja lá o que for necessário. Pela minha visão periférica percebo que o mesmo está olhando de esguelha para mim enquanto caminha ao meu lado.
- O que foi? – Olho para ele e pergunto já começando a me irritar com seu silêncio, mas sabendo que ele quer dizer algo.
- Foi engraçando ver você xingar Averly – um canto de seus lábios se repuxa para cima – você parece uma bonequinha brava quando se estressa.
- Minha vontade era meter um soco na cara de cada um de vocês – ele arqueou uma de suas sobrancelhas, como se quisesse uma explicação – você por ser grosseiro e chama-la de vadia – ele revirou os olhos – Nate por me interromper enquanto eu bebia, Aaron por ser um babaca sem motivo, e aquela morena chata por ficar num melaço sem fim. Tem que ter muita paciência mesmo.
- Eu a chamei daquele jeito, porque ela realmente é – eu ia retrucar, mas ele me interrompeu e continuou: - e você não a conhece para me contrariar. E sobre o comportamento dos outros... Eu não tenho absolutamente nada a ver.
Quando olho para a frente, já estamos em frente a porta do quarto.
- Cale a boca e vamos arrumar logo o que precisamos – digo.
Hoje acordei sem muita paciência, aliás... Tenho me irritado fácil demais esses dias, toda a tranquilidade que sou conhecida por ter, se esvaiu. E isso não é nada bom.
- Você está muito estressada – disse o moreno a minha frente, se virando para mim – está precisando de uma massagem.
- E você está precisando tomar... – Eu ia xingá-lo, mas alguém bateu a porta.
- Já vai – ele sorri para mim e vai até a porta, quando abre... Nate.
Ufa.
- O que foi? – Vou até a porta e pergunto, vendo o ruivo meio atribulado.
- Precisamos ir, agora é de verdade. O descarregamento está sendo finalizado, não temos tempo de arrumar nada para levar. É sério, rápido – ele estava ofegante.
- Tá, tá bom. Vamos atrás dos pombinhos – Dylan diz, já começando a caminhar para fora do quarto que acabamos de entrar.
Começamos a correr, com o máximo de silêncio que conseguimos. Quando entramos no quarto...
- Mas não é possível uma merda dessas – vejo Nate xingar, e quando olho... A morena montada em Aaron.
