𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒, miya osamu

o papel de cada um

De manhã, você acordou mal-humorada. Talvez você tenha acordado do lado errado da cama, mas não foi acordar do lado errado, era um problema ainda pior.

A menstruação desceu.

— Você está com uma aparência bem acabada, parece que foi atropelada. — Kota comentou assim que você entrou na sala de aula.

— É um péssimo dia, quero me enfiar num buraco e nunca mais sair. — você resmungou e Kota franziu o cenho.

— Então? — Kota perguntou curioso, você choramingou. E antes que você explicasse, o professor entrou na sala e não perdeu tempo em dar início às aulas da manhã.

Assim que as aulas da manhã terminaram, você, Kota e Ginjima caminhavam em direção ao refeitório para almoçar.

— Acho que sou capaz de comer um leão com tanta fome que tenho. — Kota resmungou tirando algumas risadas de vocês.

Assim que pisaram no refeitório, um suspiro pesado escapou dos seus lábios. Uma fila inteira prolongava-se por todas as mesas.

— Devemos conseguir aguentar. — você pontoou, Kota concordou com a cabeça, mas Ginjima não respondeu nada. Você olhou para os lados e viu que ele já estava na frente, junto com os outros garotos do vôlei.

A única coisa que podiam fazer era esperar pacientemente que a fila diminuísse, você suspirou derrotada e Kota deu um pulo.

— Você tem as chaves do clube? — Kota perguntou, você assentiu um pouco desconfiada, ele abriu um sorriso — Ótimo, vamos!

Por um momento, você podia jurar ter visto uma cabeleira cinza se aproximar, mas antes que conseguisse ver quem era, Kota te puxou para fora do refeitório.

— Como assim, Kota? Oque você vai fazer no clube? Não temos tempo para cozinhar! — você exclamou tentando acompanhar a corrida dele.

— Eu guardo comida! Vamos comer melhor do que nesse refeitório, minha comida é muito melhor.

Assim que entraram no clube de culinária, Kota correu em direção ao pequeno frigo-bar, tirando duas marmitas para vocês. Realmente, ele tinha razão. É bem melhor do que a comida do refeitório.

— Então? — Kota perguntou quebrando o silêncio, você arqueou uma sobrancelha e ele prosseguiu — Quando vai se confessar para Osamu? Devia aproveitar no natal.

— Tá louco?! Claro que não! — você exclamou indignada e Kota fez uma careta.

— Porque não? Não me diga que você tem medo de ser rejeitada.

— Não! Digo, também tenho medo de ser rejeitada, mas eu não tenho nenhuma chance com ele. — você respondeu e mordeu o interior da sua bochecha, Kota te repreendeu com um sermão.

Mais tarde, quando o clube de culinária terminou, você se apressou a arrumar suas coisas para ir até ao clube de vôlei e entregar o de sempre.

— Kota, eu tenho que entregar o bento para Aran! — você exclamou e cruzou os braços enquanto Kota arrumava a mochila.

— (Nome), não tenha pressa, seu príncipe encantado não vai fugir. — Kota cantarolou, você revirou os olhos violentamente.

— Vamos logo, pare de graça! — você resmungou, Kota gargalhou e finalmente saíram do clube.

Quando chegaram na quadra, notaram que o treino ainda não tinha acabado, esperaram um pouco e finalmente puderam ouvir as bolas pararem de bater no chão.

— Com licença. — você disse um pouco tímida enquanto abria a porta da quadra.

— (Nome)! — Atsumu exclamou animado indo em sua direção com os braços abertos para um abraço.

— Não toque nela, seu imundo. — Osamu repreendeu-o se colocando na sua frente para parar Atsumu, você piscou confusa.

— Samu, você está com ciúmes...? — Atsumu murmurou tentando provocar o irmão, mas Osamu cortou-o e você permanecia parada vendo a briga se instalar gradualmente.

— Você está suando, parece um porco. — Osamu rebateu mal-humorado, você entortou os lábios e Atsumu estalou a língua, ignorando o comentário do irmão.

— Enfim, vamos ao assunto de hoje! Nós vamos fazer um amigo oculto, estávamos esperando vocês para tirar os papéis.

Cada um tirou papel aleatório, você caminhou até um canto isolado para abrir o papel e arregalou os olhos vendo o notável e sem erro algum:

Osamu Miya