1 - Eu vou acompanhar

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       Durante as duas primeiras semanas após ter retornado do Oriente Médio Lalisa Manoban genuinamente não se importava com o jeito como sua família se preocupava com ela

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       Durante as duas primeiras semanas após ter retornado do Oriente Médio Lalisa Manoban genuinamente não se importava com o jeito como sua família se preocupava com ela. Houve uma série de churrasco de boas vindas no pequeno quintal da casa geminada onde ela havia crescido, houve até mesmo jantares maiores no restaurante da família que havia sido uma segunda casa enquanto cresci.

    Foi arrastada para casamentos da família pela mãe e para a cozinha do restaurante pelo pai. Teve bebês molhados e pegajosos colocados em seu colo pelas suas cunhadas e foi coberta de cerveja pelos os irmãos, que queriam saber detalhes de tudo o que ela havia visto e feito enquanto servia em outro continente. E ela beberá várias rodadas de drinques erguidos em brindes a ela por quase estranhos que o tendo elogiado. Devidamente como uma patriota, queriam ir além e discutir a política da bagunça toda.

   E foi ai que ela colocou limites. Não queria conversar a respeito. Após 7 anos na corporação, vários deles na ativa no Iraque estava cansada. Não queria reviver as batalhas, feridas ou dias de glória, nem mesmo com os irmãos e certamente não justificaria sua escolha em se alistar às forças armadas a pessoas que nunca nem mesmo conhecia.

   Aos 18 anos, recém-saida do Ensino Médio sem qualquer interesse na universidade e muito menos nos negócios da família, se alistar na exército parecia um jeito legal de passar alguns anos.

  Que rebelde idiota ela foi, estupida, despreparada e imatura. Ela rapidamente aprendeu... E amadureceu. E ao mesmo tempo em que não se arrependia dos anos passados servindo seu país, algumas vezes desejava poder voltar no tempo para socar aquela garota de 18 anos e acordá-la para a realidade que iria enfrentar por capricho da rebeldia. Realidade como esta: voltar pra casa, para um mundo que ela não reconhecia. Para uma família que há muito optara por seguir a vida sem ela.

— Tudo certo com você? – perguntou seu irmão gêmeo, Bambam que estava sentado diante dela em um banco no bar bebendo uma cerveja. Todos os irmãos tinham um hábito de parar no restaurante da família depois do trabalho algumas vezes por semana.

Estou bem.

— Sentindo o Tom yum kung correr em suas veias outra vez? – disse e Lisa como era chamada riu.

 Você acha que o papa ao menos percebeu que existem outros tipos de comida?

 Bambam balançou a cabeça. Esticando a mão para a cesta de pães, serviu-se de um pedaço de pão.

 Você acha mesmo que mamãe já tentou cozinhar para ele outro tipo de comida?

— Bem pensado. – os pais combinavam bem em sua certeza de que qualquer outra comida além da tailandesa era imprópria para consumo.

Ela ainda esta reclamando porque você não vai voltar pra casa?

   Assentindo, Lisa pegou um pedaço de pão para si. Pelo seu murmúrio, ela não trocaria a comida do pai por nada... Especialmente o bandejão interminável que ela tinha que tolerar no serviço militar.

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