𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒, miya osamu

tudo oque precisava era você

Durante a manhã, Osamu estava tentando, com todas as forças, prestar atenção na aula, mas as aulas estavam sendo realmente entediantes.

Quando o sinal tocou para o horário de almoço, Osamu suspirou aliviado e arrumou as coisas dele. Ele saiu da sala, acompanhado com Suna e Atsumu, e esperaram pelas pessoas que estavam na sala ao lado, mas ainda não tinham saído, então decidiram esperar no refeitório.

Como sempre, foram para a fila onde tinham prioridade, Osamu adorava ser membro do clube de vôlei por esse motivo maravilhoso. Enquanto estava comendo, ele viu duas figuras conhecidas se aproximarem, Kota e Rin, mas você não estava com eles.

— Não aguento mais. — Rin resmungou mal-humorada e se sentou na mesa, Kota fez o mesmo, concordando com ela.

— Cadê a (Nome)? — Osamu perguntou preocupado, Atsumu quase cuspiu a bebida e arregalou os olhos, vendo o irmão tomar uma iniciativa em relação a você.

— Ela está em casa, aquela sortuda. — Kota resmungou.

— Não! Não é sorte, ela está de TPM. — Rin resmungou irritada, Kota revirou os olhos violentamente e Atsumu se intrometeu antes que a ruiva continuasse.

— Oque é TPM? — Atsumu perguntou genuinamente curioso.

— Meu guerreiro, TPM é o que chamamos de "Te Prepara Mano", as mulheres viram feras! É muito perigoso tentar domar uma, elas se escondem no escuro e podem te atacar por qualquer coisa, você tem que ter muito cuidado com as palavras. — Kota respondeu dramatizando e Atsumu arregalou os olhos assustado.

— Que dramático! — Rin exclamou com uma careta.

Enquanto discutiam sobre os estados emocionais da TPM. Osamu se levantou da mesa, totalmente decidido, ele iria cuidar de você. Só que, o problema é que ele não sabia nada sobre TPM.

Osamu saiu do colégio e caminhou até um mercado, que estava ali por perto, enquanto fazia uma pesquisa sobre os cuidados que deveria seguir. Então, assim, Osamu pegou todos os pequenos chocolates que haviam por ali junto com alguns remédios e seguiu para a caixa para pagar.

— O que é aquela bolsa? — Osamu perguntou e apontou para uma bolsa branca com várias abelhas estampadas.

— Uma bolsa para água quente. — a moça respondeu gentilmente, Osamu entortou os lábios, ainda confuso.

— Para que serve?

— Dores musculares, mas também pode ser utilizada para cólicas. — a moça respondeu e Osamu sorriu surpreso, ele ia levar aquela bolsa.

Um besta apaixonado não?

— Vou levar, por favor. — Osamu pontoou, a moça assentiu e pegou na bolsa de abelhas — Me desculpe, mas pode me explicar como se usa esta bolsa?

A moça riu anasalado e passou a explicar tudo, Osamu ouviu a explicação com muita atenção, absorvendo todos os detalhes, desde a preparação até as cuidados.

— Obrigado. — Osamu disse gentilmente, mas a moça chamou a atenção dele antes que ele fosse embora.

— Sua namorada tem muita sorte de ter alguém como você. — a moça comentou sorridente, Osamu sentiu as bochechas esquentarem e exibiu um sorriso envergonhado.

Ele saiu do mercado e caminhou até sua casa. Todavia, ele não tinha como entrar na sua casa e pela descrição que Kota deu, você provavelmente estaria num quarto escuro em posição fetal, Osamu suspirou, mas uma ideia brilhou na mente dele.

Mas, Osamu não acreditava que você fosse idiota até esse ponto. Contudo, ele se agachou e levantou o tapete, arregalando os olhos enquanto pegava na chave.

— Ela é idiota até esse ponto? — Osamu murmurou para si mesmo, soltando uma risada.

Sua casa estava fria e as luzes estavam todas apagadas, Osamu se arrepiou sentindo que havia entrado na casa errada, mas seus sapatos estavam na entrada e isso fê-lo suspirar aliviado.

Osamu subiu as escadas e ouviu um barulho estranho, parecido com um grunhido doloroso.

— (Nome)? — Osamu perguntou hesitante e você rapidamente se revirou na cama.

— Osamu?! — você exclamou surpresa com o seu cobertor em cima de você, Osamu riu anasalado.

— Em carne e osso. Você está bem? — Osamu respondeu e acendeu a luz do seu quarto, você choramingou e se escondeu em baixo dos cobertores novamente.

— Não! Apague! Eu estou tão deplorável, não quero que você me veja assim! — você choramingou manhosa.

— Não me importo, eu estou preocupado com você. — Osamu respondeu e levantou o seu cobertor, ele abriu um sorriso e prosseguiu — Oi, (Nome).

— Oi, Osamu. — você respondeu baixinho, desviando o seu olhar com as bochechas rosadas.

— Você já comeu? — Osamu perguntou e você negou com a cabeça — Que tal uma sopa?

— Pode ser, mas você não tem aulas... ou treino? — você respondeu, arqueando uma sobrancelha.

— Eu vim cuidar de você, não se preocupe. — Osamu respondeu com um sorriso nos lábios, você com certeza estava igual a uma pimenta.

Enquanto Osamu preparava sua sopa, você ficou sentada no kotatsu do seu quarto esperando pacientemente, mas você queria chutar Osamu para fora de casa e chorar em posição fetal na cama.

Todas as suas chances de casamento com Osamu foram por água a baixo!

— (Nome)? — você saiu dos seus pensamentos quando Osamu te chamou, ele colocou a sopa na mesa e sentou-se ao seu lado — Está tudo bem?

— Sim, obrigada. — você murmurou com um sorriso bobo, agradeceu pela comida e começou a comer a sopa. Você questionou com certa curiosidade — Porque veio até aqui?

— Você devia ter voltado hoje à escola, eu fiquei preocupado quando você não apareceu. — Osamu respondeu com um pequeno rubor nas bochechas, você assentiu com a cabeça e chiou dolorida. Ele prosseguiu — O que foi?

— Cólica. — você resmungou e se inclinou sobre o kotatsu, sentindo as cólicas piorarem.

— Espere um pouco. — Osamu pontoou, ele rastejou até à mochila que trouxe e tirou uma bolsa branca, com várias abelhas estampadas. Ele prosseguiu — Vou aquecer a bolsa, já volto.

Você permaneceu no mesmo lugar, em pedra, tentando arranjar algum motivo para que ele estivesse fazendo isso, mas era quase impossível.

— Você não precisava. — você rapidamente disse assim que ele voltou, Osamu negou.

— Não se preocupe. — Osamu respondeu, você engoliu em seco e ele prosseguiu — Pode se deitar? Para pôr a bolsa.

— Certo.

Você obedeceu e se deitou no chão, Osamu colocou a bolsa gentilmente na sua barriga e você sorriu satisfeita, sentindo um alívio instantâneo.

— Parece que melhorou. — Osamu comentou e se deitou ao seu lado, você encarou-o com um sorriso bobo.

— Sim, obrigada. — você agradeceu gentilmente.

Vocês conseguiram manter uma conversa longa, pelo menos, até você adormecer profundamente.

— Sabe... (Nome). — Osamu murmurou e foi interrompido por um resmungo, junto com um abraço apertado.

Osamu te olhou, vendo que você dormia pacificamente, ele acariciou sua bochecha e você franziu o seu cenho.

— Você vai ficar com rugas se continuar fazendo isso por muito tempo. — Osamu te repreendeu colocando um dedo no meio da sua testa e você relaxou. Não demorou muito para ele adormecer também.

Você se sentia tão confortável nos braços de Osamu, tudo oque você precisava era dele.