começo dos conflitos

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Duas semanas se passaram desde que aquilo aconteceu. Você se sentia frustrada consigo mesma, deveria ir falar com eles e resolver as coisas, mas se você fosse, tudo o que faria seria visto como um escândalo por ter sido facilmente substituída em tão pouco tempo.

No momento, você estava sentada junto com Kota e Rin no gramado da escola enquanto almoçavam em silêncio ao ar livre.

— Eu e Hideki estamos ficando. — Kota disse quebrando o silêncio, você quase cuspiu o refrigerante que bebia.

— Oque!? — você exclamou incrédula, Kota arregalou os olhos e você prosseguiu num tom mais baixo — Aquele Hideki? O próprio?

— Em carne e osso. — Kota respondeu com um sorriso nos lábios, você e Rin se entreolharam boquiabertas.

— Alguém que vai desencalhar no nosso grupo! — Rin exclamou alegremente.

Vocês duas bateram as mãos animadas e soltaram uma gargalhada de seguida, Kota resmungou alguma coisa.

— Não tirem conclusões precipitadas, não temos algo sério e nem pode chegar a isso sequer. — Kota repreendeu vocês duas, você olhou-o sorridente, ignorando totalmente oque ele falou.

— Tão saindo faz quanto tempo? — você perguntou chegando mais perto de Kota e sorriu — Kota... teve um beijinho já?

— Faz alguns dias... e só rolou um beijo. — Kota respondeu envergonhado, você sorriu e chiou alegremente junto com Rin que se levantou e te puxou, começando a dar pulinhos na grama.

No final do dia, você se apressou até ao portão da escola e em vez de virar para o lado esquerdo como sempre fazia, virou para o direito e caminhou em direção à pequena floricultura.

Ao entrar na pequena loja, você sorriu sentindo o cheiro das flores frescas e se aproximou do balcão.

— Boa tarde. Um buquê de cecílias por favor. — você disse colocando o dinheiro na mesa e moço assentiu, se afastando para a parte de trás do balcão para preparar o buquê de cecílias. As favoritas do seu irmão.

Não demorou muito tempo para que moço que voltasse com o buquê em mãos, você agradeceu e saiu da loja sem reparar no grupo de garotos atrás de si.

No final do dia, os garotos decidiram ir até à casa de Suna para fazerem uma maratona de filmes como sempre faziam, pelo menos, uma vez na semana.

— Onde vão?! — Miwa exclamou se aproximando junto com sua gêmea.

— Vamos para casa de Suna ver filmes. — Atsumu respondeu.

— Podemos ir? — Mika perguntou inocentemente e Suna encolheu os ombros.

Os jogadores continuaram o caminho até a casa de Suna, mas Osamu parou no meio do caminho fazendo todos pararem bruscamente.
 
— Samu, oque foi? — Atsumu perguntou curioso e olhou para a mesma direção que ele estava olhando.

— Não é a (Nome)? — Osamu disse apontando para a sua figura, que carregava um buquê na mão.

— É sim, porque ela está com um buquê na mão? — Atsumu murmurou confuso e Osamu deu um passo, pronto para te alcançar, mas Miwa o parou.

— Meninos, não liguem para ela. — Miwa disse e Osamu franziu o cenho junto com os outros.

Osamu encolheu os ombros e voltou a olhar para onde você estava, mas com toda aquela conversa, você já tinha desaparecido na rua e ele não percebeu para qual lado você foi.

— Que porra. — ele xingou mal-humorado e encarou Miwa irritado — Não é da sua conta, mas a (Nome) é alguém importante para mim e se eu quiser ir atrás dela, eu vou independentemente das circunstâncias.

O clima ficou tenso e mesmo que Miwa tentasse puxar conversa, não recebia qualquer tipo de reciprocidade dos outros. No fim, ela e a irmã desistiu de acompanhar os garotos.

Isto era apenas o começo dos conflitos.

𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒, miya osamuOnde histórias criam vida. Descubra agora