Capítulo 59

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          P.O.V Maraisa

  Depois daquela treta toda, a minha
querida tia e o meu querido primo, pegaram as malas que já estavam prontas e se partiram em um taxi sem dizer nenhuma palavra. Claire
estava Com uma cara avermelhada, nem se quer olhou em minha cara ou fez menção de alguma coisa, Bryan simplesmente abaixou a cabeça e seguiu a mãe, cagão da porra. Por
sorte a Alice já tinha ido dormir, por isso que não viu a luta, se não iria assustar a minha irmã e eu não queria que ela ficasse com medo de mim. Meus pais se sentaram no sofá
com um olhar perdido, eu não sabia o que se passava na cabeça deles mas confesso que estou com um pouco de medo.

  Marília se jogou ao meu lado e alargou o seu sorriso, essa tranqueira amou eu ter batido na tia Claire, minha noiva não vale nada
e é por isso que eu a amo. Senti seu braço passando por meus ombros e me puxando mais para o seu corpo, até que estivéssemos coladas. Olho para o seu rosto e ela me fitou na mesma hora, sorrimos cumplices e acabei soltando uma pequena risadinha antes de esconder o meu rosto em seu pescoço.

- Nem acredito que tudo isso aconteceu bem no meu nariz e eu não fui capaz de perceber - Escutei a voz de minha mãe, tiro o meu rosto do pescoço da minha noiva e a olho.

- Mamãe, não precisa ficar assim, Claire soube jogar mas perdeu feio - Faço careta - Ela é muito atirada.

- Eu não esperava isso dela - Meu pai
comentou.

- E ainda por cima tem o Bryan, ele ficou dando em cima da Mara - Marília revirou os olhos.

- Porque vocês não nos contaram? -
Meu pai nos olhou - Poderíamos ter resolvido isso antes.

- Vocês estavam tão feliz com a chegada delas - Deixo os ombros caírem - Não queríamos estragar isso.

- Mas vocês vem em primeiro lugar -
Minha mãe sorriu docemente.

- O que importa é que já passou - Marília disse e pegou em minha mão - Não é?

- Uhum - Concordo, vejo os meus pais
acenando.

- É isso - Marília se levantou e me olhou - Amor, vamos dar uma volta?

- Essa hora, Lila?

- É, vai ser bom - Marília fez um bico que eu não resisto - Por favor.

- Está bem - Me levanto e fico ao seu
lado - Nós vamos dar uma volta.

- Não demorem para chegar, já está tarde - Meu pai avisou.

- Sim, sogrinho - Marília bateu
continência.

- Juízo - Minha mãe cantarolou com um sorriso malicioso.

  Apenas revirei os olhos e sai puxando a minha noiva, escutei os meus pais rindo mas ignorei. Marília  entrelaçou sua mão na minha e fomos andando pela calçada, alguns postes estão iluminados e seguíamos uma rua reta,sem um destino certo, apenas estamos aproveitando uma a outra. Engatamos em uma conversa qualquer, comentávamos sobre
algo na rua e riamos como duas hienas, não sei quem era a mais louca. Marília freou bruscamente, fico confusa campinho com três meninos jogando beisebol. Minha noiva me puxou para a pequena grade aberta campinho, o que essa louca vai fazer?

- Amor, o que você quer aqui?

- Nada, olha só esses meninos jogando - Marília riu como se fosse a piada do ano - Mal conseguem acertar a bola com um taco.

- E por um acaso você entende disso?
- Levanto uma sobrancelha.

- Uhum, eu jogava softball - Marília
explicou enquanto nos aproximávamos dos garotos - Eu era a melhor, praticamente são os mesmos esportes.

Tell me you Love ( Malila )Onde histórias criam vida. Descubra agora