A rosa de papel

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Não passaram nem da matade do meu castigo e já estou muito triste, não só pelo longo período sem o celular, mas também o modo que meus pais estão me tratando como se eu não existe. Minha mãe só fala comigo pra ir comer, meu pai só me fala sobre outras e chatas lições de moral.
Minhas amigas e amigos perceberam que eu estava realmente triste.
Vit: aí Gabi, não gosto de te ver triste
Mel: tô sofrendo junto com você Gabi.
Eu: vamos entrar na sala logo, antes que a prof chegue.
Entrei, sentei e infiei a cabeça na mesa. Minhas amigas tentaram me animar, mas desta vez não deu certo.
Hoje na aula de história, derramei um balde de lágrimas.
Prof Lia: Gabi vá ao banheiro para lavar esse rosto cheio de lágrimas.
Após sair, ouvi uma menina dizer que eu estava fazendo drama.
Pedro percebeu que eu estava triste, então resolveu me dar uma rosa feita com todo carinho e de coração.
Pedro: Gabi, fiz essa rosa pra você, sei que é de papel, mas fiz com todo carinho.
Eu: obrigada pela rosa, não tem problema se é de papel ou não, o importante é a sua intenção.
Nos ficamos se olhando em longo tempo, até que seu humor e seu carinho, fizeram com que eu me alegrasse.
Antes de ir pra casa, Pedro me deu um forte abraço e disse que eu sou muito importante para ele.
No caminho de casa fui conversando com minhas amigas.
Mel: nossa Gabi, você tá muito diferente quando chegou na escola
Eu: como assim?
Mel: você chegou triste e veio em bora feliz.
Vit: qual foi o motivo dessa mudança?
Eu: o humor e o carinho de Pedro.
Mostrei a elas a rosa de papel feita por Pedro.
Aos poucos meu humor foi voltando ao normal. Estava muito cansada, fui dormi cedo e pensando no meu primeiro dia de aula, até hoje.

A ilusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora