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Nasci e cresci em Georg, uma cidade metropolitana localizada no norte da Europa. Fui criado apenas pela minha mãe pois o meu genitor não teve a possibilidade de reconhecer o próprio filho, por já ter outra família e querer preservar seu casamento. É interessante citar que, mesmo quando criança, eu nunca quis que seguissem com o processo de paternidade pois não queria ser o responsável pelo fim de uma família.
Com o tempo fui me interessando por tecnologia e com os meus conhecimentos altamente desenvolvidos eu me tornei um hacker especializado no combate ao cibercrime. Muitas pessoas associam o hacker a um criminoso da internet, por isso, atualmente sou o hacker mais procurado pelo governo.
Após o falecimento da minha mãe, vivo me escondendo em diversos lugares pelo mundo para não ser encontrado por aqueles que tanto me perseguem. Em um ato de loucura e irresponsabilidade, vim para Duskwood, vila onde as minhas meia-irmãs moram.
A Hannah e a Lilly são a única família que me resta. Quando descobri que tinha duas irmãs, procurei suas redes sociais, mas só encontrei as de Hannah. Começamos a conversar virtualmente todos os dias, no entanto, logo fui forçado a cortar contato com ela pois a mesma estava nutrindo sentimentos por mim.
Em um certo dia, pouco antes da Hannah desaparecer, ela me procurou mandando um e-mail para a minha antiga conta, mas eu a ignorei por medo de me expor.
Era um pedido de ajuda.
Se eu tivesse dado mais atenção para o e-mail que a Hannah havia mandado, provavelmente ela estaria segura.
Por segurança, eu tenho salva a localização em tempo real das minhas irmãs no meu computador. Na noite em que a Hannah desapareceu, a localização mostrava que ela estava parada por muito tempo no estacionamento do hotel e isso já estava me deixando aflito. Afinal, a Hannah quase nunca vem para essa parte de Duskwood.
Desci para o estacionamento na expectativa de verificar o que estava acontecendo, mas fui tomado por um sentimento angustiante após ouvir um grito feminino gritando por socorro.
Era ela, a Hannah.
Corri desesperadamente na direção em que o grito veio, mas já era tarde, ela havia sido sequestrada. Tentei encontrá-la seguindo a sua localização, mas o celular havia sido desligado, impossibilitando o rastreamento.
Eu estava me sentindo culpado por tudo o que estava acontecendo. Embora não saibam, a Hannah e a Lilly são as únicas pessoas que tem um significado para mim.
Eu precisava de ajuda para encontrar a minha irmã e sabia perfeitamente quem eu iria chamar: Bianca Conan
Embora seja uma profissional recém-formada, Bianca é uma detetive altamente capacitada. Ela já trabalhou pra mim investigando agentes do governo que estavam me procurando e demonstrou ser uma profissional dedicada e responsável com as demandas. Obviamente eu nunca me identifiquei para evitar possíveis problemas futuros, mas ela sempre foi a minha detetive particular.
Saio dos meus pensamentos ao sentir algo atingir a minha cabeça.
Jake: Um tênis, é sério? – pergunto incrédulo ao ver o objeto que foi lançado de forma brusca na minha direção.
Bianca: Tem sorte que não foi um objeto cortante. Você me assustou!
Jake: Assustei como se eu nem fiz nada?
Bianca: Esse é o problema! Você está parado encarando a parede tem uns cinco minutos.
Alfie: Levou a sério a brincadeira do gato.
Jake: Já falei que prefiro a versão dele que não fala?
Bianca: Jake! – me repreende.
Jake: O bolo estava ótimo, mas agora eu preciso trabalhar. – digo me levantando da poltrona.
Bianca: Me diga a verdade e somente a verdade... – diz me empurrando de volta pra a poltrona.
Jake: Como é a história? – pergunto com as sobrancelhas franzidas.
Alfie: Se você não estivesse no mundo da lua iria saber como se brinca.
Bianca: Você trabalha com o que?
Oh, caralho! Agora lascou, eu sou um péssimo mentiroso.
Alfie: Boa pergunta, Bia! Eu quase nunca vi o tio Jake sair do hotel.
Bianca: Nossa, “tio Jake”! Agora fiquei mais curiosa com a sua resposta.
Criança fofoqueira.
Jake: Home Office.
Bianca: Mas faz o que exatamente?
Jake: Desiste, Bianca.
Bianca: Desistir do quê?
Jake: Desse seu joguinho de perguntas.
Bianca: Mas não é um joguinho de perguntas, é a brincadeira...
Jake: Não vou dizer, você não disse com o que trabalha.
Bianca: Hm... – responde parecendo não estar satisfeita com a minha resposta.
Jake: Acabou?
Bianca: Não, mas acreditaria se eu dissesse que a minha brincadeira preferida é descobrir as coisas? – sorri de forma provocativa.
Merda, Bianca!
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Nym-0s
FanfictionSempre gostei de enigmas durante toda a minha vida. Quando criança, amava ser confrontada com charadas complicadas e me sentia a própria Sherlock Holmes quando descobria as respostas. Acontece que, depois de adulta, eu que sempre gostei de desvendar...