Capítulo 47

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       P.0.V Marília

Na hora que o medico anunciou que o meu imão tinha acordado, eu nem quis mais saber de nada, apenas corri pelo corredor querendo ver o Gustavo e saber que realmente
ele acordou, céus, isso é um milagre e eu agradeço tanto isso, obrigada Deus. Abro a porta do quarto em que o meu irmão está e o vejo de olhos abertos fitando o teto, meu coração bateu freneticamente ao vê-lo.Corri em sua direção e o envolvi com os meus braços, claro que delicadamente para não machuca-lo.

  Gustavo deixou as lagrimas saírem
enquanto me apertava contra o seu corpo,comecei a chorar junto com ele.Ouvi os passos perto do quarto, sabia que é a minha família que tinha me seguido.Me afasto minimamente do meu irmão e
planto um longo beijo em sua testa gelada, o mesmo sorri largamente e pega em minha mão como se quisesse me tranquilizar. Foi
Como se todos os pesos que tinha nas minhas costas, sumiram ao ver o Gustavo acordado e com aquele lindo sorriso maroto.

- Como você está, imãozinho? - Entrelaçado nossas mãos.

- Eu estou bem - Gustavo sorriu mais ainda - Pelo que eu vejo dessa sua cara acabada não dormiu nadinha e ficou muito preocupada comigo.

- Exatamente - Aceno com a cabeça -
Fiquei tão preocupada.

- Eu imagino, se fosse você no meu lugar, também ficaria - Gustavo apertou levemente a minha mão – Agora está tudo bem.

- Graças a Deus - Me afasto do meu
irmão para que a minha mãe agarrasse ele.

- Meu querido.

- Ué, cadê a Mara? - Olho em volta do
quarto não vendo-a.

- Foi embora - Meu pai respondeu.

- Como assim foi embora?

- Marília, você a tratou super mal, quer que ela fique aqui até quando? -  João me olhou com raiva - A proposito, Gustavo a Isa te mandou melhoras.

- Ela é uma qracinha mesmo - Gustavo suspirou com um sorriso - Marília você é uma idiota, agora estou com raiva de você.

- Mas...

- Como você pode tratar uma dama
desse jeito? Não acredito que acordei de um coma para dar de cara com um desgosto - Gustavo revirou os olhos, um tiro doeria menos.

- É filha, se eu fosse você correria atrás dela - Minha mãe apontou para o pulso como se tivesse um relógio - O tempo está passando, tic tac.

- Merda!

  Saio correndo para fora daquele lugar, eu preciso correr atrás do amor da minha vida entro no meu Impala e dou um cavalinho de pau ao virar em uma rua. Minha cabeça está a mil, eu apenas pisava o pé no acelerador sem dó alguma, quanto mais rápido, melhor. No caminho, avistei uma floricultura e parei lá,
comprei um buque de flores coloridas, parecia um arco-íris. Andei a pé mesmo para uma conveniência ao lado e comprei uma caixa de
bombons em formato de coração. Voltei com carro com as coisas e dirigi mais rápido ainda, faltou o ponteiro do velocímetro estourar de tanto que acelerei. Saio do carro
Com as coisase bato na porta da casa.

- Maraisa - Dou mais alguns toques.

- Marília? - Escutei a sua voz tremula.

- Amor, abre a porta.

- O que você quer? Veio me dizer
grosseiras e jogar na minha cara que eu fui embora sem dizer mais nada? - Maraisa cuspiu as palavras.

- Não é nada disso, meu amor - Colo a
minha testa na porta - Eu te amo.

- Agora é eu te amo né? Antes quando eu estava tentando te ajudar, você me tratou como uma puta - Maraisa continuava dentro de casa, sua voz saia brava.

- Meu amor, eu estou arrependida -
Mordo o meu lábio, engulo o choro que se formou - Eu te amo Maraisa Henrique.

- Como posso saber se você não vai me tratar de uma forma grosseira?

- Abra a porta que eu te mostro - Pedi
quase implorando - EU NĂO TENHO
VERGONHA DE ADMITIR QUE SOU UMA IDIOTA, ESTOU REALMENTE ARREPENDIDA E EU TE AMO.

- Não grita Marília, os vizinhos daqui a pouco vão sair para olhar o
que está acontecendo - Escutei um barulho na porta.

- Que se foda esses vizinhos, eu mostro para quem quiser o quanto eu te amo - Bato a minha testa na porta - Me perdoa, por favor meu amor.

  Maraisa ficou em silencio, meu corpo todo tremeu ao perceber que agora pode ser o nosso fim, eu não queria isso mas eu fiz uma
burrada e isso não se faz. Escorrego as minhas costas pela porta até que eu estivesse sentada no chão, entrei em prantos, chorei copiosamente com direito a soluços e fungos,
eu repetia toda hora "eu te amo, Maraisa " bem baixinho. Eu não posso perde-la, ela é a garota
que me conquistou desde o dia em que nos vimos pessoalmnente, ela é o amor da minha vida.

- Marília? - Mal tinha percebido que a porta tinha sido aberta.

- Mara! - Exclamo, me ajoelho e agarro suas pernas - Me perdoa, me perdoa, me perdoa...

- Para de repetir isso - Sua voz dessa vez saiu mais suave.

- Me escute - Continuo agarrada nas
Suas pernas - Eu realmente estou
arrependida, eu agi mal mas a minha intensão nunca foi te magoar ou te machucar. Me arrependo mesmo, não sei o que seria de mim
sem você, estou dependente de você meu amor. Mara, sem você, eu caio e não tenho forças para me levantar, você é o meu apoio e e-eu estou tão acostumada em cuidar de você
que esqueci o quão é bom também ser cuidada.

- Eu só queria cuidar de você.

- Eu sei, fiquei tão desesperada com esse negocio do meu irmão estar em coma, pirei de vez - Eu nem me importava com as lagrimas que saiam dos meus olhos sem parar - Me perdoa? Você me conhece muito bem para saber que estou sendo sincera e que também estou arrependida.

- Eu vejo em seus olhos - ajoelhou na minha frente e acariciou o meu
rosto - Eu te perdoo, mas por favor, não faça mais isso.

- Eu prometo - Pego em sua mão e a
beijo – Eu te amo, amor.

- Eu também te amo - Maraisa suspirou aliviada.

- Olha só o que eu comprei para você,
quis ser romântica - Estendi para ela o buque colorido e a caixa de bombom.

- Que lindo amor, isso é tão gay que eu amei - Maraisa riu baixinho - Meu chocolate favorito.

- Eu sei.

   Roço o meu nariz no seu Maraisa segurou cada lado do meu rosto e juntou seus lábios nos meus, Como é bom poder fazer as pazes com ela. Retribui o beijo com todo o amor que eu sinto por ela, o peso que estava em minhas costas sumiram de uma vez e eu finalmente estou em paz com a minha namorada em meus braços, nossos lábios se movimentavam lentamente com tanta delicadeza como se fossemos de vidros eu estava adorando esse beijo gostoso que da aquele formigamento na barriga. Acaricio levemente a sua cintura antes de afastar a minha boca da sua, deixo um pequeno selinho em seus lábios.

- Estamos de bem? - Perguntei só pra ter certeza mesmo.

- Estamos - Maraisa sorriu.

- Quer jantar comigo hoje? - A convidei,Fiz a melhor cara de abandonado.

- Claro que eu quero meu amor - Maraisa riu gostosamente e abraçou o meu pescoço - Mas só se for no restaurante dos meus pais.

- Com certeza, é comida de graça
mesmo.

- Espertinha - Maraisa deixou um tapa em meu ombro - Amo você.

- Eu te amo.

Tell me you Love ( Malila )Onde histórias criam vida. Descubra agora